C A P I T U L O↔ 5

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Segunda-feira Marie chegou no trabalho no mesmo horário pre-requisitado, revisar, analisar limpeza, arrumação de mercadoria, verificar aspectos internos e externos, entre outros.
como sempre a primeira a chegar e a última a sair, foi pega de surpresa no ponto esperando o ônibus, naquele dia, não quis fazer e refazer os Passos até o metrô, tinha os fones no ouvido e escutar Billie Jean  de Maicon Jackson.
Rebeca surgir bem a sua frente, descaradamente, com um sorriso que fazia qualquer dia ruim ficar bom, pelo menos para Marie.
"Você realmente está me seguindo!"
Marie tira os fones do ouvido deixando-o caído sobre o ombro.
"Eu te avisei. Teria te esperado no meu local de trabalho, mas hoje é meu dia de folga, como você mesma deve saber, então pensei em te buscar, talvez você aceite tomar um chope comigo?"
Marie recusou de imediato.
"Posso saber por quê? "
Ela sentou no banco junto a outra que segurar firme a aproximadade daquele acento.
Rebeca passar a mão sobre a da outra a lhe dizer que não morde. Spinelli sorrir sem graça, imaginando cada particularidade do seu corpo sendo tocada por esses lábios que ao ser umedecido com sua saliva ganha um contraste de um rubro mais vívido.
"Quer que eu implore? Só estou pedindo pra tomar um chope comigo, não vou morder, não sou perigosa."
Tem um riso contido e ao mesmo tempo pensativa, indecisa entre o sim e o não. "Se quiser fique a vontade para me acompanhar ."
Rebeca levantou e foi de encontro ao seu carro, um uno aparentemente bem usado, e que Marie em certa noite teve certa intimidade ao quase ser atropelada pelo mesmo.
Ela levanta, acompanhar a menina a Passos lentos, está abrir a porta do carro como uma perfeita cavaleira e Marie agradece a adentra-lo.

Ambas foram parar em um barzinho simples, sentadas em cadeiras de plástico numa calçada de rua que Marie não conhece muito bem.
Rebeca comentar sobre ser uma pessoa muito inconstante, investigou muito sobre a vida de Marie. Quantos anos sua filha tem ? Você é casada? Já ficou com mulher? Tem curiosidade? Se for sim, quero dizer que meu desejo no momento é realizar o seu.
Marie sorriu sem graça, mas logo a outra pediu desculpas que era apenas uma brincadeira. "Que pena!" Ela nem sentiu as palavras saírem, apenas deslizaram entre seus lábios.
"Você acha?" Rebeca sentia algo esquentar, talvez fosse o seu corpo querendo pegar fogo.
Elas estavam na quarta garrafa quando o celular de Rebeca toca, ela pede licença e direciona-se para a parte interna do ambiente. Ao voltar Marie perguntar se está tudo bem, ela disse que está tudo ótimo. "E pode melhorar" a sua mania de morder o lado inferior dos lábios deixava Spinelli com desejo, desejo de tomar aquela boca, de se perder completamente nos braços daquela garota. Rebeca comentar sobre ter crescido num orfanato, sobre ter que se virar sozinha aos dezoito anos, e por incrível que pareça comentou sobre seus desejos mais íntimos que guardar no fundo do coração, trancado a sete chaves para não correr o risco de se machucar, Ela diz que sonha em encontrar alguém em especial que lhe faça mudar de ideia sobre a sua visão de mundo, que lhe faça rever seus conceitos, que queira mais do que diversão, porque quando isso acontecer ela saberá identificar a pessoa certa, até lá ela se divertir com as erradas mesmo.

"E se você não perceber? Se você estiver tão acomodada com o nada e não notar aquela garota que pode te dar tudo?"

"Eu não quero que ela me dê, só que seja meu tudo. As pessoas sabe quando isso acontece, não é algo que nasce de uma hora pra outra é algo que vai nascendo aos poucos, primeiro se planta, se rega e você nem sabia que tinha habilidade pra ser jardineiro e quando tudo começa a florescer tão colorido! Será como borboleta no estômago, é com um olhar que se começa, mas o resto é um processo a ser analisado. "

Rebeca estava realmente sendo sincera, não é como se ela quisesse viver pra sempre só, apenas não chegou a pessoa certa ainda.
Marie olha as horas e diz que precisa ir, ela pede a conta, mas Rebeca já tinha adiantado o pagamento.
O trajeto até a sua residência estava sendo feito de um longo silêncio constrangedor. Rebeca para o carro num encostamento e fita Marie por alguns segundos que se perguntar o motivo pelo qual ela parou?
"Estas tudo bem?" Investigar a ruiva.
"Não. Eu não sei" Rebeca estava cabisbaixa com as mãos no volante.
Buscou Marie ao seu lado e com certa hesitação disse o quanto a desejava. O quanto queria sentir seu corpo, era uma necessidade carnal que enquanto não fosse suprida não tirará aquela mulher da cabeça, ela continuará lhe atormentando a noite em seus sonhos indecentes.
Por que Marie hesitaria?
A garota estar bem ali a sua frente, e ela desejava tanto quanto, então por que não? Porque amanhã seria como num sonho, Rebeca suprira seus desejos e voltará ser o que é e sempre será uma garota que dá prazer em troca de prazer, sem apego a nada e nem a ninguém...
"Eu também te desejo."
Algo que Rebeca já sabia, mas que precisa ouvir para inlarguecer seu ego. Rebeca prontificou-se a aproximar seu rosto do da outra, sorriu levemente contente, passou a mão sobre o rosto dela e logo em seguida seu polegar nos lábios secos de desejo, Rebeca beijou-a urgentemente suprindo toda a necessidade que ambas sentiam uma da outra.

Deixe sua curtida e comentarios; para que eu possa saber se estão gostando e no que mais posso melhorar.

Sweet illusion  (CONTO LESBICO/ CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora