A vida do novo rei.

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#### Boa leitura.

Depois da noite do massacre, sete anos havia se passado, apesar de ter mostrado a todos aquele lado animalesco de seu alfa o reino continuou prospero, não houve mais guerras e nem destruição de qualquer espécie.

Apesar disso, o rei nunca mais havia saído do castelo, até mesmo para fechar acordos com outros reis, era tudo feito através de seu conselheiro e amigo fiel Taeyang, todos os documentos eram assinados e eram entregues pelas mãos do outro alfa.

Taeyang era filho do conselheiro do antigo rei, aprendeu tudo com seu pai e assim que o lúpus assumiu a coroa ele logo nomeou seu amigo de infância para ficar a seu lado pois sabia que podia contar com ele para tudo.

Após a morte da ômega grávida, Taeyang teve que se adaptar a nova personalidade do homem que conhecia a sua vida inteira, o amigo que era sorridente e gentil, havia se tornado frio e calculista.

Com a tragédia, o rei não permitiu mais que o castelo fosse habitado por todos os empregados que haviam antes, ele passou a não gostar mais de pessoas então pediu que Taeyang só mantivesse lá dentro, cozinheiras e mais alguns poucos para fazer a limpeza do lugar e lavar as roupas. Apesar de ser um castelo enorme, ele havia mandado fechar grande parte do lugar e usava apenas o primeiro e metade do segundo andar, assim não precisaria ter muitas pessoas para limpar tudo.

Com sua nova vida reservada, Taeyang fazia a escolha dos funcionários de modo bem detalhado, ele os avaliava por seus trabalhos e por serem discretos. Os que ficavam na cozinha eram apenas a cozinheira e dois auxiliares, eles faziam as refeições, colocavam a mesa e se retiravam, só poderiam aparecer para limpa quando o rei já tivesse ido para outro lugar, ele não gostava de ter contato com o poucos que haviam ali.

Já os que estavam encarregados da limpeza, eles trabalhavam livremente pela casa já que o alfa ficava o dia todo em seu escritório e seu ambiente de trabalho só era limpo pela noite quando saia para se deitar.

Os sete aos em que ele ficou em sua casa, não passou o cio com mais ninguém, ele ficava trancado em seu quarto, a porta recebeu uma tranca de ferro reforçada e nas janelas foram colocadas grades grossas, após seus três dias de cio, seu quarto ficava uma bagunça, roupas rasgadas, cama, mesa, cadeira quebradas, tudo realmente indicando que um alfa no cio haviam ficado ali, ainda mais por ser um lúpus, sua febre era duas vezes mais forte, assim que ela passava ele não se lembrava de absolutamente nada.

Mesmo sendo o rei, ele poderia fazer uma seleção e escolher algumas ômegas para lhe ajudar com isso mas preferia ficar sozinho, a única com quem ele passou um cio foi sua amada mas depois de passar os três dias com ela ele resolveu não receber mais ajuda dela pois, a ômega acabou saindo machucada, claro que era algo normal vindo de um alfa no cio, alguns hematomas, arranhões, mordidas, mas para ele aquilo foi pura violência de seu lobo, a ômega entendeu seu lado e aceitou mas saber que poderia machucar alguém em um ato que deveria ser feito com amor o deixava assustado e com raiva de si mesmo.

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O Monstro. (Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora