Meio Anjos/ Meio Demônios

Hiara

- Quem é esse monstro? Edith
- Horrendo. Henry
- Essa definição ainda é um elogio. Dominique
- Calem-se! Não zombem de mim! Vocês não sabem quem eu sou!
- Por isso perguntei. Edith
- Diga Hiara, diga quem eu sou!
- Meu ex. Hiara

- ...

- Quê?! Henry
- Arg! Cada um com seus gostos, este em especial é muito peculiar. Edith
- Bobos, quando me envolvi com essa coisa ele não estava em sua forma real, tinha tomado de conta da aparência de um cara bem bonito, e ele fez tão bem que ninguém viu através da transformação . Enfim, não me enganou por muito tempo já que demônios tem seus limites e em um belo dia seus chifres apareceram, ainda bem que não chegamos nos finalmentes, eu ficaria traumatizada. Hiara
- Com motivos. Maickon
- Enfim, assim que soube mandei ele direto pra cá. Hiara
- Estava ansioso por nosso reencontro. Você e seus amigos vão morrer aqui e agora.

Do chão saem alguns brutamontes, uma mistura de ciclope com cobra.

- Pessoal, cuidem desses outros, eu cuido desse aqui. Hiara
- Pode deixar! Maickon

Eles começam a matar os monstros que vão aparecendo enquanto eu pego minha adaga da bota.

- Vai me matar com esse espeto? Hahahaha
- Você vai terminar com ele enfiado no seu traseiro. Hiara

Eu avanço, minha adaga contra suas unhas, que por sinal, está precisando de uma manicure urgentemente.

- Você não pode ganhar de mim, estamos na minha casa, sou mais forte aqui.
- Sou forte em qualquer lugar, e você não percebeu, mas essa luta já está ganha.

Olho pra galera e vejo que estão cuidando dos últimos.

Em minha distração sou golpeada fortemente e sou lançada pra longe.

- Hiara! Dominique

Ai! Essa doeu.

- Estou bem! Hiara

Me levanto e olho pro demônio que está vindo em minha direção.

- Você será meu animal de estimação aqui, só por isso não vou te matar.
- Faça-me o favor... Cale-se! Hiara

Eu corro em sua direção e quando estamos próximos ele vem com suas garras em direção do meu rosto, mas derrapo por baixo de suas pernas e passo minha adaga em uma delas deixando um grande corte. Ele solta um rugido e se vira pra mim de novo.

- Essa passou perto em, da próxima você já sabe onde essa adaga vai estar. Hiara

Ele vem me atacar mas noto que realmente não quer me matar. Esse negócio de animal de estimação é sério então. Vou tirar vantagem.

- Não posso perder muito tempo com você, tenho uma missão para cumprir. Hiara

Lanço minha adaga e ela cai em um buraco com a ponta pra cima perto dos seus pés.

- Precisa melhorar seu lançamento... espera.. agora já é tarde.

Ele aumenta de tamanho e fica ainda mais feio. Mas também tenho minha transformação, o que inclui uma roupa muito estilo feiticeira, ousada e sinistra, mas em compensação meu poder aumenta.
Corro em sua direção, salto por cima em sua vertical. Ativo meu poder e em minha mão surge uma bola de fogo. Estive treinando e apesar do tamanho, essa bolinha faz um estrago.

Viro na direção dele e lanço, a bola atinge uma enorme pedra atrás dele.

- Você piorou desde a última vez que nos vimos.
- Acertei a mira. Hiara

Quando ele olha pra cima já é tarde, pois não da tempo de desviar da enorme pedra que acerta sua cabeça. Ele cai sentado em cima da bendita adaga. Ai!
Crio outra bola de fogo e me aproximo mais.

- Eu avisei, até nunca mais. Hiara
- Isso não vai ficar assim! ruge.
- Claro que não, vou destruir você. Hiara

O fato de estar desorientado pela pancada na cabeça e a dor no orifício faz com que fique lerdo, facilitando para que eu lance a bola, e ao ser acertado, desintegra.

Olho pro pessoal e percebo que só estavam esperando eu terminar.

- Vamos seguir em frente. Hiara

Bruna

- Quem é você? Bruna
- A questão é, você sabe quem é?

Franzo a testa.

- Claro que sei! Quero saber é de você. Bruna
- Bem, bem. Acho que já deve ter ouvido falar de mim nessa vida, eu sou Asriel, é bom ou talvez não tão bom vê-la novamente irmãzinha. Asriel

A olho com cara de confusa.

- Bem, se não acredita chegue mais perto que te mostrarei. Asriel
- Não mesmo, não sou tola de baixar a guarda assim. Bruna

Ela revira os olhos e em uma piscada de olhos já está na minha frente com a mão na minha cabeça.

- Acho que não será muito divertido pra você. Asriel
- Não, espera....

Flashes invadem minha cabeça, vidas passadas com fins trágicos, minhas vidas passadas, meu destino de encontrar o amor e quando chego bem perto, sempre sou impedida, morta. Por... alguém que não me é estranho.

Volto a mim e a afasto.

- Chega! Isso não pode ser verdade! Bruna
- Mas é, e eu acho bem irônico na verdade. A desvantagem da reencarnação é não lembrar de vidas passadas. De nada a propósito, agora sabe a quem deve lealdade e contra quem e por quem lutar, não ficará na desvantagem, quero dizer, não totalmente. Asriel
- Não acredito que tenha feito isso por nada, o que quer de mim? Bruna
- Só um pequeno favor, tem alguém querendo me trazer de volta, impeça-o. Asriel
- Não entendo. Bruna
- Minha querida, depois de tanto tempo presa aqui nesse limbo, a única coisa que quero é morrer definitivamente e ter paz, se é o que eu terei realmente, mas enfim, há outra coisa que quero que faça, você vai...

****

Quando volto todos estão lutando com monstros, dando cobertura ao meu corpo que estava caído enquanto eu não estava consciente. A mulher continua parada em frente ao que parece ser uma porta. Devido às circunstâncias, parece que serei eu a dar um jeito nela.

Me aproximo e ela começa a se contorcer, transformando-se em um mostro. Um do tipo que parece ser forte.

Vamos lá né. Sinal da cruz.