Rats And Turncoats III

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Quando ele voltou para dentro, viu que quase ninguém olhava em sua direção. Não sem Jungkook ao seu lado. A localização do jovem foi bastante difícil, mas depois de um minuto de busca frenética, ele o viu na varanda com um pequeno grupo de seguidores, persistentes adereços. Taehyung subiu as escadas, mais uma vez tomando várias respirações profundas para parecer calmo enquanto caminhava ao longo do trecho da varanda. Jungkook o viu e por um segundo sua expressão pareceu surpresa antes de voltar ao seu sorriso profissional.

— Se você me der licença, há chamadas de negócios — disse Jungkook quando ele rapidamente se afastou deles e se moveu para alcançá-lo.

— Eu fiz — disse Taehyung, inclinando-se perto dele. — Assim como você pediu, Jungkook. O negócio foi negociado.

— ... Siga-me — disse Jungkook após um momento de pensamento.

Desceram as escadas e seguiram pelo rés-do-chão na direção dos banheiros. Taehyung seguiu atrás dele e entrou no banheiro masculino. Então ele estava sendo puxado pelo chão de azulejos em direção a um grande cubículo. Uma vez dentro, Jungkook fechou a porta e enfiou a trava com segurança.

— Diga-me — ele ordenou em voz baixa. — Detalhes agora.

— Ahn me deu dois nomes. Eu vou olhar para o primeiro e descobrir quem diabos ele está falando. O segundo...

— Quem é o primeiro? — Jungkook perguntou, concentrando-se na parte importante primeiro. Taehyung disse a ele o nome. Lee Yoochun. — Não o conheço, descubra e me informe. O segundo?

— Jungkook, eu sinto que eu deveria fazer alguma pesquisa primeiro. Só para ter certeza de que Ahn não estava mentindo para mim. Ele poderia ter mentido para se cobrir. Eu não quero relatar informações falsas no caso.

— ... OK — Jungkook disse depois de um momento de pensamento. — Diga-me como foi com Ahn. Eu gostaria de ter estado lá, mas eu tive que ficar aqui. Faça discursos de merda sobre crianças com câncer.

— Foi ... — Taehyung fez uma pausa e tentou resolver seus pensamentos. Jungkook perguntou-lhe como ele o havia matado. — Eu atirei nele. Na cabeça após a remoção. Eu não achei que seria assim. A cabeça dele ... explodiu. Foi uma bagunça.

Jungkook fez um barulho com isso, algo quase como um ronronar.

— Você sabe que eu amo bagunça. Quanta bagunça? E a remoção?

Taehyung estava mais do que certo de que Jungkook estava gostando muito disso. Sadisticamente assim.

— Remover os olhos não foi difícil. Eles ... quando apliquei pressão, eles se libertaram com muita facilidade. —  Jungkook estendeu a mão para segurar sua bochecha e ele murmurou sobre como seus olhos eram bonitos. Espero que não seja bonito o suficiente para ele querer que eles removam de seu crânio. — A língua estava um pouco mais dura. Escorregadia.

— Você podia sentir o pulso dele?

— ... Sim, na verdade eu podia — Taehyung respondeu, finalmente descobrindo qual era essa sensação. Ele não precisava ser instruído para explicar isso, ao contrário, ele apenas continuou. — Parecia uma palpitação, eu acho? Muito rápido e difícil e ...

— Porra — Jungkook amaldiçoou sem fôlego quando ele agarrou sua cintura e o puxou para perto.

Seus quadris se fecharam com força e o grito de surpresa que escapou dos lábios de Taehyung foi silenciado pela boca do homem mais jovem apertando a dele. Jungkook o beijou asperamente, com muita grosseria. Ele podia saborear champanhe em sua língua enquanto ele a forçava em sua boca, e suas mãos se moviam para agarrar sua bunda com o mesmo nível de aspereza. Ele tentou beijá-lo de volta, mas foi difícil fazê-lo. Jungkook interrompeu o contato para respirar fundo e beijou-o novamente, desta vez não tão rudemente. Taehyung tinha acabado de se ajustar à sua língua, para explorar sua boca com a sua própria, quando o jovem quebrou o contato.
— Merda, isso exige uma comemoração. — Jungkook se desembaraçou e enfiou os dedos dentro do paletó para alcançar o bolso interno. Depois de um desajeitado momentâneo, ele puxou algo de graça e Taehyung olhou para o objeto. Era um frasco de vidro, pequeno e fino. Havia uma tampa no topo e uma ligeira corrente presa a ela, e nessa corrente havia uma pequena colher de vidro. Um olhar mostrou-lhe exatamente o que era: cocaína. Ele nem precisava ver o pó branco dentro porque ele sabia que era, o frasco sozinho era a prova.

ʜᴏᴜsᴇ ᴏғ ᴄᴀʀᴅsOnde histórias criam vida. Descubra agora