Não sei como dizer
O que eu sentia por você
Quando eu te olhava
Eu ficava sem palavras
Mas quando você me olhava
Eu é que ficava com muitas palavrasPalavras até de sobras
Que perambulavam minha cabeça
Com o intuito de me iludirInocente eu,
Achava que ligasse para mim,
Achava que gostasse de mimTonto eu,
Que fabulava algo
Que nem era verdadeiroTonto eu,
Que só pensava em vocêTonta você,
Que brincava com um coração
Totalmente isentoInocente você,
Que acha que consegue
Preencher seu vazio,
Fazendo um rodízio de corações
inocentesTonto eu,
Por ter me apaixonado tão facilmenteTonto eu,
Que sentia
Mas infelizmente demorava pra dizer,
Que te queriaInocente eu,
Que achava que você fosse falar Deliberadamente
Que o sentimento era recíprocoTonta você,
Que continuava a brincar
De testar meus sentimentosTonto eu,
Que erroneamente
Achei
Que te ameiTontos,
Que achávamos
Plenamente que
Continuaríamos a ter amizade
Mas que agora
Nada temosInocente eu,
Que achava impossível
Odiar alguém como vocêTonto eu,
Que cai em estado de vegetação
E não pude atentar para qualquer outra coisa e ser
A não ser,
Aquele par de olhos claros e hipnotizantesQue foram neles no qual encontrei
Minha condenaçãoTonto eu,
Bobo eu,
Cego eu,
Que quando olhava
Para os seus olhos azuis,
Achava que
Te amava.João Plachevski
VOCÊ ESTÁ LENDO
Versos Incongruentes
PoetryMeus muitíssimos obrigados desde já, por terem o interesse de lerem os meus poemas, peço que deixem a crítica de vocês! Por favor, é realmente muito importante que eu saiba o que vocês estão achando. Boa leitura! João Plachevski. Plágio é crime.