Coffee Stains || pjm + jjk

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Jungkook P.O.V

Estava finalmente dentro do táxi para casa do Jimin onde encontraria os meninos, ver algumas fotos que eu tinha de Jimin no celular só me fazia se sentir ainda mais desesperado.

— Obrigado. - O motorista disse após ser pago por mim, sai de perto do carro com minha mala.

Caminhei até a porta da casa de Jimin e apenas entrei, os garotos estavam no sofá, Mark conversava com os dois e rapidamente mudou o foco do seu olhar para mim.

— Que bom que chegou. - Ele se levantou e veio até mim me abraçando.

Não tinha percebido o quando precisava de um abraço naquele momento até receber um.

— Quase roubei alguém pra conseguir vir. - Digo baixo. - Precisei usar o dinheiro de um amigo, mas tudo bem, não vamos perder mais tempo agora.

Me afastei de Mark e abri um sorriso leve logo indo me sentar no sofá após pegar meu notebook na mala, abri o mesmo e o liguei.

— Ok, não sei qual de vocês, mas o celular do Jimin tem um aplicativo que serve justamente para rastrear a localização dele, algum celular é conectado a esse aplicativo. - Digo enquanto olhava para eles. - Qual de vocês?

— O meu. - Yugyeom disse pegando o celular dele. - Quando o Jimin estava junto com o Yoongi, ele sempre nós falava sobre as agressões, eu apenas instalei o aplicativo, não falei pra vocês porque não tinha certeza se devia ter invadido a privacidade dele dessa forma.

— O que você fez foi ótimo, isso é o suficiente para que possamos saber onde o Jimin está agora. - Pego o celular e conecto os dados no site que eram usados no computador. - Espero que funcione.

— Vai demorar até rastrear? - Mark perguntou me olhando.

— Cerca de meia hora ou uma hora. - Digo olhando para Mark. - É tempo demais, mas quando a localização aparecer a gente vai apenas agilizar tudo com a polícia, enfim, não podemos esperar aqui, vamos pra minha casa, não quero que sejamos pegos de surpresa por algum homem mandado por aquele desgraçado.

Jungkook se levantou e caminhou até o quarto de Jimin, pegando um mochila e algumas roupas para o mesmo, junto a documentos e tudo o que ele achava necessário, saiu do quarto com a mochila nas costas e suspirou levemente.

— Para que isso? - Jackson perguntou enquanto se levantava.

— Você já deve imaginar o que o Jimin provavelmente tá passando, assim que ele sair de lá ele vai precisar ir para um hospital, não quero imaginar o pior, mas sobre o desgraçado que tá mantendo ele lá eu só posso pensar besteira. - Pego o notebook e suspiro. - Você está com seu carro né?

— Sim. - Mark respondeu. - Vamos logo então.

Saímos os quatro, entrei no carro com os outros e fui guiando até a minha casa que dividia com meus outros amigos, o mesmo estacionou o carro e eu desci com o notebook em mãos, entro na casa acompanhado dos três após abrir a porta com minha chave.

— Me poupem de perguntas. - Digo antes que os garotos dentro da casa começassem a me perguntar qualquer coisa. - Meu namorado foi sequestrado por um psicopata e por isso estou aqui.

Me sento no sofá e coloco o notebook na mesinha conectando na internet da casa que era mil vezes mais rápida do que a que eu estava usando antes.

— O que? O Jimin foi sequestrado? - Hoseok perguntou me olhando.

— Sim… - Olho para o Hoseok. - Você foi o último a ver ele por acaso.

— Sim, claro, eu o levei pra casa, bom, não totalmente pra casa, já que ele quis descer um pouco antes. - Hoseok disse olhando pra mim.

— Qual é o seu problema? - Perguntei ainda olhando pra ele. - Estava tão tarde, se você tivesse ido atrás dele, talvez ele não estivesse lá agora.

— Não Jungkook. - Jin disse enquanto se levantava da poltrona. - Hoseok não iria cogitar essa possibilidade, ele mal conhece como é a vida do Jimin… Afinal, ele não tem culpa nenhuma, ninguém aqui tem.

— Me desculpa. - Suspiro fundo e passo minhas mãos pelo cabelo, puxando levemente os fios enquanto me sentia frustrado. - Se acontecer alguma coisa com ele, eu não vou me perdoar… Eu deveria ter ficado pra proteger ele ou ter feito de tudo para ele vir comigo.

— Como o Jin disse, não dá pra saber quando algo assim vai acontecer, você ainda não pode ver o futuro então, não se cobre tanto, vamos conseguir pegar ele de volta. - Namjoon se sentava ao meu lado e acariciava minhas costas.

— Vai dar tudo certo, bro… - Taehyung disse olhando pro Jungkook. 

Jungkook suspirou fundo e desviou seu olhar pro computador que logo atualizava a página.

— Pronto… Aqui, finalmente. - Jungkook disse ao ver a localização que marcava ali.

Os garotos se aproximaram para ver o que marcava na tela.

— Sequestrador de merda… Essa é a porra da casa dele. - Mark disse enquanto olhava o computador. - Mas o filho da puta deve estar junto com todos os amiguinhos… Armados até o talo do cu.

— Tá, mas você me conhece? - Taehyung olhou pro Mark.

— Não, e dai? - Mark perguntou olhando para o Taehyung.

— Ok, sou um lindo e perfeito garoto envolvido com pessoas que não deveria, mas são pessoas civilizadas com porte de arma e tudo mais. - Taehyung se levantou colocando as mãos nos bolsos da calça que usava arqueando uma de suas sobrancelhas olhando para o Mark dando um sorriso debochado em seguida. - Policiais podem ser bons, mas eles são ligeiramente melhores.

— Garoto? - Yugyeom olhou pro Taehyung. - Se quiser pode usar meu corpo como pagamento do seu serviço maravilhoso.

— Isso são horas, Yugyeom? - Jackson perguntou olhando para o mesmo.

— Ok, faça sua parte então Taehyung… Vou fazer a minha. - Pego meu celular discando o número da polícia. - Meu namorado foi sequestrado, sim… provavelmente mais de 48 horas, estarei esperando sim.

(…)

Algumas horas se passaram desde que os policiais haviam chegado para fazer algumas perguntas para todos nós, dei o endereço de onde Jimin estava e eles nós disseram como seria todo o plano de resgate, claramente iria dar tudo errado se nós ficassemos apenas quietos esperando os policiais voltarem com o Jimin, eles precisariam de muito mais do que já tinham.

Quando os policiais saíram, os vários amigos de Taehyung chegaram, cheios de bolsas, me surpreendia a quantidade de armas que era guardadas dentro delas, minha mão era completamente cheia com uma Glock, já havia pego em uma arma antes, mas não para matar alguém, mas naquele momento era apenas o que me passava pela cabeça.