Prólogo

166 18 10
                                    

Riverdale
2:30 da manhã
5/7 de 2018

Lá estava eu novamente no abraço de Toni chorando compusivamente, isso se tornou comum pra mim e pra ela após o suicídio de Jason, meu irmão havia ido embora, me deixou pra trás mas eu não o culpo, ele sempre aguentou tudo por nós dois, ele chorou por dentro enquanto eu chorava por fora, ele suportava mais do que eu, sempre lutando por sí mesmo e por mim que na época não sabia me defender – o que me frustra cada dia mais com minha culpa – segundo Nana Rose, ele não suportou, não queria me deixar mas não aguentava mais essa família, essa pressão e essa cidade.

Depois de sua partida eu fiquei sem chão e sem ninguém, isso foi o que eu achei, mas estava felizmente errada, eu tinha Betty, Verônica e depois de um tempo eu tinha também Toni. A quem eu sempre recorria nas crises que eu comecei a ter pouco tempo depois da minha tentativa de suicídio, a morena de mechas rosas sempre estava lá ela e se dispunha a sair do southside no meio das noites frias de Riverdale só pra me ajudar.

Eu sabia que não merecia ela então só agradecia a vida por me dar um anjo baixinho pra me acudir nessas horas. E aqui está ela mais uma vez fazendo isso, me abraçando como se o mundo fosse acabar enquanto eu estou em prantos. Ah querida Toni nada que eu faça na vida seria capaz de te agradecer o suficiente!
---
A noite havia acabado. Toni dormira aqui já que eu só cai no sono horas depois de sua chegada, sempre que eu ficava assim ela se voluntariava a me vigiar para que não tivesse pesadelos mesmo eu dizendo que ela também precisava dormir ao invés de se importar com minhas besteiras – que na verdade eram sonhos horríveis – a menor apenas negava dizendo que fazia isso pelo meu bem e que não a incomodava. E lá estavamos nós nos arrumando para rumarmos novamente em direção a Riverdale high, Toni sempre estava preparada, já tinha se trocado com a muda de roupa reserva que trazia na mochila enquanto eu escolhia qualquer coisa no closet, acabei optando por um suéter branco e preto listrado, uma calça jeans clara e um tênis de salto baixo – que eu quase não usava – com o cabelo solto. Ao sair do "pequeno" closet, encontrei Topaz maravilhosamente vestida em seu habitual conjunto de botas, jeans escuros e justos, uma camiseta ligeiramente maior que ela e a clássica jaqueta dos serpents, ouso dizer em voz baixa – Puta que pariu!
O que? Ela pergunta
Nada não respondo corando levemente mesmo que ela não tenha ouvido o elogio.
É melhor irmos agora, ou vamos nos atrasar. Digo e ela assente enquanto já estamos na direção da porta de Tistlehouse.
Vai de carro ou quer ir comigo na moto? Seria mais legal! Diz ela dando uma piscada singela na brincadeira.
Nossa Topaz quer tanto assim que eu te agarre? Falo rindo pela brincadeira de flerte que se tornou comum entre nós.
Eu nunca disse isso ruiva, você quem ta falando! Ela ri em seguida. Após um pequeno diálogo concordo em ir com ela na moto deixando claro que ela não deveria correr, mas como estamos falando de Toni Topaz é obvio que ela não me ouviu me fazendo dar alguns gritinhos de medo no trageto.
---

Olá humanos, eu tava pensando em começar a escrever uma fic, então fiz esse prólogozinho pra ver se ficava legal. Se vcs tiverem gostado me falem pq eu sempre quis escrever alguma coisa mas n vou escrever sem ngm pra ler, bjs até a próxima gente😘
Ps: o cap ficou meio pequeno então sinto muito

Sempre Vai Ser O Sweetwater Contra NósOnde histórias criam vida. Descubra agora