Jão – Doce
“Hoje eu acordei lembrando
Do que o amor já fez comigo
Eu não posso ser seu, oh”◖ෆ◗»»————««♡»»————««◖ෆ◗
Era uma manhã nublada, provavelmente iria chover novamente, me pergunto se iria vê-lo pedindo minha ajuda. Ri com esse meu pensamento e me levantei da cama para começar meu dia. Fui até o banheiro e tomei banho, preparei um café da manhã simples e ataquei antes de ir para a faculdade.
E como eu havia imaginado, o tempo se formou com chuviscos finos e que quase não molhava, então não me preocupei tanto em sair com o guarda-chuva, o que não foi pensado duas vezes antes de pôr os pés para fora do hotel, a chuva podia engrossar a qualquer momento. Por sorte cheguei na parada sem problema algum com a caminhada rápida, ainda bem que não choveu pra valer.
Era exatamente 07h da manhã e o ônibus ainda não havia aparecido, o que é um problema, pois esse é o horário que eu pego para chegar no instituto 07h40min. Passou-se quase meia hora e o ônibus ainda não tinha chegado. No ensino médio e em quase todos os lugares, era raro eu chegar pontualmente, mas venho tentando mudar esse meu mau hábito de uns tempos pra cá.
— Que droga! – Murmurei sem paciência e peguei meu celular para chamar um Uber.
Eu não queria gastar meu único dinheiro do lanche em uma corrida que custaria tudo que me restava, mas eu fiquei sem opções, alguma coisa deve ter acontecido com aquele ônibus.
— Tá brincando? – Revirei os olhos assim que vi o preço absurdo que estavam cobrando.
Assim que deixei meu celular de lado, desisti da ideia de chamar esse Uber, logo um carro preto esportivo — e bem lindo por sinal, começou a se aproximar lentamente e parou bem na frente da parada de ônibus. Isso me deixou nervoso, minha mãe sempre diz “Se um carro preto chegar perto de ti, corre!”. A janela aos pouco foi se abaixando, quando vi quem era, fiquei um pouco aliviado.
— Quer uma carona? – Perguntou Guilherme com aquele sorriso tímido. Já eu balancei a cabeça para sair dos meus devaneios.
— Não precisa Gui-lherme. – No momento que falei seu nome, minha voz travou de repente.
— Já são... – Pausou olhando para o relógio em seu pulso e depois voltou a olhar pra mim. — 20 pras 8, se eu não me engano, você disse que sua aula começa exatamente nesse horário.
Ele diz de forma óbvia com seu tom calmo, eu apenas concordei balançando a cabeça e quando ía dizer algo, ele continua.
— Vai Marcus, eu não mordo, a menos que você queira. – Disse rindo.
Isso me fez corar, mas o acompanhei rindo da sua graça e aceitei sua carona. Entrei no carro e ele sorriu, por minha vez acabei abaixando a cabeça meio envergonhado.
— Obrigado por me salvar mais uma vez. – Falei lembrando da sua atitude de ontem.
— De nada. – Deu a partida no carro. — Você se atrasou, por quê? – Perguntou interessado.
— Geralmente esse é o horário que eu pego o ônibus, mas ele simplesmente não apareceu, então você com seu carro super chique vieram no lugar dele. – Brinquei e ele assentiu com a cabeça.
— Então sou seu herói de cada dia? – Esboçou um sorriso lateral.
— Meio que você tá sendo. – Nos encaramos por alguns segundos e logo depois rimos.
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Juntos Para Sempre (Livro 1)
Romansa◖ෆ◗»»----««♡»»----««◖ෆ◗ 𝔍𝔲𝔫𝔱𝔬𝔰 𝔓𝔞𝔯𝔞 𝔖𝔢𝔪𝔭𝔯𝔢 ◖ෆ◗»»----««♡»»----««◖ෆ◗ ː⸙᪵᭢ ۪ٞ༚ 𝔖𝔦𝔫𝔬𝔭𝔰𝔢 ۪ٞ༚᭢⸙᪵ː Caminhando pelas ruas da cidade de São Paulo, Marcus esbarra em Guilherme e ambos se tornam amigos. Após a troca de mensagens entre...