Capítulo 7- Hikari, a nova amiga

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● No dia seguinte ●

No dormitório da Fairy Tail, havia uma sala, onde normalmente as garotas passavam quando não iam a guilda.

E, Lucy estava sentada em uma das poltronas, enquanto observava calmamente o dia lá fora, através do vitrô da janela maior.

A mesma havia novamente dormido no quarto de Erza, dessa vez, a mesma estava tranquila e lia um livro, e ao seu lado em uma das mesinhas, uma xícara de café.

A garota estava tão entretida que nem se deu conta quando abriram a porta, e a fecharam.

- Lucy...?- Uma voz feminina e surpresa soou.

A loira parou de ler e olhou em direção a porta, vendo uma azulada parada na porta estática.

- Levy...?- A loira sussurrou deixando o livro de lado e se levantando.

Lucy não entendeu, mas quando viu, Levy já estava a abraçando fortemente com lágrimas escorrendo de seus olhos.

- E-Eu pensei que tinhamos te p-perdido...- Levy falava em uma voz embargada.

A loira negou e a abraçou de volta, sentindo seus olhos umedecerem.

- E-Eu...- Lucy sussurrou sentindo lágrimas caindo.- Não vão me perder nunca, Levy...Afinal...Eu sou uma fada também.

Levy sorriu com as palavras e se afastou, limpando as lágrimas. Olhando a amiga com um olhar gentil, embora ainda temeroso.

- Lucy...Mas, e sua mãe...? Layla-sama...?- Levy perguntou em um tom preocupado, e Lucy suspirou, a fazendo se sentar em uma poltrona de frente para a mesma.

Lucy pegou seu café e o encarou por alguns instantes.

- Minha Okaa-san...Ela estava doente há alguns meses, e nos últimos momentos, meu Otou-san pediu que me trouxessem.- Lucy passou a contar enquanto um olhar triste surgia.- Eu cheguei lá e...Tive alguns momentos com ela, mas...

A garota travou enquanto um olhar vazio surgiu.

- Lu-chan...?- Levy perguntou em um tom preocupado enquanto colocava uma de suas mãos em cima das mãos da loira.

- E-Ela se foi na minha frente...- Lucy contou em um tom baixo e trêmulo.

Levy arregalou os olhos ao escutar a garota, e então, cuidadosamente, retirou a xícara da mão de Lucy. E a abraçou carinhosamente, a loira somente se sentiu segura, e então, se permitiu chorar.

E alí, elas ficaram. Em silêncio, mas Levy consolando a loira.

(...)

Erza novamente entrava no quarto de Mira, porém, estranhou o quarto estar arrumado, e a garota estar olhando o espelho, ajeitando seu cabelo.

- Mira...?- Erza a chamou em um tom confuso.

A albina a olhou com um sorriso gentil.

- Bom dia, Erza.- Mira falou em um tom gentil, enquanto se virava para a ruiva.

Erza a encarou temerosa, o fato da garota não ter acordado como sempre, com o cheiro de álcool e com o quarto totalmente bagunçado, ou então, trancada em um banheiro chorando como nunca.

A Dragon Slayer dos MaresOnde histórias criam vida. Descubra agora