– Brasil, o que nós vamos fazer? - Perguntou Bolívia, que, era considerada irmã de Paraguai, mas, não filha de Espanha, já que a mesma era parte da Argentina, então, via o mesmo como um pai para si
– Iremos fazer uma trollagem com seu pai - Disse sorrindo, levava consigo um balde de tinta e papel higiênico, iria fazer uma "arte" no quarto do argentino, enquanto o mesmo dormia
– Mas, como vamos entrar na casa dele?
– Boa pergunta, minha cara sem água, Argentina sempre deixa a janela aberta quando vai dormir, e, consequentemente, perto da janela do quarto dele, no segundo andar, tem uma escada
– Tá mas, como ele não foi roubado até agora?
– Sabe que eu não sei - Deixou as coisas no chão, e pegou a escada, a posicionando na janela do dono da casa – Está pronta?
– Não - Respondeu com um sorriso sem graça
– Seu irmão respondeu a mesma coisa quando eu iria tortura-ló por tentar tomar Argentina de mim
– Eu achava que você não lembrava da sua época de império - Disse, fazendo o outro suar frio
– S-s-sabe e-eu apenas... Li sobre isso, e-em livros? Sim livros! - Estava visivelmente nervoso, e Bolívia obviamente percebeu isso, mas, optou por ignorar
Subiu as escadas com as coisas, mas, antes que chegasse ao topo, percebeu que Argentina estava acordado, e rapidamente pediu para Bolívia descer, afirmando que o plano tinha dado merda
– Brasil? - Questionou o menor, indo até a janela avistando ele e sua filha – E... Bolívia, o que vocês estão fazendo aqui!?
O brasileiro ficou sem saber o que fazer, até que teve uma ideia, vendo que Bolívia já estava no chão, empurrou Argentina para dentro do quarto do mesmo, e entrou pela janela, e jogou a escada para longe, para que a boliviana não pudesse subir
– O que está fazendo, Boludo?! - Perguntou irritado, Brasil apenas sorriu nervoso – Não a necessidade de mentir, eu sei que é você, império
– Ótimo, assim não tenho nada a apresentar - Desfez o sorriso, olhando sério para o argentino – Fico feliz que mesmo com dificuldade, você tenha sobrevivido esses últimos anos, animalzinho - Acariciou a bochecha do menor que apenas, bateu na mão de Brasil a afastando
– Na boa, o que você está fazendo aqui? Era para você está ao lado de Roma e Germânia, e não aqui
– Eu tenho assuntos pendentes a tratar com você
– Não, não tem, quando você morreu, deixou bem claro que não voltaria, então, por que voltar agora?!
– Não é como se eu quisesse ter voltado, esse novo país, ele é... Como eu digo... Delicado, em vários momentos ele poderia ter se desfeito, e aí que eu entro, em momentos de tensão militar, é como se ele dormisse e eu ficasse sob o controle do corpo dele
– Isso explica o motivo dele não se lembrar da ditadura, mas, por que você se escondeu de mim? - Perguntou, abraçava ambos os braços, tremendo, sentia que estava quase a chorar – Se você me amava, por que não voltou para mim!?
– Solzinho, eu nunca sei quando estarei consciente ou não - Segurou delicadamente a bochecha do outro – Eu posso nunca mais voltar, o futuro é incerto para mim, por isso que, eu não voltei para ti, seria meio injusto ficar com você, sabendo que eu, não sou eu mesmo, você não tem noção do quanto eu tive que me segurar para não ir conversar com você sobre eu ter "voltado", eu não queria iludi-ló com isso
– Se você tivesse me explicado desde o início, eu teria entendido - Segurou a mão de Brasil, que se encontrava em sua bochecha
– Não se preocupe, nesses próximos dias, ou anos, caso nada aconteça ao presidente, eu estarei por aqui, ou pelo menos, em grande parte do tempo
– E, como eu saberei que é realmente você?
– Você me reconheceu sem eu ter dito nada, tenho certeza de que não será diferente, agora - Retirou a mão da bochecha de Argentina, e pegou algo em seu bolso – Use isso amanhã, será divertido
Entregou ao menor, que quando olhou, corou de imediato
– Você é maluco!? Eu tenho reunião da Mercosul amanhã!
– Eu sei, isso tornará tudo mais divertido~
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Sem você - BrArg
أدب الهواةArgentina se encontrava no mesmo local, na mesma sala, no mesmo horário de sempre, havia acabado uma reunião da ONU, o mesmo ficou para arrumar os papéis, fazia sempre a mesma coisa, esperava todos saírem para que pudesse sair, era como se por algum...
