Love & Chaos.

My Immortal.

Oiiii meus amores, mais um cap para vocês, espero que gostem. Bjss boa Leitura.

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O dia parecia que não passava, o funeral da professora aconteceu cedo, vários familiares dela estavam lá, e eu comprimentei quase todos, alguns me conheciam por ela falar de mim, isso me deixava pior, lembrando que por minha causa, ela havia morrido...

-Ainda acha que é o culpado? - diz Rafael.

Rafael está no quarto deitado comigo, ele tinha pedido ao meu pai, se ele poderia ficar comigo nesse dias difíceis. Mas meu pai disse não e só liberou ele hoje. Meu pai havia me deixado en quarentena na casa da minha avó, que também sofria com o luto junto com os outros professores.

-Não vai me responder? - diz Rafael na forma de lobo.

Suas patas estão todas apoiadas ao meu laso, suas penas estão sobre as minhas, seu fucinho está bem próximo ao meu rosto. Toda vez que eu virava a cara, ele dava uma leve lambida e fazia eu o encarar novamente. Antes de sair mais algumas lágrimas, eu volto a apertar o pelo de Rafael para me segurar...

-Eu prefiro que você chore em vez de apertar meu pelo.

-Como... - perguntei baixo e encarando aqueles olhos vermelhos que mais parecia rubis.

-Desculpe anjo, mas é que você está apertando com força e isso está machucando - eu o encarei, meus olhos então começaram a lacrimejar - tudo bem - ele suspira - sei que está tentando ter forças - diz ele mudando de posição e deitando ao meu lado. Essa forma dos Alphas é melhor do que a dos ômegas que só têm a forma de um animal... Rafael parece a Fera do filme a Bela e a Fera.

Logo sinto um leve sono chegando, fui fechando meus olhos aos poucos, vou encostando meu rosto no abdômen dele, eu tinha alergia a pelo, mas nunca dei importância.

...

Depois de ter cochilado um pouco, acordei como se alguém estivesse me chamando, e isso era estranho.

Levantei minha cabeça, Rafael dormia, eu não queria acorda-lo.

Olhei ao lado e vi no criado mudo uma rosa branca, uma das minhas preferidas.

Havia um bilhete ao lado da rosa, escrito "Vá até o jardim botânico da cidade".

Não sei quem deixou esse bilhete, mas a letra me parece familiar.

Olho para o lado de fora da jalena do meu quarto e o sol estava se pondo. Sai da cama lentamente, vou até o meu armário e pego algumas roupas minhas, as que sobraram, já que as outras estão espalhadas pelo mundo a fora.

Vesti uma blusa de manga longa cor beje, peguei uma calda jeans de tom azul escuro e vesti, por sorte estava lá, um sobre tudo de cor preta, peguei meu tênis e sai de mansinho. Usandi feitiço do silêncio logo em seguida.

...

Que trabalho me deu para chegar até aqui, pode ser uma bela armadilha para mim, mas ninguém deixaria uma rosa branca e uma carta sem ao menos alguém da casa perseber. Assim que o táxi me deixou, esperei ele sair, logo vejo que o grande portão de ferro está trancado. Mas isso não é um problema.

Logo congelo o cadeado e as correntes. Não demora muito, ele dilata e se rompe com isso. Pronto, caminho aberto.

-Então você já pensou no que fazer? - disse uma voz de criança.

Levo um susto com isso, encaro tudo ao redor tentando achar o dono daquela voz, mas nada.

-Eu estou aqui - disse uma ninfa aparecendo na minha frente e rindo com o meu susto.