A aula hoje não foi das melhores. Estou ansiosa, hoje é o enterro da falecida. Minha mãe irá me levar lá. Iremos prestar os pêsames à família.
Entro em casa limpando os pés no tapete e encontro minha mãe já almoçando.
__Com licença, Senhora Spencer. - seguro o riso enquanto falo esperando sua reação.
__Venha comer logo, e depois vá se arrumar. - ignora o que eu tinha dito.
__Tudo bem. - sento-me na mesa.
Quando termino de comer, pego minha mochila e subo as escadas que levam ao segundo andar.
Abro a porta de carvalho, adentrando o local de paredes azul ciano. Do lado direito, contém meu guarda-roupa feito de madeira, como outros móveis. À frente do guarda-roupa, tinha minha cama (de solteiro), e do lado da cama continha um criado-mudo, com um abajur em cima. Na mesma parede da porta de entrada, tinha ali uma mesinha com um notbook, alguns livros, canetas e lápis. Na mesma parede onde se encontrava o guarda-roupa, tinha uma porta, onde era o banheiro.
Deixo minha mochila em cima da cadeira que está à frente da mesinha e vou para o banheiro.
Tiro o uniforme e tomo um rápido banho. Logo após, escovo os dentes e arrumo o cabelo em um coque, ainda de toalha.
Saio do local, e separo uma roupa preta: blusa de mangas compridas, calça legging e um tênis.
Saio do quarto e vou em direção a Senhora Spencer, que está com um vestido preto e um véu da mesma cor.
__Vamos, Mel. - diz me chamando.
Saímos de casa e entramos no carro. Minha mãe no banco do motorista e eu no do passageiro.
Ela ligou o motor e damos partida. Chegamos no velório, e damos nossos pêsames aos parentes.
Na hora do enterro, estávamos andando em direção ao túmulo direcionado a ela, quando, vi pegadas de um adulto gravadas na terra. Olhei para minha mãe e há 1m de distância entre nós duas.
Olho novamente as pegadas e resolvo seguí-las. Saio da fila que estava, e começo a ir em direção que as marcas na terra me levam.
Chego silenciosamente a um local onde está um homem, de cabelos castanhos escuros, barba por fazer, 1,80m de altura, ombros largos, rindo.
__Como podes rir com essa situação? - pergunto irritada mas com medo. Ele para de rir e me olha.
__Quem és tu? - pergunto.
__Eu que pergunto. - diz - Quem me incomoda?
__Você é um maníaco! Você fez ela se suicidar! - digo exasperada juntando as peças.
__Ora...Pare de falar asneiras!
__Você...Você a fez se suicidar! É isso! Claro! Ela tinha uma ótima vida, porque cometeria o ato? - digo mais para mim do que para ele.
__Pare de falar besteiras, garota! - disse irritado - Saia daqui!
__Agora faz sentido... - digo.
__Saia! - esbravejou.
Com essa atitude, voltei correndo para a missa.
__Com licença, Senhora Spencer. - digo me sentando ao seu lado.
__Onde estava, Melanie? - minha mãe pergunta sussurrando levemente irritada.
__Fui ao banheiro. - dei a desculpa que primeiro me veio à cabeça.
__E por que não me comunicou? - perguntou.
__Simplesmente achei desnecessário.
A missa seguiu, pessoas foram falar da Senhorita Bryant, e assim se seguiu até a hora do enterro.
Preferi não comentar com minha mãe sobre o que ocorreu. Minha cabeça está prestes a explodir como uma bomba atômica.
Agora tudo faz sentido! As peças entraram nos eixos.
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A Culpa É Dele [HIATUS]
AdventureEm Silent Hill, no Meina, uma obsessão faz o terror acontecer na cidade. O passado o perturba e o faz ter ódio de todas as garotas da cidade com uma certa aparência Uma garota, tem a coragem de buscar a verdade, sabe que não são apenas simples suic...