Sem você - BrArg

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Argentina segurava seus papéis, enquanto, dava passos rápidos em direção a sua sala, ou tecnicamente, correndo devagar, estava muito atarefado naquele dia, e sentia que a cada hora que passava o número de papéis em sua mesa dobrável de tamanho

Ao abrir a porta, se deparou com Brasil, sentado em sua mesa, segurava em suas mãos uma coleira, na qual o argentino conhecia bem, fechou a porta e voltou a encarar o amante

— Eu estou sem tempo hoje – Respondeu, antes que o maior dissesse algo — Não estou com tempo para suas brincadeiras

— E quem disse que eu irei brincar com você? – Questionou sorrindo — E isto, é apenas para eu me certificar de que, você não vai fugir de mim

— Qual foi a parte do “estou sem tempo” que você não entendeu?

— Por completo – Sorriu maldoso ao ver a cara de emburrado que o argentino fez — Agora, deixe esse trabalho de lado, e vamos sair

— Por que isso do nada? Você nunca foi de querer sair, tem alguma coisa de errada, o que aconteceu?

— Nada, apenas gostaria de passar um tempo com meu amor

— Você é o império que eu conheço? Ele sempre me chamou de “animalzinho” e nunca “amor”

— Se você sair comigo, eu te darei doce de leite

— Me busque às 13:30

— Combinado – Disse sorrindo, afinal, era fácil conseguir algo de seu argentino — A propósito, nós iremos naquele lugar

— De tantos lugares, não prefere sugerir um lugar mais romântico? – Questionou o menor, sendo negado pelo Brasil — Você só disse isso, porque ama aquela história

— Você me conhece tão bem – Abraçou o Argentina, que, subitamente derrubou os papéis no chão, e tentou afastar o brasileiro de perto de si — Eu te odeio tanto, animalzinho~

— Eu te odeio mais, você sabe disso – Deixou escapar um sorriso de seus lábios, então aproveitou para dar um selinho em Brasil — Agora, me deixe trabalhar, se não eu não irei mais

—Apenas uma coisa – Pôs a coleira no menor, que antes que pudesse reclamar, o brasileiro já havia saído, Argentina então, pôs a mão na coleira em seu pescoço, mesmo nunca admitindo, gostava dela