Quem é ele?

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Point Of View Of Serena

Dois dias depois...

Eu realmente decidi que iria caminhar nessa manhã e o motivo dessa minha caminhada era o loirinho, o tal Justin! Por falar em Justin, as noites passadas foram realmente conturbadas em meus pensamentos. Ele estava lá, ele estava lá junto comigo e era como um déjà vu; era como se eu já tivesse vivido todos aqueles momentos, como se ele fizesse parte da minha vida.

— Sozinha dessa vez? — Viro assustada ao escutar uma voz atrás de mim.

— Que susto. — Digo. — Dessa vez sim! — Respondo sua pergunta.

— Podemos caminhar juntos? Eu preciso manter meu corpo em forma. — Olho ele de cima a baixo. Que corpo lindo.

— O que me garante que você não irá me matar? — Arqueio minha sobrancelha e o vejo dar risada.

— Não se preocupe, a última coisa que eu faria era te matar. — Responde ele sorrindo.

— Estou confiando em você, Justin. — Começo a caminhar enquanto ele me segue.

[...]

— Você se lembra de como ocorreu o acidente de carro? — Pergunta ele me fazendo respirar fundo.

— Não. — Respondo olhando para o chão. — Desde quando eu voltei do hospital há brancos em minhas memórias. Eu estava vendo os episódios do Reality Show que eu apareço e me dói não lembrar daqueles momentos, de não me lembrar da primeira tatuagem que eu fiz e dói me lembrar sobre uma pessoa. — Conto.

— Que pessoa? — Pergunta ele curioso.

— Em um dos episódios eu falo sobre um garoto, pelo o que entendi esse garoto me magoou e muito, mas eu ainda o amava. Eu gostaria tanto de me lembrar dele, dos momentos, de tudo! — Conto a ele. — E como aconteceu seu acidente de carro?

— Eu e uma garota decidimos viajar de carro e apenas pararmos quando sentíssemos vontade, mas infelizmente não foi isso que aconteceu. Nós sofremos o acidente de carro e agora eu tento fazer tudo certo. — Responde. — Eu a amava.

— Pela minha intuição feminina, eu sei que ela te amava também. — Pouso minha mão em seu rosto. — Ela te amava. — Sinto suas mãos tocar minha cintura.

Suas mãos me puxam para mais perto dele fazendo com que nossos corpos se toquem. Sua respiração bate contra o meu rosto, seu hálito cheirava a hortelã. Céus, ele é tão lindo.

— Acho que está na hora de irmos para a casa. — Me afasto.

— Tudo bem então. — Ele respira junta e me acompanha durante o caminho de volta.

[...]

— Quer entrar e comer algo? — Ele pergunta gentilmente.

— Qual a certeza de que você não me mataria enquanto eu estiver lá dentro? — Pergunto desconfiada.

— Andamos sozinhos e passamos próximos a uma mata, se eu quisesse te matar eu já tinha feito isto. — Responde.

— Tudo bem eu entrarei. — Me dou por vencida.

[...]

— Nunca imaginei que essa casa é tão grande. — Digo olhando ao redor.

— Você prefere cerveja ou vodca? — Grita da cozinha.

— Água! — Respondo com um tom que ele possa entender.

FuckBoy 1&2 Temporada / Em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora