As Medidas - Parte 2

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* * * Santuário de Atena – Arredores de Atenas, Grécia * * *


Casa do Grande Mestre, Escritório


Milo tirou sua camisa regata preta e visualizei em câmera lenta os músculos dos braços, do peitoral, da barriga tanquinho, trabalhando para tirarem a camisa, que logo passou pelos cabelos úmidos, que agora estavam na cor azul-marinho. Ele tinha um corpo levemente bronzeado, que dava um ar de pura sensualidade em contraste com os olhos claros e os dentes brancos como a neve.


Fiquei olhando para o Cavaleiro de Escorpião, com seus 1,85 de pura gostosura, desde os cabelos repicados, os olhos sedutores azul-esverdeados que me olhavam, o nariz afilado, até a boca com a aquele sorrisinho puxado... Sexy demais! Os braços e peitoral fortes, barriga definida, longas pernas e o cheiro maravilhoso de baunilha, rosa e canela. Tudo nele era um convite para se deliciar!
Tentando fazer o meu trabalho, fiquei na ponta dos pés e passei a fita no pescoço do Milo e, puxando-o devagar, o aproximei de mim. Olhei para aqueles lábios, dei um selinho em sua boca e lambi meus lábios em seguida. Mirei naqueles olhos azul-esverdeados, que estavam confusos com a minha atitude.
Sorri, olhei a numeração na fita e passei para o Afrodite.
Aproveitando a proximidade de nossos rostos, cheguei perto do seu ouvido e disse sussurrando:
(Atena) – Milo, não faz ideia do quanto estou me segurando para não te devorar inteiro, aqui nesta sala, agora!
Mordisquei sua orelha. Ouvi uma respiração pesada em meu ouvido e a voz sussurrada dele:
(Milo) – Atena... Não faz isso comigo...
Me afastei e olhei nos olhos de quem me atormentava por tanto tempo. Baixei os olhos para sua boca e mordi meu lábio inferior. Milo viu o gesto e passou a mão pelos cabelos úmidos. Me disse baixinho:
(Milo) – Atena... vai me deixar excitado aqui na sala e, desta vez, não estou com armadura para disfarçar, o Afrodite está aqui!
Peguei a fita métrica e fui tirar a medida do tórax bronzeado, fazia questão de chegar perto demais, é claro.
Dei a volta para medir suas costas, passei a mão devagar tirando os cabelos úmidos, curtindo a sensação da minha mão em sua pele lisa, encostei o nariz em suas costas e inalei o perfume maravilhoso dele, fazendo Milo suspirar. Coloquei a fita nas costas e passei a numeração.
Fiz o mesmo com os braços e o punho.
Encostando meus seios abaixo do seu peitoral, que subia e descia com a respiração pesada, aproximei meu nariz da sua pele e inalei novamente o perfume que estava me inebriando, peguei a fita e, contornando pelas costas, a puxei para frente para medir sua cintura.
Me curvando para tirar as medidas da perna, deixei a vista livre dos meus seios para o Milo. Deslizei a fita pelas suas pernas, fui medir o comprimento e escorregava o meu dedo pelo caminho. Ouvi-o sussurrando:
(Milo) – Pelos deuses, Atena...
Me levantando do chão, observei que os lindos olhos azul-esverdeados estavam dando lugar ao negro da pupila. Em pé novamente e de frente, encostei meus seios em sua barriga e com uma mão por trás tentando pegar a fita da outra mão, escorregando o meu dedo sobre o bumbum durinho, passei a fita para frente sobre o volume que senti em meus dedos. Ele respirou fundo, olhei a numeração. Falando baixinho e sussurrando, ele me disse:
(Milo) – Atena, por que está me torturando assim?
Colocando a fita na frente, deslizando os dedos pelo volume das suas calças e a pegando por trás, puxei a fita, olhei a medida e passei a numeração.
Com a minha missão cumprida, encarei os seus olhos negros que me olhavam cheios de desejo e, lentamente, tirei o meu vestido, que caiu formando uma bola branca no chão, me deixando apenas de sutiã e calcinha.
Milo me olhou chocado com o que fiz e, me observando da cabeça aos pés, mordeu os lábios e disse baixinho:
(Milo) – Pelos deuses, você é muito linda...
Adorava ouvir a voz dele, me excitava só em ouvi-lo.
Mostrei-lhe a fita e entreguei a ele.
(Atena) – Sua vez, Milo, preciso que tire as minhas medidas e as fale para o Afrodite!
Sorriu, com aquele sorriso puxado sexy:
(Milo) – Com muito prazer, Atena!
(Afrodite) – Pelos deuses, vocês dois! Eu preciso de água!
Afrodite se levantou, encheu seu copo e bebeu tudo de uma vez! Voltando a se sentar atrás da mesa, respirou fundo.
(Afrodite) – Ok, vamos lá, Milo. Preciso que tire a medida do tórax, você passará a fita por cima dos seios, cuidado para ela não escorregar nas costas.
Seguindo as instruções, contornou a fita pelas minhas costas e a passou pela frente, roçando seus dedos nos bicos dos mamilos. Suspirei com o contato, estava provando do meu próprio veneno! Encostando seus lábios no meu ouvido, me disse ofegante:
(Milo) – Agora entende o que estava fazendo comigo? Vou te deixar tão excitada quanto eu estou agora!
Ele me deu uma mordida em minha orelha direita que fez todo o meu corpo arrepiar. Me olhou nos olhos com ar de travessura, eu estava encrencada!
(Afrodite) – Ótimo, preciso que tire a medida do busto, você passará a fita no meio dos seios, agora.
Tocando novamente nos meus seios, me fez suspirar. E suspirando junto comigo, disse:
(Milo) – Ah, Atena, estou adorando isso!
(Afrodite) – Certo, agora a medida da separação do busto. É a distância entre um mamilo e o outro.
Posicionando a fita e roçando os dedos nos mamilos, mediu o espaço. Minha respiração estava ofegante. Falando arrastado no meu ouvido, disse:
(Milo) – Só tem um problema, te ver assim excitada está me matando de tesão, Linda!
Passando a fita no meu pescoço e me aproximando de seu rosto, ele olhou a medida e passou a Afrodite.
Ainda com a fita presa no meu pescoço, olhou para os meus lábios e disse:
(Milo) – Quando você fez isso comigo, o mínimo que deveria ter feito era ter me beijado... direito!
Milo me puxou para um beijo delicioso e quente! Se tivesse a menor chance de não estar excitada, esse beijo derreteria uma geleira! E eu achando que tinha torturado o Milo, isso sim era tortura! Uma muito doce, é claro!
Desconectando nosso beijo, que me deixou desnorteada, me olhou nos olhos e sorriu malicioso:
(Milo) – São esses olhos que eu queria ver, Atena! Negros como a noite!
Meu nível de tesão chegou a cem por cento.
(Afrodite) – Eu ainda estou aqui!
(Milo) – Me desculpe, Afrodite, do que mais você precisa?
A voz de Milo estava rouca, o que não me ajudou em nada no aquecimento do meu corpo! Eu tinha que lembrar de como se respirava!
(Afrodite) – Preciso, para terminar, das medidas dos braços, ombros, punho, costas, cintura, quadril, perna e tornozelo.
Milo começou pelos ombros, braço e punho.
Deu a volta, tirou meus cabelos das costas, encostou seu nariz em meu pescoço e o mordiscou, gerando mais arrepios e suspiros. Colocando a fita nas minhas costas, tirou as medidas. Voltando para frente, passou a fita pela minha cintura e a mediu.
Abaixou, descendo a fita pela minha perna, conferiu a numeração e a repassou. Ainda de joelhos no chão, colocou meu pé esquerdo em cima da sua coxa direita, me deixando com o ângulo aberto para a minha calcinha, que ele fez questão de olhar e sorriu. Colocou a fita no meu tornozelo e passou a numeração para o Afrodite.
Para tirar a medida dos quadris, ainda abaixado, sentou nos seus pés, deixando o rosto na altura da minha virilha, passou a fita por trás, passando pelo bumbum, onde seus dedos deslizavam, e parou a fita em cima da pélvis. Olhando o número, disse para o Afrodite.
Milo, na mesma posição, e me olhando com os olhos negros, arremessou a fita métrica para longe.
(Milo) – Tchau, Afrodite!
Afrodite pegou as anotações, juntou-as e saiu fechando a porta da sala.
A sala deveria estar a uns cinquenta graus!
Pelos deuses, tenho que pegar aulas de como torturar alguém decentemente!
Milo se aproximou e colocou o nariz na minha calcinha. Com a voz rouca, me disse:
(Milo) – Que cheiro maravilhoso você tem, Atena!
Não satisfeito, deslizou sua língua por toda a região sensível por cima da calcinha, a deixando mais molhada do que já estava! Com sua voz maravilhosamente rouca me disse:
(Milo) – Deliciosa...
Meu cosmo serpenteou como um louco! Meu sangue era pura corrente elétrica! E quente, eu estava muito quente! Como eu ainda estava em pé era um mistério!
Milo subiu, deslizando o seu nariz pelo caminho até chegar ao meu rosto. Com muita dificuldade, eu disse:
(Atena) – Quem torturou quem aqui?
Me olhando nos olhos, com os olhos negros, sorriu com cara de atrevimento.
(Milo) – Prometo que vou te recompensar por essa tortura que te causei, Atena!
Me puxando para outro beijo, escandalosamente excitante, Milo foi tirando meu sutiã e, quando conseguiu tirá-lo, arremessou-o para longe e foi dar atenção a cada um dos meus seios. Gemi quando senti o contato da sua boca quente nos meus mamilos. Ele colocou a mão na lateral da calcinha retirando-a e a jogando para longe. Milo olhou para todo o meu corpo nu.
(Milo) – Você é maravilhosa, Atena!
Me encostando na mesa e colocando minhas mãos em cima dela para me apoiar, Milo me olhou nos olhos e sorrindo com aquele sorriso sexy, me disse:
(Milo) – Vou me redimir agora, tá?
Me beijando mais uma vez e esfregando sua ereção na minha barriga, estava tirando o restante do fôlego que me restava. Beijando a minha boca, soltou os meus lábios inferiores que ele havia puxado, foi para o meu pescoço e eu o observei seguir uma trilha de beijos, passando pelos meus seios, que já estavam terrivelmente sensíveis, pela minha barriga e, abaixando novamente de joelhos, me olhou com olhos de puro desejo, colocou a minha perna direita em cima do seu ombro esquerdo e deslizou a sua língua por toda a minha entrada. Eu estava latejando! Milo movimentava sua língua e sua boca me levando a loucura!
Que boca era aquela?! Gemi seu nome várias vezes e meu corpo estava se preparando para a explosão inevitável que se formava, joguei a cabeça para trás e explodi quando Milo passou a língua novamente pelos feixes de nervos sensíveis. Todo meu corpo descarregou e uma corrente elétrica me percorreu da cabeça aos pés.
(Milo) – Você fica ainda mais linda quando goza!
Ainda com a respiração extremamente falha, o vi tirar a calça. Ele não usava cueca, ficou nu e tive a visão maravilhosa da masculinidade do Milo, ele era perfeito! Ele tinha tatuado, acima da virilha, um lindo escorpião negro! Essa tatuagem só o deixou mais sexy, se é que isso era possível! Ele era a própria imagem do sexo encarnado! Se aproximando da minha entrada, deslizou seu membro duro para cima e para baixo, me fazendo ter uma pequena descarga elétrica novamente.
(Milo) – Estou louco pra sentir o meu pau dentro de você, minha deusa!
Eu estava toda sensível, o mínimo toque fazia meu corpo reagir imediatamente. Então, Milo se posicionou na entrada, foi introduzindo aos poucos sua ereção e eu me deliciava com cada centímetro dentro de mim. Gemi seu nome:
(Atena) – Milo...
(Milo) – Puta merda! Como você é gostosa!
Ainda colocando mais fundo, eu me perdia com todas as sensações das minhas terminações nervosas, ouriçadas pela invasão gostosa dele. Quando chegou ao topo, gememos em uníssono. Meu corpo, sem eu pensar que fosse possível, estava iniciando o acúmulo maravilhoso de energia novamente. Ofegante, perguntei:
(Atena) – O que você está fazendo comigo, Milo?
(Milo) – Nem a metade do efeito que você causa em mim, minha deusa!
E Milo iniciou a sua saída e entrada, deslizando todo aquele maravilhoso e grosso membro dentro de mim. Conforme o impacto das penetrações aumentava, mais energia eu acumulava, para descarregar novamente por todo o corpo. Sentindo a proximidade da explosão, eu gemia o seu nome. Me olhando nos olhos, disse rouco enquanto aumentava a intensidade e diminuía os intervalos:
(Milo) – Isso, goza de novo pra mim, Linda!
Como uma ordem a ser cumprida, meu corpo imediatamente descarregou toda a energia acumulada, a ponto de ter espasmos e, com isso, pressionava seu membro dentro de mim.
(Milo) – Isso... me aperta... me faz gozar com você... isso... Caraaalho! Que delícia!
Dando um gemido maravilhoso, ele jogou a cabeça para trás e se derramou dentro de mim.
Meu corpo todo pesava, parecia estar sem ossos para segurar as estruturas.
Olhando para mim, ofegante, me disse:
(Milo) – Pelos deuses... você é deliciosa demais!
Tentando juntar algum fôlego, respondi:
(Atena) – Milo ... você é ... mais gostoso ... do que eu ... pude imaginar!
Com aquele sorriso sexy, me perguntou:
(Milo) – Então, me redimi com você, Linda?
(Atena) – Sim, e com muito louvor, Milo.



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O Cálice do Desejo e a Trindade Dourada - 1ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora