De volta ao passado [BNHA]

a chama do one for all

Pulou sobre os prédios, aquele homem havia se tornado a própria chama de poder de One For All, os raios verdes intensificaram ao longo dos 3 anos de ensino médio. A beira dos seus 22 anos, tornou-se o número 1 e ainda por cima bateu o recorde por ser o mais novo a ter o cargo atingido aquela idade, era chamado de O Sucessor de All Might.

Ele adorava a referência, mesmo que ao passar do tempo, adquiriu seu próprio uso de poderes e personalidade. Deku era o herói mais carismático já visto, além de ter frases bem impactantes ao enfrentar vilões (dito por ele que não eram prontas).

— Pelo o visto o expediente acabou — suspirou de cansaço, passou a viver para aquilo.

Chegou em casa, sentou no sofá tão confortável que lutou consigo mesmo para não fechar os olhos, havia duas mensagens perdidas de sua mãe. Ligou de volta, ela só queria saber se estava tudo bem, o rapaz riu e respondeu a todas suas preocupações maternas antes de tomar um banho e jogar-se na cama. Não morava sozinho, Inko Midoriya viajou para o Havaí por alguns meses, foi um presente do filho de aniversário, agora que a mulher passou a cuidar mais de si mesma, levou amigas e foi descansar.

O quarto não havia mais pôsteres do ex-herói número 1, se bem que as fotos na escrivaninha revelavam sua admiração não escondida, uma em especial, Midoriya e All Might seguravam sua medalha de ouro de 1° lugar nos jogos da U.A. Aquele homem que mudou sua vida e que todos os dias, Midoriya lembrava exatamente de suas origens para incentivar jovens e até mesmo vilões à mudanças de expectativas de vida.
Seu celular tocou, era Shoto Todoroki, que depois de todos os anos, ainda mantinha contato com o amigo.

— Todoroki-kun! — Midoriya atendeu.

— Oi, Midoriya. Preciso falar com você, parece que ele voltou. — o novo herói número 1 ficou em silêncio.

Shoto Todoroki cedeu participar do ranking de heróis, começou a trabalhar em investigações juntamente com a polícia, trabalhava como herói em tempos vagos.

— Por que acha isso? — sua voz ficou mais grossa, um tanto como cheia de ódio. Por acontecimentos graves no passado, no meio do seu 2°ano, Midoriya tinha todos os motivos para caçá-lo até pagar pelo o que fez.

— Pode vir aqui amanhã? Explicarei tudo pessoalmente, não podemos confiar nos aparelhos. – os dois concordaram e marcaram um encontro.

Neste outro dia, um pouco antes daquela hora que conversaram por ligação, Izuku Midoriya se encaminhou até um bar perto das docas da cidade onde Todoroki passou a investigar o caso.

— Está dizendo que tem um Nomu aqui? Só pode ser brincadeira, não vimos um desde... – engoliu seco.

— É o que parece, bate com as descrições. — estavam atrás das docas, sabiam até disfarçar a conversa, quando passava alguém, eles o cumprimentavam com suas canecas de cervejas. Ficaram alguns minutos em silêncio, sentindo a brisa do rio passando sobre eles. — Espero que tenha superado.

— Cada dia um passo diferente, mas está tudo bem. — sorriu ao amigo, que de volta, deu apenas um pequeno sorriso de conforto. Em meio aos silêncios ensurdecedores, os dois sentiram uma leve perturbação. — Você está ouvindo?

— Sim, mas não sei se onde vem. — os dois se posicionaram até identificar aqueles barulhos que pareciam mais fortes aos seus ouvidos. — Midoriya, do outro lado!

No outro lado do rio, um pequeno incêndio se formava, os dois em um passe a usar suas individualidades, voaram as usando até chegar no destino. Sem pausas para colocarem os trajes de herói, planejaram lutar corpo a corpo, já que em mente a polícia chegaria logo. No local, a cidade em chamas parecia à loucura por vários Nomus os perseguirem. Midoriya os atacou de um lado, enquanto Todoroki atacava de outro, os dois juntos procuravam apagar o fogo alto do lugar já que os bombeiros não haviam aparecido.