Sem você - BrArg

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Chegando a casa do rival, Argentina bateu na porta, seno recebido pelo Brasil, o mesmo pediu para que o outro fosse a sala e assim fez, lá, ele percebeu que não havia só ambos, de país, ali havia outros da América do sul, mas, isso não significa nada para o argentino, apenas achava que seria uma noite com apenas ele e o brasileiro, tinha esperanças de que o amante de futebol tivesse conseguido suas memórias de império

Respirou fundo e se sentou no sofá, logo ao lado de Peru, para piorar sua situação, Chile estava lá, e conversava animadamente com Bolívia, que o mesmo também não era muito próximo

Enfim, horas se passaram, todos jogavam uno, Venezuela perdia várias vezes, já que, Brasil fazia time com Colômbia e Guiana para derrota-ló, Argentina só fazia observar o campo de batalha, chamado chão

– Tenho uma ideia - Disse Guiana francesa fechando o espelho, que antes usava para se maquiar – Mesmo sendo clichê, podemos jogar verdade ou consequência

– Finalmente uma boa ideia vindo de você - Comentou Uruguai acendendo um cigarro e pondo entre os lábios

Todos os sul americanos concordaram, menos o argentino que nem estava mais prestando a atenção neles, apenas fitava a parede com tédio, até ser puxado por Equador e Brasil para o chão, o mesmo ficou sem entender, até ver a garrafa vazia a sua frente, já raciocinando o que iria acontecer, não reclamou, apenas se ajeitou, para que pudesse jogar com os outros, Chile rodou a garrafa

Paraguai>Argentina

O argentino apenas bufou, levemente irritado, já que o paraguaio sabia de seu romance antes com o Império do Brasil, e sabia que podia ferra-ló, deixando bem na cara do que tinha com o antepassado do brasileiro

– Verdade ou Desafio? - Perguntou o paraguaio, se segurando muito para não rir

– Verdade - Revirou os olhos com tédio

– É verdade que, você já teve uma queda por algum império?

– Sim, eu já tive, assim como você já teve pelo Uruguai - Respondeu, fazendo Paraguai corar junto com Uruguai, enquanto Colômbia dizia que shippava

– Não achas que falou mais que o necessário - Sussurrou Brasil no ouvido de Argentina, que de arrepiou, pois a voz do mesmo era muito parecida com a do antigo império

– Apenas disse o que queria dizer - Respondeu, e assim continuou a noite, não com tantas revelações, fazendo Colômbia e Guiana francesa se decepcionarem

Argentina, se arrependeu seriamente de ter ido, achava que seria mais divertido, ao invés de chato, antes de ir, teve seu braço puxado, quando olhou para trás, viu Brasil, estranhou, e tentou se soltar mas, o outro era mais forte, assim falhando

– Que maldição, solte-me boludo! - Ordenou o menor, não conseguindo o que queria, já que o brasileiro o puxou para mais perto de si – O que pensa que está fazendo!?

Não recebeu nenhuma resposta por parte do outro, e começou a ficar irritado com a aproximação de Brasil, que, inclinou, deixando a cabeça próxima ao pescoço de Argentina, o mesmo, conseguia sentir a respiração do brasileiro, e estava com medo do que poderia vir a seguir

Brasil então, começou a lamber o pescoço do argentino, que, tentava se soltar, mas o brasileiro não facilitava nada, pelo menos, para sua sorte, lá não havia mais ninguém além dos dois

– B-brasil! P-para com isso - Pediu ofegante, já havia se cansado de lutar, e o outro parecia que não iria parar, que começou a morder de leve o pescoço de Argentina

– Sinto muito, mas, você é meu pequeno mascote, já que, hoje em dia, animalzinho não cai muito bem - Respondeu, o argentino no susto, empurrou o brasileiro, olhou para ele, assustado, tais ações e falas não eram típicas de Brasil

Sem pensar duas vezes, saiu dali, pensou que o mesmo poderia sofrer de bipolaridade, e que a qualquer momento, poderia correr atrás de si

Alguns minutos correndo, ele parou no meio da rua, e se apoiou no poste de luz, cansado, mas, continuou a andar, apenas pararia quando chegasse em casa, e assim fez

Fechou a porta com força, e caiu em cima do sofá, se pudesse, dormiria por ali mesmo

– Aconteceu algo, pai? - Perguntou Buenos Aires vendo o estado do pai, sentia-se na obrigação de ajudá-lo com o que havia acontecido

– Não é nada, apenas inventei uma maratona da casa do Brasil até aqui - Mentiu, sorrindo, o menor facilmente acreditou, logo voltando para o quarto, onde os outros irmãos estavam

desculpa pela demorar :')
tava com bloqueio criativo 👌