C A P I T U L O↔ 4

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Marie assustou-se com a voz melodiosa e ao mesmo tempo aguda da mulher que chegar a sussurrar em seu ouvido: "olha só se não é a mulher que meu carro quase atropelar noite passada." Ela levantou-se no atmo ficando de frente aquela voz.
Rebeca sorrir divertida ao escutar o grito contido da mulher.
Ela franzir o cenho, e comentar respirando fundo aliviada: "Acho que a gente tem uma energia muito forte que nos puxar uma para outra, você não acha? Ou Você estar me seguindo? "

Investiga Marie com um sorriso de canto de boca.
"E se eu tivesse? Seria um problema?"
Rebeca morder o lado inferior dos lábios.
"Porque uma mulher bonita como você deve ter muito admiradores secretos. Você não se importará com mais uma na sua coleção." Rebeca da alguns passos avante. " se importará?" Arquear a sobrancelha direita perfeitamente bem alinhada, o seu estilo Rock pesado fora trocado por uma calça azul cintura baixa, boca de cino, uma blusa que deixa seus ombros amostra e seu cabelo liso escorrido ? Este solto, partido ao meio, bater abaixo do seu queixo.
Marie sentiu suas bochechas arderem, agradece pelo elogio e disse que precisava ir, mal terminou de falar deu-lhe as costas. "Esperei você me ligar." Comentar Rebeca Bronson.
A outra hesita os Passos voltando-se para à voz, a morena agora estava de costas.
"Por que eu ligaria ?!"
Marie realmente não entender o motivo daquela informação ou fingir-se de desentendida?
A outra buscou lhe encarar, seus lábios levemente finos e naturalmente rosados, tem um sorriso desenhado.
"Porque todas me ligam, sempre, e o meu gaydar nunca falha. Eu não posso estar errada quanto a você!

"É melhor você ajustar suas atenas. "
Marie deu-se por indiferente.
"Ah é? " caminhou até a ruiva, ficando bem rente o seu rosto, sentindo sua respiração ficar ofegante. "Por que você estar sempre no meu local de trabalho me observando de longe ? Você pensa que eu não te noto? Que eu não noto suas pupilas fingidas a ler o cardápio? E você poderia simplesmente pegar um ônibus que é mais perto do seu local de trabalho, mas você vem pegar o metrô só para me ver"

Aquele sorriso trocista nos lábios de Rebeca só fazia Marie pensar "como ela é linda!" Sentir medo da sua auto-confiança.
"Eu tô mentindo, Marie? "
Spinelli engolir em seco.
"Acho melhor você Respirar. " Diz Rebeca sendo logo em seguida arrancada de seu divertimento pela voz da parceira conformada por conseguir um ursinho de pelúcia.
Tudo parecia acontecer em câmera lenta, quando soltou a respiração, avistava a menina já bem distante com sua "amiga" grudada em seu pescoço. A ruiva respirar pesadamente.

Chegou em casa sentindo-se atordoada, buscava entender o que tinha acontecido, lembrou de como sua mãe ficou feliz quando deu a notícia de que estava noiva e não era de uma mulher, porque tudo que Marie fazia lhe denunciava, brincar de carro, andar com meninos, sua cores e esportes preferidos, pra ela nada de delicadezas em demasia, porém nunca ficou com uma mulher, mas nunca deixou de admirar o que passou a ser uma arte para o seu íntimo. Com o tempo tudo isso do que mulher e homem pode e não pode passou a ser entendido mais como sexagismo do que qualquer outra coisa.

Se um dia ela chegasse a dizer sobre todo seus sentimentos reprimidos no peito, seus desejos "obscenos" ainda considerado por muitos, seus pais jamais aceitaria, teriam dito que isso é um absurdo e que Deus repudia esses tipos de coisas, depois que eles morreram em um acidente de carro, ela investigou Onde estava o seu Deus? Por que não os protegeu? O problema é que talvez ele esteja muito ocupado tentando ajudar outras pessoas mais necessitadas ou talvez tinha tirado uns dias de férias? Porque convenhamos é tudo tão perfeito, a natureza e sua humanidade, seu mundo em um todo tirando as misérias que testemunhamos todos os dias na televisão, nas mídias e
também convenhamos não depende só dele! Temos por obrigação fazer a nossa parte, rezar e pedir? Mas também rezar e agradecer.

Ela se encaminhar a adega embutida na parede, uma dose de uísque para relaxar os músculos, aliviar a tensão que não sabia de onde vinha? Tudo que Marie queria era ser notada por aquela garota, agora não só pelo modo como ela falou, mas pela sua idade, era uma baita diferença, poderia mergulhar em um abismo e flutuar como pluma, mas também a sua massa dependendo da altura ou da profundidade poderia ser mortal.




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Sweet illusion  (CONTO LESBICO/ CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora