Oi olha eu aqui de novo.
Casa da família da Ella na mídia.
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P.O.V ANTONELLAAs exatas 14:10, Theo toca a campainha de casa, desço as escadas vendo - o explicar ao Tony o motivo de estar ali. Antônio insistiu tanto que ia chover que acabamos por ficar em casa. Ele na sala enquanto eu e meu parceiro de trabalho subíamos para meu quarto onde ficamos, eu deitada, jogada na cama e Theo sentado na cadeira perto da mesa do computador.
-Bom. -Começo. -Antes de tudo temos que estabelecer em nossas mentes um conceito ou definição para valores humanos, o que você me diz ? -Questiono olhando o teto.
-Que você fala palavras complicadas. -Ele me olha divertido. - Mas concordo, diga o que são, pra você, valores humanos.
- Não é uma conclusão minha, está mais para uma definição comum de Internet ou que eu tenha lido em algum lugar, mas creio que valores humanos sejam "fundamentos morais e espirituais da consciência humana. Todos os seres humanos podem e devem tomar conhecimento dos valores a eles inerentes. A vivência dos valores alicerça o caráter e reflete - se na conduta como uma conquista espiritual da personalidade. - Termino respirando fundo.
- Uou isso foi realmente ótimo. - Diz Theo. -Para não perdermos muito tempo vamos definir os valores a serem trabalhados, eu te digo um em que eu queira ajuda e você faz parte mesmo. Eu quero ajuda com a gentileza, como você mesma disse, não quero ser mais tão estúpido e idiota.
-Como você sabe que eu te acho idiota ? - Pergunto ignorando o resto de sua fala por hora.
- Você pensa em voz alta. -Ele dá de ombros. -E aí qual valor você escolhe?
- Auto-aceitação. - Falo rápido fechando os olhos.
- Ok. - Ele fala sério. - Quer começar falando o por quê?
-sim.
Depois de contar a ele e fazê - lo entender com me encomodaçao as piadas que eu ouvia desde criança e ele me contar que era tão estúpido e grosso apenas para não parecer fraco perante os outros meninos, começamos a nos entender melhor e a trocarmos conselhos.
Passaram - se os três dias, nesse meio tempo passei a maior parte das minhas horas livres, que são muitas, junto de Theo e agora caminhando em direção a escola com ele do meu lado e o vendo tratar a todos bem, até mesmo quem o caçoa por estar andando comigo, talvez esses nem tanto, Mas ele está tentando. Percebo que consegui ajudá - lo um pouco e admito que ele também me ajudou, apenas não o suficiente, mas ele não precisa saber disso.
Entramos na sala e vamos até nossos lugares para esperar Marcelo chegar. Somos os primeiros a apresentar. Theo começa, ele vai até a frente da turma e me encara.
- Bom, logo que começamos o trabalho decidimos focar em um valor de cada, eu escolhi a gentileza, eu era, na maioria das vezes um "ogro" com todos, por achar que se fosse diferente seria visto como fraco, a Ella me fez perceber que as coisas não são desta forma e que sendo gentil eu poderia até mesmo demonstrar mais força e auto-controle, sendo gentil por espontaneidade e não forçado eu mostro meu real caráter, conquisto amigos, evitó confusões desnecessárias e ainda consigo deixar loucos de raiva aqueles que querem me fazer voltar a ser o "ogro" de sempre, por meio de provocações. - Ele ri. - Talvez eu ainda seja um pouco idiota, mas devido agradecer a Antonella por ter me suportado e me ajudado tá brigando como fez.
- Ele recebe um aceno positivo do professor e volta para o lugar. Agora é a minha vez, me levanto e vou até a frente da turma.
- Como Theo já disse escolhemos um valor, ele a gentileza, eu a Auto-aceitação, não lidava muito bem com ela por motivos que não valem a pena dizer, mas depois de ouvi - lo dizer inúmeras vezes que somos ótimos, cada um a sua maneira comecei a acreditar mais nisso, que cada um tem sua própria "perfeição" e beleza. - Eu deveria ser atriz, eu sabia que tudo o que eu falava era verdade, mas ao mesmo tempo não conseguia acreditar em nada. - Que nossas diferenças são os que nos torna únicos e acima de tudo, especiais e brilhantes. Então eu também te agradeço Theo, pelo esforço e atenção.
-Percebo que ele recebeu meu agradecimento com um sorriso e volto a sentar. Não consigo mais prestar atenção em nenhuma das apresentações ou aulas seguintes. No intervalo sigo a rotina de assistir ao jogo dos garotos.
Mas na hora da saída, fico observando o Theo se encaminhando, junto com Antônio e os outros em direção às portas da escola. Ele me encara e eu sorrio.
Eu o vejo sendo gentil, ele me vê "me amando" será que ele realmente adquiriu o valor que lhe "faltava" ? Ou ele apenas finge como eu ? Será o que ele pensaria sobre isso? Acho que devo pedir ao meu novo amigo uma extensão do trabalho.
Acho melhor eu correr.
-Theo, me espera!
Por hoje é isso pessoinhas.
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Bjoos 😙😙Ps: alguém aí Shippa beauany? ???
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My true self !?
أدب المراهقينUm clichê não tão clichê assim. (Essa narrativa foi começada para um trabalho de português) se quiser descobrir o resultado disso, seja bem-vindo (a) ao meu delírio.