1 • Bis in idem 🔥

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Três horas da manhã e Seokjin não conseguia dormir. Sentia seu corpo inteiro arder, sua pele pegar fogo como mil agulhas sendo cravadas em si. Assim era seu cio.

Quem dizia que o cio de um ômega macho era bom, mentia. O ânus de Jin latejava, enquanto escorria lubrificação, pronto para receber a copulação. O problema era que ele era hétero, indo contra o sistema de alfa ativo e ômega passivo. Não que não existisse ômega macho, mas por sua estrutura mais fraca e seus ensinamentos de submissão, eram de se esperar que fossem passivos.

- Omma, eu não aguento. - Choramingou enquanto sentia a água escorrer por sua cabeça. Sua mãe voltava a mergulhar a caneca de metal na banheira para enche-la. Sentia-se enjoada, que nem o filho, por serem ômegas e no cio dele, se rejeitarem. Porém precisava ficar ali com ele, o cuidando e zelando por sua saúde física e mental.

- Vai passar logo, meu amor. - Derramou mais água gelada em Jin, que segurava-se para não se masturbar em frente a ela, em respeito. - Logo acaba.

Viu o ômega se mexer dentro da água e sabia que estava angustiado para se tocar, mesmo que não aliviasse nada. - Eu vou te deixar sozinho, meu filho. - Falou se levantando e escutando o ômega suspirar. - Não demore muito. Pela manhã venho ver como você está. - Saiu do aposento deixando-o sozinho.

Jin se levantou e puxou o tampão do ralo, deixando a banheira esvaziar. Foi até o seu closet, no quarto, puxou a caixa amarela que tanto odiava e retirou os itens de dentro.

Voltou para o banheiro e começou a prepará-los, odiando sua condição. Sentou na banheira já vazia e pegou o pênis realístico, encaixando em seu orifício anal. Foi se acostumando com ele dentro de si e ligou o botão de vibrar, o mantendo preso entre suas bandas e o piso da banheira. Pegou o masturbador retrátil, despejou lubrificante dentro e encaixou em seu membro, o ligando e sentindo o massagear.

A pior parte para si era ter que derramar essência de alfa em um paninho e colocar no rosto, pois se sentia totalmente dependente da raça. Colocou os fones de ouvido com a playlist favorita e fechou os olhos, aspirando o cheiro amadeirado de narciso.

Passou o restante da noite gozando, incontáveis vezes, mesmo sem realmente se satisfazer, pois nada se comparava a uma alfa de verdade. Essa que Seokjin nunca pôde saber como era, pois nunca havia passado a noite com uma.

🍲

Três horas da manhã e Bora não conseguia dormir. Sentia seu corpo inteiro arder, sua pele pegar fogo como mil agulhas sendo cravadas em si. Assim era seu cio.

Quem dizia que o cio de uma alfa fêmea era bom, mentia. A vagina de Park Bora latejava, enquanto escorria lubrificação, pronta para receber a copulação. O problema era que quase não existia ômegas macho héteros, até porque por sua estrutura mais fraca e seus ensinamentos de submissão, eram de maioria passivos.

Bora até teve um namorado ômega, mas não aguentou a submissão extrema dele, bem como suas puladas de cerca com alfas machos. Acreditava que morreria solteira, velha dos gatos e amarga.

- Appa, eu não aguento mais. - Rolava de um lado para o outro na cama, enquanto seu pai passava um pano em sua testa. Queria vomitar pelo contato, mas se segurava, sabia que ele só estava querendo ajudar.

- O Kwon, meu colega de trabalho, tem um filho ômega, ele acha que o menino é hétero. - O alfa molhava o pano novamente na bacia, para torcer com as grandes mãos e voltar a passar no rosto da filha. - Quem sabe filha...

Bora sentou irritada, pegando o pano das mãos do pai e passando ela mesma pelo rosto. Sentia seu ventre torcer como uma cólica, seu íntimo pulsar e seus seios incomodarem, pelo raspar do tecido da blusa.

HARU | Jin [BTS] ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora