Argentina se encontrava ao lado de Uruguai, estava a caminhar pelo território do mesmo, enquanto discutia sobre o ocorrido com Brasil na noite passada, achava aquilo muito estranho e como o uruguaio sabia bem como o império era, não achou melhor pessoa para conversar sobre o assunto
– Você, nunca percebeu nada? - Perguntou ao argentino que ficou sem entender – Brasil sofre com dupla personalidade, ele não sabe disso, e, eu creio que essa segunda personalidade, saiba de alguma forma sobre o império
– Então, isso poderia explicar o motivo dele não se lembrar de quase nada da ditadura?
– Sim, possa ser que essa segunda personalidade, não queira fazer a principal, que no caso, é o Brasil zueiro, sofrer, assim como antes sofrerá, sabe o que isso quer dizer?
– Que eu tenho uma chance de trazer o império de volta!
– Que? Não! Temos que fazer essa segunda personalidade sumir! É perigoso demais deixar uma segunda personalidade a solta!
– Por que eu faria isso? Eu quero o império de volta!
– Argentina, como um país independente, você não pode viver no passado, lembre-se o império já era! E você tem que seguir em frente! Se ele volta daqui a alguns anos ele não será o mesmo, e o que você fará? Não pode mudar o passado!
– Mas—
– Cale-se! Antes vocês não me deixavam dar opinião, agora me deixe falar! A culpa foi sua que não deu bola para ele no início, deu o golpe final, e ele morreu, ouviu? Ele M-O-R-R-E-U e não vai voltar, entenda, eu apenas estou falando a realidade
Uruguai, abraçou Argentina, que estava quase a chorar por aquelas duras palavras do amigo para si, sabia que tinha que seguir em frente, mas não conseguia esquecer o império
– O que está acontecendo aqui? - Perguntou Brasil, se aproximando deles
– N-nada! - Argentina soltou o uruguaio, que ficou levemente triste – Já estava de saída – Andou para o lado oposto que o brasileiro havia vindo
– E você? - Perguntou novamente, só que mas especialmente para Uruguai, o levantou pela gola da camisa, e foi o outro era baixinho, os pés ficaram longe do chão, assim, segurou as mãos de Brasil tentando se soltar – Olhe aqui, fique longe do meu animalzinho, eu posso não mandar mais em você, mas posso tomar facilmente seu território
– Então eu estava certo? Você realmente está de volta - Disse Uruguai sorrindo forçado – Não se preocupe, eu apenas estava a provocar a sua ira
– Parabéns, conseguiu - Soltou o uruguaio, que caiu no chão, mas ainda não tirava o sorriso do rosto – Se você dizer algo para Argentina, dizendo que eu voltei, seu nome voltará a ser Cisplatina
– Cala a boca, que eu sou maconheiro e não tenho medo de você não – Levantou-se encarando o Brasil
– Não terá medo por agora, deixe apenas eu voltar, e você terá o que temer
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Sem você - BrArg
أدب الهواةArgentina se encontrava no mesmo local, na mesma sala, no mesmo horário de sempre, havia acabado uma reunião da ONU, o mesmo ficou para arrumar os papéis, fazia sempre a mesma coisa, esperava todos saírem para que pudesse sair, era como se por algum...
