C A P I T U L O ↔ 3

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Rebeca olhar a mão de Marie segura nas suas como quem não quisesse soltar, Spinelli demorou um pouco a entender o seu olhar e só depois de alguns segundos, pedindo desculpas desprendeu a sua mão da mão da outra. Rebeca diz que precisa ir, a avenida não estava tão movimentada comparada ao inferno que é durante dia e noite, principalmente nos finais de semana, alguns carros iam e vinham, mas nada que pudesse ser levado em consideração, além de que poderia ser outro carro qualquer e qualquer outra pessoa, mas justamente ela!
Spinelli avista a menina adentrar o carro com sua parceira que assistia tudo em silêncio, e vergonhosamente desejou ser aquela garota ao seu lado. Rebeca da partida no carro passando em baixa velocidade, parando ao lado de Marie, da seu número de telefone pedindo-a que ligasse caso ela pudesse ajudar.

Margareth ainda não tinha dado as caras e Marie cogitar que ela emborcar ao vomitar no banheiro.
Carregar Margareth até o táxi não foi tarefa fácil, Marie e Shara também estavam bebadas, apesar de restar-lhes um pouco de raciocínio e conseguir sustentar seus próprios pesos.

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Marie não voltar para casa no dia seguinte apenas ligou para a filha buscando saber como ela estava? Trabalhou até meio dia e a sua sorte é que normalmente nunca ficava de ressaca, mas nesse dia, sentir uma leve dor de cabeça e um embrulho no estômago. De volta pra casa caminha até o shopping e no térreo não avista a garota, mas de qualquer forma resolve tomar um café com leite e pede um Browne de chocolate que logo em seguida subiu as escadas as pressas procurando o banheiro, vomitou e imaginou que suas tripas fossem sair goela abaixo.
Lavar as mãos passando água no rosto, Saiu do banheiro a Passos largos.
Adentrou o metrô.
Tirou o resto do dia para dormir e a tardinha levar sua filha ao Park. Tomaram sorvete e conversa com a filha sobre como vai na escola?
Ela sempre tira notas boas, mas nesse último semestre não acontecerá! Sua mãe investiga o que está acontecendo? Sonda a filha de todas as maneiras, a mesma na defensiva, promete a mãe que vai tentar tirar notas melhores, mas que não queria falar sobre aquilo.
"Promete que se for algo grave me avisa?"
Marie estar realmente preocupada
"Não é nada, é só que eu tenho passado muito tempo distraida a aprender a dançar." Questionou-a por isso.
Levou a filha para andar na roda gigante, morria de medo de entrar naquela troço, mas Miranda implora para a mãe ir com ela.
Até que foi divertido, tirando a parte que se sentiu enjoada e vomitou rente os pés do homem responsável por colocar as pessoas naquele negócio gigante.
Miranda solta uma interjeição de nojo e a cara do homem a lhe olhar não era das mais agradável, pediu desculpas trincando os dentes.
Miranda a puxar agradecendo a compreensão do homem que de compreensivo não tinha nada, infelizmente ele só tinha que aceitar porque não podia fazer algo do tipo violento, e nem era do seu feitio agressão fisica muito menos verbal.

Miranda encontrou uma das colegas de escola e pediu a mãe para deixa-la ir passar a noite na casa da amiga, que também pediu gentilmente a sua permissão.
"E o que você vaí vestir lá? Vai fica nessa roupa a noite toda?"
A outra justifica a dizer que lhe empresta uma roupa.
Marie ceder Depois de muita bajulação da parte de Miranda e de sua amiga Eloá.

Andou um pouco mais tentando lembrar onde colocou o número do telefone da garota que quase lhe atropelar noite passada. Ela inconscientemente deixou cair do bolso de sua calça flare quando foi socar o cartão lá dentro.
Sentar-se no banco de baixo de uma árvore e ficar a observar as pessoas indo e vindo, famílias aparentemente felizes e completas, pessoas caminhando sozinhas lhe é poesia abaixo desse céu azul bordado de um vermelho atmosférico.
Perdida em seus pensamentos nem perceber que a outra lhe pescava de longe, com um cigarro entre dedos, recostada numa barraca de tiro ao alvo, onde sua parceira entusiasmada tentava a sorte de ganhar alguma coisa.
Marie não sabes, não faz ideia, mas a outra tem lhe esculpido o rosto mentalmente toda as noites antes de dormir. Desde que notou sua presença ainda no shopping Central enquanto atendia clientes, muitos deles exigentes demais pra quem não podiam dar uma boa gorjeta.

Observação
Não! Não é Amor a primeira vista é só um desejo carnal que lhe aflora a pele toda vez que pensa em levar uma mulher mais velha pra cama, para lhe ser mais interessante, somente fazer dela sua submissa, porque apesar dela ainda não ter percebido, é disso que gosta, de sentir-se desejada, que as pessoas dependem dela sem necessariamente depender. É só que A sensação de controlar lhe traz prazer, de pensar que poderá qualquer momento de sua vida correr para os braços de certo alguém e esse alguém estará lá, mas isso nunca acontece, ela nunca repete a refeição, não aquela que respira, transpira, suspira.

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Sweet illusion  (CONTO LESBICO/ CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora