Capítulo 13 - Eu acredito em nós.

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Sobre os tumultos
Acima de todo o barulho
E através de toda a preocupação
Ainda ouço sua voz
...
Então me diga como viver neste mundo
Diga-me como respirar e não sentir dor
Diga-me, porque eu acredito em algo
Eu acredito em nós
...
Diga-me, quando a luz apagar
Que mesmo no escuro podemos encontrar uma saída
Diga-me agora, porque eu acredito em algo
Eu acredito em nós.

Us
James bay

Natal, eu não sei muito bem o que falar do natal, minha família e eu nunca comemoramos essa data de forma gloriosa, na maioria dos anos, apenas fazemos um jantar com a família inteira reunida - e as vezes apenas um jantar entre meus pais e eu.

Agradecemos a vinda do filho de Deus e fazemos um ótimo jantar. Meu pai e eu fazemos os biscoitos e ajudo minha mãe como posso quando se trata de cozinhar.

Os biscoitos são como uma tradição, os fazemos e deixamos ao lado da arvore junto com um copo de leite para o papai noel, mas eu sei desde os 11 anos que na verdade são para o meu pai e sua fome na madrugada.

Esse ano seriamos apenas nós três, já que meus avôs por conta da neve não conseguiram pegar o voo e Alison decidira passar o natal com sua mãe em outra cidade com a parte paterna dela. Só então contei da festa de natal na casa dos Wight, aproveitei para contar também sobre Cameron - não a verdade sobre tudo, só que não estamos namorando e que na verdade estamos nos conhecendo.

Eles pediram o número da mãe de Cameron para confirmar que não seria incômodo nós irmos a festa, pedi para Allie o número e ela imediatamente ficou feliz em saber que vou. Diferente de Cameron, que ainda acha que não irei, já que disse não querer apressar o nosso lance a um nível mais sério.

Então essa será uma bela surpresa de natal.

Para Allie comprei um vestido no qual a garota vem querendo comprar a semanas, a Jack um boné de seu time favorito. Para Nash, um kit de palhetas novas e para Verônica, minha mãe decidiu comprar um faqueiro. Para a minha mãe e o meu pai comprei algumas coisas de escritório, já que nas próximas semanas nossa casa entrará em reforma para construir o novo escritório.

Para Cameron foi mais difícil escolher, andei por todo o shopping e não achei algo que ele poderia gostar, mas assim que passei na frente de uma loja antiga, vi um disco de vinil de uma banda que ele gosta e decidi comprar. Em seu quarto tem uma prateleira cheia de discos e acho que se ele não tiver esse, ele irá gostar. O que vale é ser de coração né?

Está nevando, mas do mesmo jeito minha mãe e eu colocamos os vestidos que compramos para a comemoração e colocamos um sobretudo para chegar lá sem sentir tanto frio. Meu pai está tão arrumado quanto nós, num terno cinza escuro, uma gravata vermelha e seu cabelo extremamente arrumado para trás.

Saímos no horário programado pelo meu pai e de carro fomos para a casa de Cameron. Os minutos passados naquele carro não estavam sendo os piores da minha vida, já era de se esperar qual conversa ocuparia o silencio daquele lugar.

— Então, você não está namorando esse garoto? – meu pai pergunta mais uma vez.

— Não pai, não estou.

— Mas ele antes mesmo de te pedir em namoro quer nos conhecer? – faço que sim com um movimento de cabeça que ele vê pelo espelhinho do carro — Carol, nem eu fiz isso com você, esse garoto gosta mesmo dela.

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