•Capítulo 11•

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Recomendo que leiam no preto.

Gabriel.

Assim que ligo pro Terror, estava saindo da loja de jóias. Vou pedir a Isadora em namoro amanhã, estou perdidamente apaixonado por ela. Chego no morro e vou pra boca.

Entro e vejo o pessoal levantando.

- O que aconteceu? -minha voz soou preocupada e desesperada.

- Cabeça, apareceu uma menina aqui. Ela era ruiva. -levou sua mão na cabeça e gemeu de dor. - Acho que a conheço, não me lembro seu nome.

Penso um pouco. Conhecia meninas ruivas, mas nenhuma veio aqui na boca. Apenas uma tinha vindo, não podia ser. Mostro a foto a ele e o mesmo assente. Droga!

- Cadê o Terror? -pergunto irritado

- Ele veio aqui?

-Puta que pariu, mil vezes droga!-

Ela poderia ter levado ele em qualquer lugar. Ele estava correndo perigo e precisávamos agir rápido. Junto os vapores pra olharem o morro todo. Tento lembrar os lugares que saí com eles. Lembro de um depósito, era um risco, mas tínhamos que correr. Quando todos os vapores chegam tinha acabado de anoitecer.

- Já procuramos, nenhum sinal dele.

- É o seguinte, vamos em um depósito aqui perto do morro. É um risco, ele pode não estar lá, mas temos que correr. Se ele estiver lá, tentem não mata-la, vamos capturar ela e fazer vingança. -falo e começamos a gritar juntos

Vingança é uma coisa que se come fria.

[...]

Chegamos no lugar e estava do mesmo jeito que ano passado. Era um pouco no centro, então tínhamos que disfarçar de todos os jeitos para não chamar a atenção da polícia.

- Primeiro vamos vasculhar o perímetro e depois entrar. Qualquer coisa, vamos nos falando pelo rádio. -dou o comando e saímos da van.

Entramos e nos separamos. Estava escuro demais. Vou me aproximando e vejo uma luz. Sigo em passos leves e encontro o Terror com a Mariana e o Filipe.

O Terror me olha e o Filipe também. Ficamos nos olhando e o Filipe pega a arma e atira no Terror. Na mesma hora, atiro no peito do Filipe. A Mariana começa a correr, mas os vapores vão atrás dela.

Tiro rápido as cordas do Terror e levo ele pra van com a ajuda dos vapores. Penso em um hospital e o único que vem na minha cabeça é o Meridional. Corremos pra lá e quando chegamos fomos atendidos na mesma hora. Estava bastante nervoso, liguei pra Isadora que veio correndo pra cá. Não podia perder meu melhor amigo!

Luiza.

1 mês depois...

Todos os dias eram praticamente os mesmos. Depois que eu chegava da faculdade ia pro hospital ficar com o Terror. A Larissa sempre me ajuda quando pode, mas prefiro não ficar a atrapalhando. A Gabriela fica de manhã e a tarde e eu fico de noite. Colocaram até uma cadeira cama pra eu dormir aqui com ele.

Todo os dias que eu chego no hospital, tenho a esperança de que ele vai acordar. O Miguel sempre me busca na faculdade e me deixa aqui, disse a ele que queria só amizade.

Entro no quarto 502 e vejo o amor da minha vida ali, sempre lindo. Assim que me aconchego, uma enfermeira entra. Ela é bastante bonita, tem os olhos esverdeados e é ruiva.

Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora