CHAPTER TWO

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1998Londres, Inglaterra

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1998
Londres, Inglaterra

Melissa recobrou a consciência após algumas horas, agora estava nos braços da mulher que outrora lhe dera a injeção, andando de forma objetiva por entre um depósito, enorme e gelado, passando por diversos homens armados, que a deixaram amedrontada.

— Onde... onde estamos? – perguntou em um sussurro entrecortado, encolhendo os ombros e, em resposta, a mulher apenas sorriu.

Mel forçou sua mente a processar pelo menos um pouco do que ocorrera desde que o jantar com sua família fora interrompido, mas ao pensar neles, sentiu um vazio em seu peito, as batidas do seu coração ficaram mais fortes, com intervalos maiores, e seus olhos marejaram.

— Eu quero minha família – sussurrou com a voz falha e chorosa.

— Somos sua família agora, querida – A mulher se pronunciou pela primeira vez, lançando-lhe um olhar de reconforto.

Após isso, Melissa calou-se. Tinha a leve impressão de que não importa o que perguntasse, não obteria resposta, além do fato de que era cada vez mais difícil falar, talvez pelo medo do futuro desconhecido e assustador.

Não demorou muito para que parassem, enfrente à uma porta de ferro de um cômodo pequeno e fechado, que se pensar pelo interior, pode ser facilmente comparado com a solitária de um presídio. Depois de pôr Melissa no chão, a mulher abriu a porta, a empurrando gentilmente para dentro, para fechar logo em seguida.

Melissa se sentira perdida de início, seus olhos ainda não haviam se acostumado com a escuridão, então procurava algo que a pudesse ajudar a se localizar.

— Quem é você? – a voz de um garoto soou cada vez mais próxima, dando-lhe um leve susto.

Ela piscou mais algumas vezes e logo seus olhos se acostumaram com a escuridão - agora não tão escura devido também à existência de uma pequena janela que ajudava quase nada na iluminação -, e então ao olhar para onde a voz vinha, ela viu um garoto, aparentemente um pouco mais velho que ela, com um olhar interrogativo no rosto.

— Melissa – respondeu insegura, ao lembrar da pergunta do mesmo.

— Bem, Melissa, eu sou Christopher, mas você pode me chamar de Chris. Posso te chamar de Mel? – ele pergunta sorrindo agradavelmente para ela, notara sua insegurança e medo, e parecia saber como agir para afastar - mesmo que temporariamente - tais sentimentos.

Melissa anuiu com timidez e o sorriso dele alargou.

— Como veio parar aqui? – perguntou convidando-a para sentar em um pequeno colchão que havia no chão.

Ela hesitou por alguns segundos, enquanto sentava do lado dele, e sua hesitação o mostrou que o assunto era delicado demais, então logo disse, contornando a situação:

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