Nem tudo é o que parece

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A porta abriu-se...

Vejo uma mulher toda vestida de preto com uma pistola na mão e, não consigo evitar pensar que é a polícia que finalmente me veio resgatar.

A mulher de cabelos escuros estende a sua mão e eu agarro nela sem fazer perguntas. Levanto-me e ela ampara-me para não cair de tão magra que estava.
Passamos por um corredor escuro e vejo o homem que eu mais desprezava deitada no chão, inconsciente.

Não consigo evitar e pergunto :

- Onde está o Peter? O que lhe fizeste?

Ela não me responde.

A minha preocupação aumenta a cada segundo que passa e não posso evitar em pensar em todas as possibilidades do que lhe possa ter acontecido...

Passamos todos os corredores e entramos numa carrinha branca e ela começa a conduzir

-  Para onde me levas?

- Quem és tu?

- Quem eu sou não é importante , estás a salvo.

Acabo por adormecer.

Acordo sem perceber bem o que se tinha passado mas neste momento tenho mais em que pensar, especialmente no meu pai !
Espero que me estejam a levar para o meu pai, tenho tantas saudades dele... Muitas vezes até me esquecia de passar tempo com ele mas, o que mais preciso neste momento é passar todos os segundos com ele...

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Já era de noite e não sei como já estou deitada numa cama dentro de um quarto com uma decoração muito moderna, demasiado impessoal.

Penso que de tão fraca que estou devo ter acabado por desmaiar já que acordo com uma agulha no meu braço com soro a entrar pelas minhas veias.

Penso mais uma vez quem pode ser esta mulher tão fria e estranha para mim... Não sei se devo ou não preocupar-me, não sei se estou em segurança...

Olho em volta e vejo uma câmara de vigilância mesmo na minha direção e deixei de me conseguir mexer, a câmara estava exatamente apontada para mim o que significa que alguém me está a observar, o que me assusta...

- Está aí alguém?... Pergunto

Não recebo resposta então decido levantar-me e arrancar a agulha que tinha na minha veia e o sangue escorre pelo meu braço enquanto a tiro.

Passado 1 minuto entra um homem com uma bata de médico vestida e diz :

- Porque tiraste o soro? Se está no teu braço é porque é necessário.

Mas que arrogância, penso para mim mesma.

- Sou o Dr. Smith e estou aqui para te ajudar, por isso deixa-me fazer o meu dever !

Afasto-me e tento esconder-me quando percebo que estou vestida apenas com uma bata de hospital.

- Ei, calma ! Só te quero ajudar...

- Não me toques, vai-te embora ! Grito

- O teu amigo não dá tanto trabalho !... Diz num sussurro

Aí o meu coração parou e só consegui pensar no Peter.

- O que disseste ?? Pergunto

- Nada, já disse demais... diz atrapalhado

- Deixa-me voltar a por-te o soro !

Concordo e penso que será um alvo fácil para tirar mais informações sobre este sítio e sobre o meu pai e Peter.

Passado uns minutos ele vai-se embora e eu começo a preparar táticas para lhe tirar informações.

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⏰ Última atualização: May 25, 2019 ⏰

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