Laços - Supercorp

X - Ausência

Notas iniciais:
BEM não é miragem, desculpas não retiram o fato de ter demorado pra ter att, masss, me desculpem mesmo, isso serviu pra eu me conscientizar que prazos devem ser cumpridos msm quando eles não estão pré estabelecidos e não irá se reperir nas futuras fanfics. Pq sim, vcs terão mais histórias escritas por mim (espero que fiquem felizes kkk). Sem mais, boa leitura meninxs.

substantivo feminino

1. afastamento temporário de alguém do domicílio, dos lugares que frequenta etc.

3. o não comparecimento a compromisso, evento etc. no qual se é esperado.

4. tempo em que se está ausente.

5. inexistência, carência, falta.

Eu prefiro falar das flores, do que falar do amor.

Era manhã de sábado e Kara estava irritantemente de mau humor, nem sua ida a praia conseguiu tirá-la do torpor que estava sendo sua vida após a conversa uma semana atrás com Lena. E se você acredita que nada está tão ruim que não possa piorar, o fato aconteceu quando aquela manhã um entregador tocou a campainha de sua casa com um buquê de plumerias rosa-amarelo e um cartão escrito a mão.

"A primeira vez que estive em sua casa me apaixonei pelas flores que encontrei, então pesquisei sobre elas, e mais encantada fiquei quando descobri seu significado, elas simbolizam uma beleza natural, assim como significam a criação, o nascimento, o início de algo. Você é toda a beleza pura que podemos encontrar no mundo, e eu desejo que nasça algo novo em sua vida, tão bom quanto foi para mim te encontrar. Eu nunca vou te esquecer. LL".

Na lixeira da sala estava o cartão amassado, e o buquê ela colocou num canto do quarto de Alex, ela não poderia destratar as lindas flores quando elas não tinham culpa alguma de quem as mandou ser uma completa louca sem noção. Porque foi isso que Kara pensou quando terminou de ler.

Lena tinha uma ideia muito diferente de términos e isso enraiveceu Kara, porque ela não havia mentido para ela quando disse que não estava chateada, naquele momento ela não estava e até então ela sentia a mesma coisa, se sentia idiota por ter acreditado que Lena estava sendo sincera com ela em tudo que elas estavam vivendo, se sentia idiota por achar que aquela relação poderia mesmo ter dado certo.

Lena Luthor tinha sido sua maior decepção, pois de todas suas relações anteriores ela nunca tinha sentido tanto que chegasse a sufocar seu peito e transbordasse com tamanha força, ela sentia uma cachoeira de sentimentos por ela e aquele bilhete desencadeou uma série de novos sentimentos, e nenhum deles era como os anteriores.

Então ela fez o que toda pessoa faz num momento como esse faz, ligou o som, abriu a geladeira, destampou uma garrafa de cerveja e pegou o telefone. Uma hora depois ela ouviu batidas fortes na porta da frente:

- Oooi Sara!!

- Mas que porra de música melosa é essa que está tocando, garota?

- Eu preciso te mostrar uma coisa, preciso que veja como Lena Luthor é estúpida. - Ela ignorou completamente a pergunta da amiga, e a puxou para dentro fazendo ela sentar no sofá. Em seguida começou a revirar a lata de lixo.

- Ei, ei! Tudo bem que você está na fossa, mas isso é passar dos limites. - Completou enquanto Kara se empenhava na sua busca.

- ACHEI! - Ela levantou um cartão amassado em suas mãos com muito entusiasmo. - Eu recebi isso hoje de manhã! Ela teve a audácia de me mandar uma coisa dessas, mas o piorrr, você sabe qual é o pior Sara? Não não, você não sabe! Mas irei te contar, ela, ela me mandou a porra do buquê mais lindo de toda a merda da minha vida, com essa droga de cartão, com essa droga de letra.