ʜᴏᴜsᴇ ᴏғ ᴄᴀʀᴅs

Submachine Sodomy II

O carro parou no estacionamento e Jungkook virou a cabeça para olhar pela janela. O armazém ficava a apenas alguns metros de distância, um grande edifício feito de tijolo vermelho com venezianas de metal em vez de portas de entrada. Ao longo de todo o topo das paredes havia janelas que permitiam a entrada de luz, mas não havia janelas no andar térreo, é claro. Uma rápida olhada para o céu mostrou uma nublada cinza-aço, pesados ​​bancos de nuvens cobrindo-o de forma que apenas uma dica ocasional do céu branco era visível. Parecia um dia sombrio, miserável, mas estava longe disso. Hoje foi um ótimo dia para os negócios e, por dentro, sob uma leve ansiedade, Jungkook se sentiu fantástico pra caralho. Já fazia algum tempo que ele não sentia esse nível de entusiasmo desenfreado e ele sabia exatamente por que estava tão animado.

"Acho que uma tempestade está chegando" comentou ele em voz baixa, enquanto afastava os olhos da janela para olhar para o banco do motorista. "O que você acha, Yang?"

"Sim, Mestre Jeon, acho que esta noite vai chover. Talvez até uma tempestade." seu motorista respondeu, levantando os olhos para estudá-lo no espelho retrovisor.

"Mmm, como é adequado."

No estacionamento, Jungkook pôde ver vários outros carros, todos eles pretos brilhantes como alcatrão. O carro em questão que pertencia a Bae era o único Jaguar F Type estacionado no estacionamento, um carro elegante e aerodinâmico. Era uma verdadeira beleza, parecia quase vivo com aquelas curvas suaves e faróis tipo gatinho. Ele podia ver um enfeite de capô nele, um que certamente não era regulamentar. A figura cromada tinha o formato de uma pistola, feita sob medida e brilhando à luz do sol atual que rompia a espessa camada de nuvens. Muito... atraente. Jungkook correu os olhos pelo carro antes de enfiar a mão dentro do paletó para pegar o telefone. Ele o desbloqueou com o polegar e localizou o número do pai, segurando o dispositivo contra o ouvido. Houve uma série de tons de discagem e então seu pai respondeu-lhe com um “alô?”.

"Estou no armazém em Jongno-gu." Jungkook explicou ao longo da linha. "Tenho tudo preparado de que preciso. Você exige que eu faça alguma pergunta em seu nome?"

“Eu não tenho nada atualmente.” seu pai respondeu. “Mas eu preciso de contato assim que a reunião terminar. Eu sei que você teria feito isso de qualquer maneira, mas um lembrete é sempre útil.”

"Claro que sim, este encontro é muito importante. Acho que Bae pode ser de grande ajuda para nós, mas tenho a sensação de que ele pode revelar alguns... fatos desagradáveis." Jungkook parou por alguns segundos antes de continuar a falar. "Fatos sobre certos homens que preferiríamos não ter que aprender."

“Se por desagradável você está se referindo às possibilidades de isso ser feito por Kim Jinwoo, então eu já estou ciente” seu pai anunciou enquanto o som familiar de sua poltrona de couro rangendo soou na linha. “Seu homem fez uma reclamação para mim quando você estava em Cingapura.” Jungkook olhou para trás pela janela para correr os olhos sobre o lote novamente, apenas para ter algo para estudar enquanto ouvia. “A questão não é mais sobre as possibilidades, é sobre a solução para esse problema.”

"Eu tenho uma solução, na verdade eu tenho duas. Tenho certeza de que você encontrará defeitos em ambos." Jungkook respondeu com um largo sorriso que seu pai não conseguia ver. "Você quer ouvir os detalhes ou prefere não? É muito desagradável também."

“… Contanto que o problema seja corrigido, não me importo com a solução” disse seu pai após um momento de reflexão. Não era exatamente uma aprovação completa, mas era melhor do que nada e bom o suficiente para ele. “Eu confiei em Kim para criar seu filho para entender o respeito, a lealdade e a ordem, mas parece que minha confiança foi mal colocada. É claro que eu confiei demais nele, ele só foi bom como um parceiro de negócios, ao que parece, e não como um amigo.”