Capítulo I

200 24 22
                                    

Século XIX, 1827                                                                                                                 Oito anos apóso desastre

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Século XIX, 1827

Oito anos após
o desastre.

A escuridão e a chuva intensa o acompanhavam enquanto aguardava ansiosamente, parecia que desde o dia da morte de seus pais aquele temporal o acompanha. O céu se mantinha um azul escuro quase preto, as nuvens densas impediam a visão das estrelas, todavia algumas ainda podiam ser vistas.

O menino de cabelos tão negros quanto pixe e aparência jovial se escondia no beco, apoiado na parede com sua capa de couro e vestes totalmente pretas, sentia o gelado de suas armas de metal por cima do tecido resistente de sua vestimenta. O sorriso maníaco permanecia em seu rosto, o cheiro da morte já passava por sua narina animando sua alma que no começo do dia encontrava-se depressiva; como ele gostava desse cheiro.

Era o seu horário favorito da escuridão, o qual os jovens adultos saiam de suas casas em busca de diversão e entretenimento, outros saiam pelo trabalho proibido que tinham neste horário, além dos que levantavam de suas camas quentes simplesmente com a intenção de roubar.

Mesmo com o trabalho que tinha – um hobbie na sua opinião –, o menino pálido sentia a adrenalina e felicidade correr por suas artérias, o relembrava da primeira vez que enfiou uma estaca de madeira no peito dos infernais, de como foi prazeroso ver o sangue – uma vez quente – negro escorrendo entre os seus dedos, a expressão de sofrimento, os gemidos e a cor acinzentada que a besta ia adquirindo na medida em que a morte se aproximava pela segunda vez.

Vampiros era o nome verdadeiro, entretanto sua definição muda de acordo com o local onde se encontra, são pessoas que foram mordidas no pescoço e receberam o sangue daquele que as matou, virando assim um infernal.

Não que fossem conhecidos por tal nome, somente os que tinham a função de caçá-los sabiam de tal "apelido", era uma forma mais simples de se comunicarem entre si sem anunciar aos mundanos ao seu redor que aquelas criaturas andavam lado a lado consigo. Todos sabiam de sua existência, porém anunciar bem alto de que encontravam-se naquele ambiente, daria início a um caos.

Os humanos tinham criado lendas sobre os vampiros que eram passadas de família em família, algumas vinham acompanhadas com características falsas dos vampiros, como a de que ficavam adormecidos em um caixão com um dos seus olhos abertos e sangue passando por suas narinas. Ou que eram inchados e de coloração rosada.

Na realidade, é bem simples de se identificá-los, suas peles são muito pálidas, os olhos eram de um tom de marrom rubro e ficavam vermelhos brilhantes quando uma emoção forte tomava conta de seu corpo – somente os sangue puros tinham a coloração dos olhos cem por cento vermelha –, os caninos alongados somente aparecem com a vontade do "indivíduo" ou quando seus instintos tomam conta de seu corpo – os sentimentos também fazem uma boa colaboração nessa parte –, usavam roupas elegantes e de alto valor, a aparência sempre elegante.

Noite Contra Dia // kth + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora