A Punição

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* * * Santuário de Atena – Arredores de Atenas, Grécia * * *



Casa do Grande Mestre, Quarto de Atena

Encurralada entre uma parede atrás de mim e com outra encostada à minha frente, formada por 1,88m de músculos definidos.Saga estava tão excitado quanto eu, era impossível não sentir sua ereção dura como pedra! Segurou firmemente o meu rosto e me olhava querendo respostas que eu não tinha. Com raiva, porém falando baixo, me perguntou:

(Saga) – Por que você faz isso comigo, Atena?


O problema era que esse homem lindo e excitado estava, na mesma proporção, indignado e se sentindo injustiçado por mim! E essa batalha gerava oscilações drásticas nele, de fúria, tristeza, raiva, desejo e calmaria.
O que eu poderia fazer? Torcia para que o seu desejo falasse mais alto! Saga era imprevisível! E, no momento, ele era o juiz, só esperava ser absolvida ao invés de condenada. Eu não queria pender a balança para nenhum dos lados, queria que ele escolhesse, afinal, era ele quem estava me julgando.
Olhava e passava o seu polegar na minha boca, me fazendo mirar diretamente nos seus lábios. Minha respiração estava acelerada... Aproximou tanto os seus lábios dos meus que sua boca roçou na minha quando falou – pura provocação!
(Saga) – Atena... o que eu faço com você?
Sua mão deslizou dos meus lábios para o vestido. Desenhando as curvas do meu corpo, ele fechou os olhos e suspirou e, com um puxão, arrancou minha roupa e a arremessou para longe, me deixando encostada na parede somente de calcinha.
Se afastando uns dois passos, me olhou de cima a baixo. Vi sua pupila dilatando, fazendo-me sentir como uma presa.
(Saga) – Por quê? Por que quer me privar de tudo isso, Atena?
Saga, tirou sua blusa preta e eu não tive como não suspirar, que visão maravilhosa dos músculos trabalhando e da camisa passando pelos longos cabelos azuis e sendo jogada para junto do meu vestido – ele era perfeito!
Ele voltou a se aproximar de mim e sentiu meus seios em sua pele exposta, gemi com o toque. Segurou o meu rosto com uma das mãos, me olhou nos olhos e balançou a cabeça, não acreditando no que via neles. E ficou confuso e com raiva!
(Saga) – É inacreditável, Atena! Olha o jeito que você está me olhando! Você quer isso tanto quanto eu, droga! Mas por que não me chamou, então?
Me olhou buscando a resposta desta infeliz pergunta.
(Saga) – Hrum, você não entende, não é? Eu preferiria mil vezes ver o medo, o desprezo, a enxergar o desejo nos seus olhos... Pelo menos eu saberia que todas as noites em que me atormentou nunca aconteceriam... E aquelas malditas palavras que você me disse, viraram fantasmas à noite, me fazendo perder a sanidade... Eu me lembro de cada uma delas, proferidas nesta sala.
Me olhou e continuou falando:
(Saga) – Hum, quando você listava os itens do meu futuro sucessor...
Merda! Todas as minhas palavras ditas a ele seriam usadas contra mim neste tribunal.
(Saga) – Me disse que seu "novo candidato" tinha que ser forte, porque você sonhou com nós dois em diversas posições e que, para executá-las, precisava de força... Lembra-se?
Saga colocou suas mãos na minha bunda e me levantou, me encaixando nos seus quadris, e me colocou em cima da sua ereção dura sob a calça! Seus braços fortes me seguravam sem o menor esforço! Me subia e descia, me fazendo gemer com a fricção deliciosa.
(Saga) – Gosto dessa posição porque não precisa de cama! Vê? Consigo facilmente subir e descer com você.
E continuou:
(Saga) – De acordo com você, ele teria que ter uma boca apetitosa, pois você imaginava a minha boca fazendo maravilhas pelo seu corpo... Lembra-se disso?
Eu só conseguia olhar para aquela boca que agora estava pertinho de mim.
(Saga) – Quer saber o que ela faz de verdade, Atena?
Eu nem sabia o que responder, tinha receio, não sei se existia uma resposta certa ou errada e eu não queria colocar tudo a perder! Poder provar dessa boca era o que eu mais queria! Apenas mordi meu lábio inferior como resposta.
Saga passou o seu polegar para liberar o meu pobre lábio, que sofria entre os meus dentes.
(Saga) – Vou entender isso como um "sim"...
Apoiando as minhas costas na parede e me fazendo cruzar minhas pernas nas suas costas, Saga me deu o beijo mais gostoso da minha vida! Ele me beijava com vontade, com calma para que eu pudesse saborear seu gosto, me embriagando e sentindo sua língua deslizando sobre a minha! Seus lábios macios deslizando sobre os meus... uma delícia! Me sentia como se estivesse no deserto há dias e me oferecessem água.
Meu corpo inteiro se eletrificou com o contato dele, meu coração bombeava como um louco! Eu o puxava para conseguir mais desse beijo que tanto havia esperado, movia meus quadris para gerar o atrito delicioso sobre a sua calça! Conseguiria chegar facilmente ao clímax! Eu pulsava quando ele desgrudou nossos lábios, eu queria mais, muito mais, lambi os meus lábios tentando sentir mais do seu gosto. Eu estava ofegante!
Me olhou com ar de satisfação pelo o estado em que deixou o meu corpo.
(Saga) – Quer que eu continue, Atena?
Se eu conseguisse responder seria um "por favor, continue", mas ele já sabia dessa resposta.
Saga me desceu e me virou tão rápido que nem eu sei como fiquei de costas para ele, parando de frente para a parede, com as duas mãos apoiadas nela. Senti sua mão deslizando sobre a minha nuca e fechando os dedos sobre o meu cabelo, fez uma leve pressão e me puxou inclinando minha cabeça para trás. Com meu pescoço exposto, ele me beijou, fazendo meu corpo todo se arrepiar. Segurando os meus quadris, encostou sua ereção dura na minha bunda, passou a sua mão pelos meus seios e gemi ao seu toque. Ele suspirou, sua mão desceu para a minha barriga e parou em cima da calcinha.
(Saga) – Você é perfeita! Por que queria me privar de você? Eu não sou bom o suficiente para você?
E em um puxão, minha calcinha foi arrancada e jogada ao chão. Deslizando a mão entre as minhas pernas, Saga escorregou não um, mas dois dedos dentro de mim. Minha nossa! Gemi seu nome na hora, senti uma carga elétrica correndo pelo corpo e se acumulando para formar a já tão familiarizada explosão.
(Saga) – Porque para mim, o seu corpo me diz que está mais que pronta para me receber, Atena!
Retirando seus dedos de dentro de mim, gemi com a sua ausência, meu corpo exigia o contato, implorava por ele dentro de mim, eu latejava. Saga estava me enlouquecendo e nem estava nu! Eu ofegava quando ele me virou de frente para ele, apoiei minhas mãos em seu peitoral, que subia e descia rapidamente. Me segurando pelos braços, seus olhos me analisaram com ar de vitória.
(Saga) – Agora você entende como eu me sinto todas as noites, Atena? Meu corpo não me deixa dormir! Fico excitado demais por sua causa, relembro essas malditas palavras, que tanto servem para o meu alívio quanto para minha tortura! E eu contei cada noite em que meu corpo ficou febril exigindo um alivio que VOCÊ podia me proporcionar.
Agarrando o meu rosto com uma mão, me olhou com chamas nos olhos de raiva:
(Saga) – E, o que eu não aceito, é que VOCÊ também me QUER e ainda assim me deixou nesse INFERNO! POR QUÊ?
Saga deu um soco na parede.
(Saga) – Percebe como é frustrante?
Saga se aproximou de mim novamente.
(Saga) – Seu corpo precisa de alívio, assim como o meu! EU tenho o que você precisa! VOCÊ tem o que eu preciso! E você sabe que eu a quero...
Saga alisou sua ereção sobre a calça preta.
(Saga) – Sabe qual é a minha vontade agora, Atena?
Me puxou pelos braços fazendo meu corpo colar no dele.
(Saga) – A minha vontade agora é de te colocar de quatro naquele trono e te foder até você implorar para eu parar! Ouvir você gemer o MEU NOME a cada estocada forte, para todos ouvirem o que eu estou fazendo contigo nesta sala! Principalmente, para você não se esquecer de que é de MIM, Saga de Gêmeos, que o seu corpo está exigindo alívio! E não de um moleque que não saberia o que fazer com tudo isso!
Pelos deuses! E era exatamente o que eu queria dele!
(Saga) – Mas sabe qual é o problema, Atena? O problema é que isso é exatamente o que você quer agora... e não é justo que somente EU passe esse inferno.
Se afastou de mim e vestiu a sua blusa preta.
(Saga) – Agora é a sua vez de sentir um pouco do que eu vivo diariamente por SUA causa! E sim, eu estou tão cheio de tesão quanto você! A diferença é que já estou acostumando a me virar sozinho!
Pegando o meu vestido do chão, voltou a ficar de frente para mim e disse:
(Saga) – Aquele imbecil não vai tocar em você! Se eu pegar aquele idiota perto de você de novo eu o mato! É a MIM, A MIM, que o seu corpo quer, não aquele moleque!
E me entregou o vestido e, dando as costas, vi o Saga saindo pela porta da Sala do Grande Mestre.
Fui condenada!



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O Cálice do Desejo e a Trindade Dourada - 1ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora