Cap 3 - Porque lá vem, é uma luz

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P.O.V. Cristina Silva

- Você bem que deveria aprender o meu idioma, não é? Seria muito melhor para eu me comunicar com você e entender por que diabos você me arrancou do meu planeta sem mais nem menos e me trouxe pra Lua. Não é mesmo, Sinyun? - olho para o rosto surpreso dele enquanto caminhamos pelas ruas da cidade lunar. Ele me olha como se eu fosse louca.

- I don't your language. - ele diz.

- Foda-se! - digo com raiva da sua voz sempre calma, raiva dessa situação louca - Funk you!

Ele para abruptamente e me dá uma sacudida com sua mão agarrada ao meu braço, seu aperto se intensifica um pouco. Seus olhos surpresos, sua expressão enojada e uma postura de ameaça. Fico tensa e ofego, assustada. Não devia ter deixado a raiva falar por mim. Droga, eu mandei o alien ir se foder. Que tipo de pessoa sem amor à vida faz uma coisa dessas numa situação assim?

- Forgave me. - sussurro, com medo.

Ele balança a cabeça, a expressão enojada não sai de seu rosto, ele parece irritado e horrorizado. Só porque eu mandei ele ir se foder? Nossa, o cavalheiro não pode ouvir palavrões. Cavalheiro esse que me agarrou no meio da rua e depois me carregou nos ombros como se fosse um saco de cimento.

Ele diz palavras de seu idioma sexy e me arrasta mais alguns metros e entramos em um prédio de cinco andares. O engenheiro civil que projetou essa estrutura magnífica era muito talentoso, que estilo bonito e um tanto clássico. Há desenhos cravejados na parede da frente, que me lembram um aglomerado de estrelas. As portas se abrem automaticamente e se fecham com um click assim que nós entrarmos. O ambiente por dentro é iluminado e todo branco, uma luz artificial sutil, que não dói nos olhos quando reflete nas paredes e no chão. Não fico muito tempo na minha apreciação, ele caminha comigo até um espaço de vidro transparente e entramos nele, solto um gritinho quando a caixa de vidro fino começa a subir.

- Ai, meu Deus! Isso não quebra? - me agarro a ele assustada.

Ele tenta me empurrar, mas eu o seguro mais, me penduro nele e começo a gritar. Minhas pernas enlaçam sua cintura, minha claustrofobia me faz surtar e o vidro transparente e aparentemente frágil me mostra a altura em que estamos e o Espaço lá em cima. Meu vestido subiu e se aglomerou na minha barriga, e eu estou apertando forte Sinyun com as minhas pernas, minhas unhas se encontram com a pele quente e macia de sua nuca e ele grunhe de dor e irritado.

Saímos do elevador, ele rodopia comigo tentando me arrancar dele como se eu fosse um inseto. Minhas costas encontram a parede fria do novo andar do prédio e ele me pressiona contra ela, seu olhar muito, muito irritado.

Estou de olhos arregalados e meu peito sobe e desse devido à crise de fobia. Sim, eu tenho medo de altura. Mas aquele elevador de vidro me fez evoluir esse medo para pânico. Uma frase estranha em tom de advertência é dita por ele e suas mãos descem para minhas coxas para me forçar a soltar sua cintura. Ele as aperta e logo olha para baixo, minha bunda e minha calcinha estão totalmente à mostra, suas mãos grandes estão agarradas à minhas coxas e a frente da minha calcinha está colada à frente da calça dele. Sinyun congela enquanto observa a posição em que nós estamos. Ele me pressiona firme contra a parede lisa.

Menina dos Olhos de EstrelaOnde histórias criam vida. Descubra agora