Pregnant {Nate Maloley}

{Two}

Debby

Sentei-me de frente para o meu espelho pela milésima vez bufando. Iria ser aquela roupa. Courtney e Katherine já estavam querendo me matar. Seus devidos namorados estavam na porta da minha casa, nos esperando.

--Poxa, porque não chamou Sammy, Debby?-- Madison disse assim que me levantei

--O coitado vai ter que ir com o Matt. Imagina que barra, ficar no mesmo carro que o ex da sua namorada.-- Courtney disse dramaticamentei e eu fechei o punho pegando a bolsa em cima da minha cama.

--Primeiro que ele não vai morrer se ficar uns minutos com Matt. Segundo que, eu não sou a namorada dele.-- Eu disse firmamente abrindo a porta do meu quarto.

--Parece que alguem acabou de ter uma DR.-- Kat disse e as outras riram . Fomos em direção das escadas.

--Sammy é muito infantil! Não tem como não brigar com ele! Fala sério, ele me enche o saco por conta do Nate! Cara, o Nate! O pior de tudo, é que ele tem todo esse ciúme e acha que eu não sei que ele deu em cima da Monica semana passada.-- Terminamos de descer as escadas e dei de cara com minha mãe e meu padrasto na sala. Minha mãe sorriu ao me ver e Bill, como de costume, nos olhou com cara feia.

--Estão lindas, meninas!-- Minha mãe disse e eu fui até a mesma cumprimenta-la. Depois disso, fomos em direção a porta.-- Se comportem, viu?-- Ela disse tirando o oculos e deixando seu laptop de lado, enquanto se levantava em direção à cozinha.

--Como vão se comportar com a Debby sendo sua guia.-- Ele disse rindo. Uma risada comemorativa, pois viu que me afetou.

--Bom, não preciso que minha mãe saia de cena para falar o que quero.— Dei uma pausa e dei sinal para minhas amigas saírem. Seguidamente, continuei.-- Como você fala mesmo? Ah, pequena vadia.— Eu dei uma risada demorada e fui fechando a porta lentamente.-- Boa noite, Billzinho!-- Fechei a porta com força e fui em direção ao carro de Cameron.

{...}

--Brigaram de novo, Deborah?— Perguntou Cameron com as mãos no volante, meio risonho

--Sim, amor! De novo! dá para acreditar?-- Disse Courtney, que estava no banco do carona, ao lado de Dallas.

--Ah, Dallas, não enche, por favor!-- Eu disse abrindo a porta do carro. A festa já estava rolando, o jardim estava cheio de pessoas deitadas e o barulho vindo de lá de dentro era insurdecedor. Bem como eu gostava

Eu, Courtney, Dallas, Katherine, Kim, Sammy, Gilinsky, Madison, Kim e Nate chegamos juntos à entrada. Tocamos a campainha e no mesmo instante Hayes Grier abriu a sua grande porta. Olhei para ele e queria que ele tivesse aberto minhas pernas, não aquela porta.

--Meus irmãos!-- Hayes deu um grande abraço no pessoal, exceto em mim e em Kim

—Hm, quem são essas?— Ele finalmente nos olhou, parou em mim e me olhou de cima a baixo

—Prazer, Debby.— Eu disse e ele beijou minha mão. Clássico.

—Prazer, Hayes.— Grier completou e Samy fingiu uma tosse.— Ah, droga! É ela, Samuel?— Ele disse rindo enquanto apontava para mim.— Desculpa, bro!— Ele riu e Sammy bufou. Eu revirei os olhos e o olhei nervosa.— Entrem, a casa é de vocês.— Hayes deixou sua porta aberta e entramos. Fui em direção à cozinha, já iria procurar algo para tomar.

—Que merda foi aquela, Deborah?— Samuel me gritou enquanto eu ia em direção à cozinha

—Você já vai fazer zorra? Acabamos de chegar, Samuel!— Eu disse assim que passamos a porta da cozinha e eu avistei algumas garrafas na cozinha, comecei a busca pelo copo limpo

—Claro! Se eu deixasse você beijaria ele ali mesmo!—  ele gritou e eu olhei para ele no mesmo instante.

— Quer saber, Samuel? Você não teria que deixar nada! A gente namora, por acaso?

—Claro que sim! Você vai dizer que não temos nada?

—Vou dizer que você nunca disse que isso era algo! Se a gente namora ou não, isso nunca ficou claro!— Ficamos em silêncio alguns segundos— E, se você quiser saber, hoje está claro que nós não temos nada sério. Até porque, semana passada você deu em cima da Monica.

—Você está falando bobagens.— Ele disse com os olhos marejados

—Ela é minha irmã, Samuel. Você acha que eu não saberia?— Eu completei e ficamos nos encarando por alguns segundos então ele saiu da cozinha. Olhei para baixo e me deparei com o copo em minha mão. No meio dessa confusão eu nem reparei que já havia o pegado. Olhei para ele com meus olhos molhados, já das lágrimas que rolavam sobre meu rosto e o joguei na parede. Peguei um banco da bancada e me sentei, respirando fundo, peguei meu celular para chamar alguém. Eu queria ir embora.

—Problemas no paraíso, Collins?— Maloley disse entrando na cozinha. Eu enxuguei as lágrimas rapidamente e guardei meu celular

—Nunca houve paraíso.— Eu disse me levantando— Com licença.— Eu disse me levantando e me virando. Até que senti uma mão segurando meu braço.

—Não, Collins. Não deixarei você sair daqui enquanto não me contar o que está havendo.— Eu me virei para trás e ele estava sentado no banco. Sentei ao seu lado, ainda de cara fechada.— Então, Deborah, vai me contar ou vai continuar fazendo esse biquinho?

—O que você quer que eu te conte, Maloley?— Eu disse me apoiando na mesa e olhando para ele. Eu ainda estava chorando

—O que está fazendo peso.— Ele disse e nos aproximamos.

—Eu só estou cansada, Maloley.

—Cansada de quê, Collins?

—De esconder tudo que eu realmente sinto.— Eu disse e ele rapidamente me abraçou.

—Você pode me mostrar uma parte pelo menos hoje, não acha? Talvez você se sentiria melhor assim.— Uau. Maloley falou com tanta sinceridade e intensidade aquelas palavras que eu cheguei a duvidar.

—Acho que não.— eu estava com a cabeça encostada em seu peito, enquanto seus braços me prendiam ali

—Porque?

—Porque, algumas pessoas não iriam gostar.

—As vezes, a gente tem que deixar o que os outros vão gostar ou não, para fazer o que nos faz bem.— Eu me levantei e o olhei no fundo dos olhos

—Você está chapado, Nate?— Eu o perguntei e o mesmo sorriu

—Eu estou sempre chapado.

—Que ótimo. Não quero que se lembre disso.— E, ao completar a frase, eu fechei minha boca e o beijei.