Capítulo 4

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- Ava?

- Eu não sabia que você ia estar aqui... Eu... Me desculpe...? - não formulava minha fala de maneira correta, ele estava dotado apenas de uma box cinza no meio da cozinha...

- A casa também é sua, não se... - ele me olhou de cima a baixo e molhou os lábios isso me fez lembrar de que estava dotada de uma calcinha box e uma blusa xadrez dele... - Desculpe... Você quer chá?

Assenti ele pegou minha caneca a que tinha o símbolo de espadas a que ele tinha me dado e a encheu de chá, camomila, senti o cheiro doce.

- Também não conseguiu dormir? - ele perguntou sem me olhar.

- Não - soprei a caneca - O mesmo?

- O mesmo.

- Ai queimei a língua! - urrei de dor, mas então nós dois começamos a rir.

Sentamos nos bancos altos à bancada, nenhum de nós tínhamos coragem de nos olharmos nos olhos. Cruzei as pernas como índio ainda tomando o meu chá.

- Você vai cair... - ele disse olhando minhas pernas.

- Um dos lados positivos de morar com você é que nunca me deixa cair. - nos olhamos nos olhos dessa vez seus olhos brilharam o castanho penetrantes.

- É, morando com você o dia nunca é normal...

- Imbecil... - disse franzindo a boca de lado.

- Me dá sua caneca. - ele disse e eu estendi ela a ele. Só que ele tocou a mão na minha me dando um choque. Ele se soltou rápido e a colocou na pia junto com a dele.

- Então...

- Então...

Nos sentamos no sofá distantes um do outro ele estava como estava assim como eu.

- Ava - ele começou. - Por favor, volta para sua cama, por favor.

- Mas...

- Ava, você não faz ideia do quanto eu estou fazendo força para me controlar. Por favor, volta para o seu quarto, Ava...

- Não se segure - disse e então ele ergueu o olhar para mim e me puxou para um beijo que me fez sentir como se ele necessitasse disso. Eu? Eu precisava.

- Isso significa que você aceita? - ele perguntou me olhando de um jeito que retirou minha capacidade de fala.

Meus olhos estavam meio entreabertos e talvez até dilatados, minha boca estava molhada e provavelmente vermelha entregando que acabara de ter sido beijada com vontade. Não respondi o puxei para o beijo de novo...

Senti um sorriso se formando contra meus lábios. Ele me fez acomodar escarranchada nele mesmo. Me coloquei a arranhar suas costas e a rebolar contra sua ereção. A única coisa que separava nossas intimidades era o fino tecido da roupa íntima.

Ele se colocou de pé comigo em seu colo. Talvez ele simplesmente tivesse algo contra a fazer sexo na sala, porque quando dei por mim ele já tinha tirado sua cueca e minha calcinha e me colocado escarranchada sobre ele só que na sua cama.

Ele me olhou com desejo no olhar, eu ainda estava vestida com sua blusa. Rebolei contra o corpo dele novamente, mas dessa vez o pênis dele realmente me tocou e escutar ele arfando por ar foi o melhor som, principalmente por saber que eu tinha causado isso nele.

- Eu adoro te ver com as minhas camisas - ele disse me olhando nos olhos e de certa forma essa afirmação me deixou confusa - Mas eu prefiro mil vezes te ver sem ela.

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