Mudanças.

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BOA LEITURA

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Depois daquela noite, s/n fazia questão evitar ter algum tipo de contato com o rei, apesar de ama- ló, ela se sentiu assustada com a forma como ele a tratou naquela noite mas estava feliz pois não seria expulsa do castelo.

Ainda era cedo, o sol ainda não tinha nascido totalmente mas s/n caminhava para a parte dos portões que ficavam atrás do castelo com uma cesta nas mãos. Ao chegar nos portões ela mesma o abriu, assim que iria atravessa –ló ela foi surpreendida pelo rei.

- ômega? – s/n se virou para olhar – não a vejo a algum tempo, tem me evitado? – ela baixou a cabeça – ficou com medo de mim é isso? , esquece, onde pensa que vai?

- estou indo colher algumas ervas.

- mas as ervas são compradas na cidade.

- essas que eu pego La fora são diferentes, mais raras de se encontrar no mercado.

- a quanto tempo sai para colhe – las?

- desde que eu cheguei aqui.

Ela olhou para fora do portão e depois voltou a encarar o rei – o senhor, gostaria de me acompanhar?

- eu não saio do castelo.

- o sol ainda não nasceu, ninguém vai vê- ló, além disso, acho que vai fazer bem ao senhor sair um pouco daqui, sei que não é nem um campo cheio de flores mas já sair de dentro desses muros pode ser bom para o senhor.

O rei não disse nada, apenas encarava s/n, apesar de já conviver com ela a um bom tempo, ele ainda não sabia de onde ela tirava coragem para desafia- ló daquele jeito e era sobre isso que ele tinha mais curiosidade sobre ela.

- tudo bem, eu sei que o senhor não esta pronto para sair ainda... preciso ir, logo o sol nasce e preciso colhe –lãs antes disso.

S/n pegou o cesto de palha do chão e caminhou em direção a saída, quando estava finalmente fechando o portão, uma mão segurou a porta e ela sabia de quem se tratava.

- não acho certo deixa –lá ir sozinha para a floresta a essa hora.

S/n não respondeu nada e apenas continuou caminhando até adentrar a floresta indo para o local onde colia as ervas, e Jiyong a seguia em silencio por todo o percurso.

Ao chegar onde iria coletar as ervas, que ficava ao PE de uma enorme arvore ela se abaixou e passou a fazer seu trabalho, com o rei a observando.

- porque você vem aqui a essa hora, não pode vir mais tarde? Isso é meio perigoso.

- essas ervas murcham com o sol, então tenho que tira-las antes dele aparecer... e não se preocupe, ninguém tem coragem de chegar perto de seu castelo, eles tem medo de encontrarem com o senhor.

- bom , isso não é novidade para ninguém.

- é que muitas historias rodam o senhor.

- e que historias seriam essas?

- bom, tem uma que diz que o senhor passa grande parte do tempo protegendo os muros do castelo, em forma de lobo, que a qualquer momento que alguém ousar chegar perto pode perder a cabeça... todos tem medo do grande lobo negro de olhos vermelhos como o sangue.

- e pelo visto você nunca teve medo dessas historias.

- não.. eu gosto de vermelho, ...as historias sobre o senhor atravessam reinos, eu as ouvia muito no norte e depois que cheguei aqui pôde ver que as pessoas tinham mesmo medo do senhor.

O Monstro. (Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora