Anjo Perdido

20 2 0
                                    

Pobre doce anjo perdido,

sua inocência o condenou

Mais esperto deveras ter sido.

Vagas por valas escuras, tristes desventuras com flores.

Suas lágrimas, frias como o gelo, congelaram os olhos

Angelicais, conformados ao desespero.

Não percebeu o pecado, pecado dos homens

Pecados de demônios.

Coagido puro coração, roubado

Pela infâmia da paixão

Seduzido pela adoração da beleza.

Sente-se a mesa, impuro.

Tentara redimir, afinal quem se virou a enganação?

Porém não foi ouvido. Sujas suas mãos.

Doce anjo perdido
As sombras, tão temidas, o pegarão e serão seus gritos- estridentes e sôfregos- todos em vão.

Darling Pain - Poemas e Obras góticas Por Leonora EuláliaWhere stories live. Discover now