Soo se sentia cansado. Tinha sido um dia exaustivo, finalmente chegaram na mansão de Sehun e ele pode subir para o quarto e descansar.
Sehun e Chanyeol iam precisar sair e ele aceitou embora não quisesse ficar sozinho. Se sentia protegido nos braços dos dois, contudo eles cuidaram de tudo nos últimos três dias, assim não podia agir agora como uma criatura patética e assustada, não tinha nascido com eles para ficar grudado, mas sabia que não ficaria bem sozinho. Não naquele país.
Tudo que havia para ser arrumado em sua antiga casa foi. O enterro, a venda da casa, empacotar o que lhe era essencial e doar o que não era. Estava em frangalhos. Mas seu vazio não era tão desesperador, pois ele tinha um lar novo.
Sehun e Chanyeol ficariam com ele, aquela certeza era apaziguadora por que por mais loucas que fossem as coisas agora, ele não estaria sozinho.
Tomou um longo banho, fez tudo o que precisava fazer e entrou de baixo das cobertas demorando, mas finalmente conseguindo pegar no sono.
Acordou sentindo uma mão em sua cintura e depois um beijo em seu pescoço. Abriu os olhos e na penumbra reconheceu Sehun quase rente a si na cama. Ele desceu a boca até seus lábios e o beijou suave.
Era seu primeiro beijo nele, de verdade sem ser um selo e simplesmente adorou, ele não era afoito como Chanyeol, ele era calmo e sereno. Ele era dono da situação... Ele era seu dono.
Soo foi liberto do beijo, mas a boca fria voltou ao seu pescoço em selinhos leves:
—Como se sente?
— Agora exatamente, quente – Murmurou sendo acometido por arrepios deliciosos em sua pele sensível – Está tudo bem?
— Agora está, com você nos meus braços Kyungsoo, tudo o mais entra nos eixos – E voltou a sua boca, mas só manteve seu lábios finos rente as seus – Case-se comigo essa noite Kyung, aceite meu sangue em seu corpo. Me aceite.
Soo foi afoito pela primeira vez.
Ele ergueu as mãos ao pescoço do mais velho e o beijou com uma fome desconhecida. Ele estava esperando por aquilo, só não admitia para si mesmo, uma coisa era aquele homem dizer a outro que o queria, outra coisa era fazer o pedido pessoalmente. Se jogou no corpo do lorde até se ver sobre ele que o prendeu pela cintura.
— Sim, Sehun, eu quero ser seu, para sempre.
Disse entre os lábios de ambos e viu com certo prazer um sorriso se delinear ali e em seguida o vampiro erguer seus corpos até ter Soo sentado em frente a ele em seu colo.
— Aceita tudo o que sou? Quem sou e permanecerá comigo até nossos últimos suspiros?
— Aceito.
Disse sorridente, ele sabia que aquele era um rito de ligação e aquele homem poderoso, que podia ter quem quisesse, estava escolhendo ele para lhe dizer suas juras. Soo se sentia uma pessoa muito sortuda naquele momento. E feliz, apesar de toda a tragédia dos últimos dias.
— Eu te amo Kyungsoo Craiova e vou amá-lo, honrá-lo e protegê-lo até meu último dia nesse mundo.
— E eu vou tentar ser um bom companheiro.
— Você já é meu amor, você já é.
E Soo assistiu enfeitiçado, Lorde Craiova tirar a camisa e cortar seu peito com a unha deixando que um filete grosso de sangue escorresse por sua pele.
— Se alimente do meu sangue,Kyungsoo e sele nossos laços.
Soo assentiu e se curvou para ele lambendo a ferida e bebendo do líquido grosso e agridoce.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Yin and Yang
FantasyKyungsoo era só mais um dos muitos funcionários que trabalhavam naquele hotel e bar de luxo. Não tinha nada demais ou assim pensava, contudo, um dos mais poderosos lordes vampiros do reino tinha uma opinião diferente e estava prestes a entrar na vid...