Há uma promessa de guerra a anos.
O Reino aparentemente não tem motivos pra entrar em colapso e tudo anda em ordem na corte. Aparentemente.
Com a misteriosa morte do rei dos elfos o conselho se reúne pela primeira vez em 500 anos.
Outro rei é coro...
A música é a união dos instrumentos de forma rítmica. Esse som pode ser base, metais e solo.
Os instrumentos mais usados pelo povo nômade para festas e rituais eram:
O Bendir ou Tar é um instrumento de forma circular e que não possui um padrão de tamanho, quanto maior o diâmetro mais grave e vibrante será o som. O corpo do instrumento é de madeira e tampo em pele de cabrito, com furo para colocar o polegar esquerdo.
O Daff ou Riqq (semelhante a um pandeiro) é feito de madeira e revestido com pele de peixe ou carneiro, címbalos duplos produzem muita sonoridade .
O Alaúde é um instrumento de corda diferente do violão ele tem a caixa em forma de gota ou meia pêra.
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No ritmo que Levy conduziu o grupo dali em diante, fez com que chegassem antes do esperado, pararam em uma clareira pouco afastada da cidade, aonde o capim crescia verde o ano todo, Levy observava as ciganas descarregarem a carroça enquanto Caliel retirava uma manta grossa para por sobre os ombros de forma a esconder a espada.
A cidade foi construída ao redor da praça de forma que o centro ficava bem na entrada da cidade. Do campo aonde estavam Levy e Caliel observavam a chegada dos moradores a praça.
A cigana foi uma das ultimas a se juntar ao grupo que já se dispersava em direção a cidade seu coração batia forte no peito, ansiosa jogou os longos cabelos por cima do ombro e implicante cavalgou ao redor do grupo que já se dirigia a cidade, fazendo esvoaçar sua capa assustando quem não tinha reparado em sua chegada o grupo parou e Levy a a seguiu, esporando o cavalo que após pouco tempo de corrida alcançou Siry, ainda sorrindo ela puxou as rédeas do seu cavalo que relinchou alto antes de parar, Levy deu mais uma volta ao redor do grupo fazendo sinal para continuar e sorridente deu uma piscadinha para Caliel que com a cara feia fingia desaprovação.
Ao atravessar a clareira e adentrar a cidade os ciganos se dirigiram ao local de sempre, nem muito perto dos estabelecimentos ao redor e não muito longe da entrada
Animada a cigana fez um movimento para descer do cavalo logo Levy a amparou colocando - a no chão com delicadeza, enquanto ele amarrava o cavalo dela junto aos outros a cigana animada aguardou impaciente, que Caliel parasse a carroça e descesse. Sorrindo ela lhe encarou, desconfiado ele estreitou os olhos e já fez sinal negativo com a cabeça.
_Vamos Caliel!
_Não mesmo, tenho que olhar pelas outras você disso.
_Vamos, só uma voltinha.
Indeciso Caliel olhou em volta, as bruxas já desciam para se misturar aos moradores afim de oferecer seus serviços, enquanto isso Dona Dinir manobrava a carroça em direção a outra ponta da praça com a pratica de de quem já faz isso a anos, seus cavalos acostumados com a multidão e o barulho misteriosamente não se agitavam o que permitia a ela deixar os mesmos serem a diversão de algumas crianças que se encantavam com as fitas e os guizos presos na crina do cavalos.
Indeciso Caliel voltou a encarar Siry que com os olhos brilhando implorava por uma volta na cidade, deu uma olhada ao redor e por fim decidiu atender os pedidos da cigana que saltitante puxou o capuz sobre a cabeça e pós se ao seu lado.
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Ainda sentado em um canto Eran observa o alvoroço no dormitório dos guardas para as festas, enquanto a grande maioria ansiava por usar suas vestimentas comuns o restante lamentava quase amargamente ter que usar farda e armadura, com tanto movimento na cidade o risco de um castelo ficar sem guardas era grande por isso a maior parte do contingente que estava de guarda hoje ficaria ali, revezando entre a rondar o castelo e ficar nas torres de observação.
Era um trabalho que muitos gostavam de fazer, era calmo e se você tivesse sorte conseguiria tirar um cochilo entre um turno e outro.
Alguns já tinham partido mais cedo logo após a escala da guarda ter sido definida e, a essa altura da noite já deveriam estar bêbados e felizes, reunindo suas forças Eran se levanta e dita ordens, apressados, os guardas do primeiro turno da noite se põe em formação, assumindo a postura de comando e marcharam em ordem em direção ao pátio do Castelo.
No geral o falecido rei não fazia questão que eles se apresentassem antes de começar seus turnos mais Talião necessitava se auto afirmar perante os demais constantemente, Eran só não compreendia se era apenas para massagear seu ego ou se o pouco de poder que ele vinha experimentando já havia subido a cabeça.
Chegando ao pátio Eran deu ordem de descanso e ao se virar para sua surpresa se depara com Samuel, com sorriso sínico de sempre, após uma pequena fração de segundo, Talião entra no pátio, rapidamente os soldados voltam a postura e prestam uma pequena reverência ao nobre.
_Fico feliz em perceber a pontualidade dos seus subordinados vejo que o comando do exército está em boas mãos - Talião diz enquanto caminha de ponta a ponta do pátio - no entanto receio ter que fazer algumas alterações, vejo que você está cansando meu jovem, e talvez o melhor seja dividir as tarefas com alguém.
Desconfiados os soldados nas fileiras mais atrás se entre olham discretamente, confiante Samuel aprecia o olhar de confusão de Eran.
Ao se dar conta do que está prestes a ser feito Eran encara Samuel e os outros seis soldados ao seu lado, e antes que ele proteste Talião para na sua frente e o encara.
_ A quantos anos você trabalha durante o Sabbat ?
_ Esse será o quinto ano senhor.
_ No caso seria o quinto ano - Talião apreciou o momento de confusão do jovem e continuou - esse ano Samuel ficará à frente das patrulhas tire essa noite e a próxima de folga.
Á raiva tomava conta de Eran que olha seus soldados e presta reverência ao nobre e se retira, nesses anos ele sempre executou suas tarefas com eficiência e destreza e encarava sua suposta substituição uma afronta, em outra ocasião ele teria questionado e quem sabe chamado Samuel para um duelo mais nas atuais circunstâncias ele preferiu voltar ao dormitório.
Ao chegar se depara com alguns poucos soldados que ainda não haviam ido para a festa, e a contra gosto acaba cedendo ao pedido de seus companheiros e segue com eles em direção a cidade.
Gentee a quanto tempo, não é mesmo. Espero que tenham gostado do capítulo, não esqueçam de votar. Beijos de luz pra vocês 😍
