Dono do Morro

•Capítulo 13•

Luiza.

Help me.

***

Acabamos de entrar em casa depois do jantar na casa do Gabriel e da Isa. Estou muito feliz por eles, casamento é um passo muito grande na vida de alguém. Fico muito feliz que a Isa encontrou uma pessoa com quem ela quer passar o resto da vida. Espero encontrar esse alguém um dia.

— Meu bem — Arthur me chama me tirando dos meus devaneios — Você quer fazer alguma coisa agora?

— O que por exemplo? — desço do salto e me encaminho pro closet, ele vem logo atrás.

— Vamos assistir um filme, tem tempo que não fazemos isso — Bingo! Era tudo o que eu precisava.

— Vai ser ótimo! Tem tempo mesmo — sorrio e ele devolve o sorriso.

Dou um selinho nele e coloco meu pijama. Quando volto pro quarto ele já estava sentado na cama e já tinha colocado na Netflix. Acho que demorei um pouco.

— Tadinho gente — faço uma voz manhosa e chego perto dele que ri — Já tá com sono, né?

— Não. — dava pra ver que ele estava - Vamos ver o filme logo. —ele coloca seu braço nos meus ombros e me aconchega perto de seu peito.

— Que filme você colocou? — franzo as sobrancelhas e olho pra Tv.

— Coloquei Hush- A morte ouve.

— Pode ser. — falo depois de ler a sinopse — Esse cara de máscara já me deu medo, mas gosto de adrenalina.

Durante o filme eu me encolhia em seus braços e toda vez ele ria de mim, mas me aconchegava e dizia que nada ia acontecer comigo. O filme é um dos melhores que já vi de terror. Vale a pena.

— Gostou? — pergunto pro mesmo que boceja.

— Gostei sim. — ele dá um sorriso fraco — Amor, eu tô com muito sono. Boa noite. — beija o topo da minha cabeça e deita de conchinha ao meu lado.

— Boa noite, meu lindo.

***

Terror.

Acordo com um pé nas minhas costas. Olho pro lado e Luiza tava dormindo toda torta na cama. Começo a rir baixinho para não acorda-la.

Assim que passo no quarto da Gabi, a cama estava arrumada e ela não se encontrava ali. Estranho.

Desço e encontro ela na bancada da cozinha com um cara. Eles estavam vestidos, graças a Deus. Não queria ver minha irmã pelada. Uma ira passa pelo meu corpo quando ele começa a distribuir vários beijos nela. Ninguém mexe com minha irmã.

— Ei! — grito atraindo a atenção deles que me olham assustados quando vou em sua direção. — Que porra é essa Gabriela?

— Maninho — ela sorri me afastando do cara —Se acalma! Eu posso explicar.

— Nem precisa que eu já entendi tudo. — o cara estava desesperado — Você! — aponto pra ele — Eu quero você longe da minha casa, agora! — elevo o tom de voz e ele passa por mim indo em direção a porta.