•Capítulo 10•

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Terror.

Quando cheguei na boca, meus vapores estavam desmaiados.

-Mas o que tá acontecendo aqui-

Até que sai alguém da porta do banheiro, não estava reconhecendo por conta da luz. Mas era uma voz feminina e era familiar.

- Quem tá aí porra! -grito furioso com a arma na mão

- Logo logo, você vai saber. Bons sonhos benzinho.

Quando ia atirar sou golpeado na cabeça, apagando de vez.

(...)

Acordo com uma forte dor na cabeça e vejo que a mesma está sangrando. Olho em volta e estava em um quarto fedorento que só tinha uma janela como ventilação e luz. Já estava de noite. Apaguei por muito tempo. Tento me levantar, mas vejo minhas mãos e pés acorrentados.

- Me solta desgraça -berro como se fosse meu último suspiro.

- Até que enfim acordou benzinho-Mariana abre a porta vindo até mim e passa a mão em meu rosto.

- Eu vou te matar sua vagabunda! Não era nem pra você estar aqui, mandei você não voltar nunca mais assombração. -debocho e a mesma me fuzila com muita raiva

- Não me chame de vagabunda e muito menos de assombração amor! -abaixa e me dá um selinho

Empurro a mesma com força que cai sentada em minha frente gemendo de dor

- Tá ficando doida? Não te dei ousadia nenhuma pra fazer isso!

- Eu ainda te amo benzinho! -vem chegando perto de mim

- Rapaz, quando eu sair daqui eu vou dar um pipoco na sua cabeça só de raiva. Sai de mim assombração! -falo rindo e ela me dá um tapa na cara.

-Provocou demais-

-AMOR -grita -Ele tá me ameaçando! -choraminga na maior falsidade

Quando ia gritar com ela aparece um homem. Era o Filipe! Não acredito que ele tá com essa piranha ainda, nem sei como aguentei. Só podia ser eles mesmo.

- Ora ora ora, olha quem está aqui! Se não é o traidor e a rodada. Casal perfeito. -debocho

- Continua com essas gracinhas que você morre agora, desgraçado -mira a arma em mim e engulo seco.

- Me ajuda a levar ele pra sala de tortura Mariana -eles me soltam das correntes - E se você tentar fugir você morre!

Sou guiado até uma sala escura enorme que tinha uma cadeira centralizada e uma luz sobre a mesma. Parecia que estava em um depósito, o lugar era conhecido. Analisei e me lembrei. Mas é claro! Quando eu namorava a Mariana ela ia comprar esse lugar pra começar um ramo na culinária. O único que conhecesse esse lugar é o Gabriel, tomara que ele me ache logo.

Sou amarrado na cadeira com umas cordas. Pensei em fugir, mas estava em desvantagem. Estava sem minha arma e não tinha como, iria morrer se fugisse.

Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora