☆ (3) meu melhor amigo

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Adriel Spellman (ex melhor amigo)

As férias tinham acabado, e começa mais um ano letivo

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As férias tinham acabado, e começa mais um ano letivo. Nesse ano o foco é dobrado, estudar mais, sair menos, estudar, estudar, estudar, e por fim estudar. Primeiro dia de aula sempre era um saco! Ver os antigos rostos e os novos era desgastante.

Minha mãe, claro não podia deixar de me sacanear me fazendo passar vergonha com ela me levando de carro até a porta do colégio, me fazendo da "beijinhos de despedidas". Minha mãe era a melhor, sempre sendo uma grande mãe protetora que ela é, e sempre será.

Ao caminha até a porta do colégio, de longe avisto Adriel, meu melhor amigo, ou era. Um dia foi. Desde a infância. Não consigo me recorda nada da minha infância sem citar esse grande retardado que me acompanha desde o útero da minha mãe.

Minha historia com Adriel, era um pouco delicada... Desde pequeno fomos grudados um no outro, sempre que podia, eu fugia para casa dele e brincávamos de tudo. Ele morava do lado da minha casa, então facilitava minha "fuga".

A melhor parte era quando eu pulava a janela com 7 anos, escalava uma arvore que ficava na frente da janela que ele sempre deixava encostada para que eu pudesse entrar.

Ele era meu refugio, sempre pude contar com ele, e ele comigo, prometemos amizades eternas. Fizemos inúmeras promessas um para o outro, proteção, carinho. Eu o amava. Não tipo amor de amizade, com ele, era mais, eu o amava de um jeito que não amava minha mãe ou meu pai. Era inexplicável.

No dia em que meus pais tiveram a primeira discussão, eu espiava o quanto minha mãe estava nervosa, e meu pai sentado no sofá, enquanto eu ficava no pé da escada com meu boneco Chucky.

Aquela cena era demais para um garoto de 8 anos presencia, me deixou triste. Lembro-me de caminha ate meu quarto, tranca a porta, colocar o chucky na minha cama, sai de fininho pela janela, e ir ate a casa de Adriel.

Dessa vez, algo tinha mudado, a janela estava fechada, estava com as luzes apagadas. Pensei que a mãe dele poderia ter tido fechado, e decidi ir procura-lo ao amanhecer.

Mas o que eu encontrei foi um casal com três filhos que estava saindo de um carro prata, logo após a chegada de um caminhão e começaram a tira moveis e colocar na casa de Adriel, eu não entendia o porquê daquilo.

Meu amigo tinha ido embora, ele tinha-me "abandonado". E tudo que ele me prometeu? Na verdade, a pior dor não foi da separação dos meus pais, e sim do dia que eu mais precisava do meu amigo, ele tinha ido embora, e me deixado, sem nem dizer adeus.

Depois de passar um grande flash-back, cai na real e voltei a caminha ate porta principal da escola. Ele estava sentado na escada, com seu caderno fazendo um desenho.

Tudo que eu mais queria, era senta ao lado dele, e poder elogiar o seu desenho, marca para sair, sermos amigos novamente. Agora que voltou será que irei aguentar vir ele sem ficar triste?

Mas, ele passou cinco anos morando fora, quando ele voltou, voltou diferente, não era mais o garoto alegre, não era mais o Adriel... Não era mais o meu amigo, meu melhor amigo.

ENTRE DOIS CORAÇÕES [ 1/2 ] *não revisado Onde histórias criam vida. Descubra agora