☆ (23) boas festas

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Em saída da escola fui para casa. Pegar o dinheiro e pedir para minha mãe me acompanha para compra, já que eu não sabia nada sobre termos ou roupa de festa. Me despedir de Scott Lala e Maísa, peguei um ônibus para ir para casa. O ônibus não passava em minha casa, mas tinha passava perto então daria para ir andando.

(Angelina: zayn?? É você?)

(Z: sim, sou eu. Quero sua ajuda mãe)

(Angelina: espera! Estou fazendo um bolo para comermos. Do que se trata?)

(Z: queria que a senhora me ajudasse a compra um terno para ir para festa da Maísa hoje a noite.)

(Angelina: terno? Nao precisa. Vai fazer suas coisas. Deixa que eu cuido disso!)

(Z: tudo bem! Vou tomar banho, e espera o bolo ficar pronto!)

Fui ao meu quarto, mas não tomei banho, não agora. Tava organizado com Maísa alguns detalhes da festa. Ela me passou todas instruções, como deveria me comporta, acena, sorri. Ela realmente se preocupava com isso e nao ia fazer desfeita para minha amiga. Não hoje, já que o dia parecia especial para ela.

Faltando duas horas para a festa começar. Tinha tomado banho e ficado de cueca no meu quarto mexendo no celular. Até que escutei leves batidas na porta.

(Z: entrar!)

Minha mãe estava feliz, entrou com um enorme saco preto, coberto por um saco para não suja ou entrar poeira. Ela se sentou ao meu lado da cama me entregou, suspirou bem fundo e começou:

(Angelina: esse terno era de seu pai.)

(Z: a senhora ainda guarda roupas do papai?)

(Angelina: Não, as que ele não levou eu dei para caridade.)

Ficamos em silêncio....

(Z: esse terno ele usou quando nos conhecemos no Cruzeiro. Ele estava tão lindo, lembro como se fosse hoje... Ele descendo a escada com esse terno com uma taça de vinho na mão, me tirou para dança, nos conhecemos. Eu tive você e ai... Você sabe o resto da história)

(Z: mãe...)

(Angelina: tudo bem! Estava guardando para sua formatura. Mas eu não sei se você vai ficar com esse corpo impecável daqui até o final do ano. E também já estava na hora de me desfazer desse passado. Não consegui jogar fora, doar, ou queima. Nada melhor do que você vesti. Toma, vou desce. O bolo já deve está pronto.)

Minha mãe saio do quarto, sentia que ela estava triste. Vesti essa roupa só iria fazer lembra o quanto ela foi feliz com o papai e que ele fez de mau para ela. Vesti terno arrumei meu cabelo e desci. Desci da escada e minha mãe logo veio me ver como estava. Desci da escada lentamente sorrindo vendo a cara de felicidade dela.

(Angelina: olha como você está lindo! Meu menininho está um homem agora! - correu até mim e me abraçou)

(Z: mãe não abraça muito forte, vai amassar!)

Sentia que ela estava guardando as lágrimas e se segurado para não chorar, foi ai que eu abracei mais apertado.

(Angelina: filho, vai amassar a roupa)

(Z: idai, Eu te amo! E obrigado por tudo!)

(Angelina: que isso filho, vai logo, vai acabar atraso. Anda. Toma aqui - ela retira a chave do carro da sua algibeira - toma cuidado ao ir e voltar dirigindo.)

(Z: certo! Te amo, tchau)

Me despedi de minha mãe, fui na garagem peguei o carro e fui a caminho a casa da Maísa. Mal entro na casa e Maísa com um microfone, parecia está fazendo um discurso. Ao me vê ela grita:

(Maísa: senhora e senhores! Não sintam inveja, meu namorado lindo e perfeito. Acabou de chegar!)

                       * pensamento *

Puta merda! Como faço para ir embora!? Eu vou matar essa garota!

(Z: olá a todos! - passei pela multidão acenando)

Maísa me chamou para subi no palco, já estava ferrado. O que mais poderia piorar! E não é que piorou! Maísa me puxou pelo braço e me beijou. O que eu ia fazer? Única saída era entrar no personagem. Já que ela queria um namorado. Ok. Ela vai ter um namorado, puxei ela pela cintura trazendo o sei corpo junto ao meu. Segundo seu pescoço enquanto devorava a boca dela. Minha boca já era rosa, mas com a ajuda do batom da Maísa tinha piorado.

Todos começaram a gritar a aplaudir. Nos soltamos e Maísa gritou:

(Maisa: pode soltar a música que hoje a festa está liberada!)

Formos para pista de dança, depois Maísa me puxou para falar com alguns dos parentes e amigos dela. Só sorria e acenava e concordava com que todos diziam. Adivinhem o que eu mais diz nessa festa... comer, comia tudo que vinha na frente. Única coisa que me motivava a ir para essa festa mesmo.

A festa estava começando a esvaziar. A pista de dança estava fazia. Restou apenas algumas pessoas bêbadas e Maísa na pista de dança, sem salto, descabelada e com a maquiagem toda borrada. Peguei meu celular e tirei uma foto e mandei para grupo

#elaVaiMeMatar! LOOOL

Estranhei, agora que deu por mim. Scott não tinha vindo pra festa, o que será que houve? Na escola tiro isso a limpo. Fui até Maísa bêbada totalmente fora de si e me despedi. Sair e voltei para casa com o carro tocando 1+1. A festa tinha sido boa, mas algo não estava indo bem.

Cheguei em casa, se a casa tiver em silêncio sinal que minha mãe estava dormindo. Já era 03: Da manhã. Passei pela sala correndo, subindo as escadas indo para meu quarto. Tirei o terno e joguei no chão liguei o registro do banheiro e tomei banho para dormi. Ao sair de cueca azul (sim, minhas cueca são todas azuis com tonalidades diferentes!)

Sai do banheiro e Igor estava novamente sentado na cadeira ao lado da janela. Eu tinha que lembrar de sempre fecha essa janela.

(Z: que droga! Quê e me matar de susto caramba?!)

(Igor: Não queria lhe assustar, desculpa.)

(Z: pouco importa. Tá fazendo o que aqui?)

(Igor: vim recompensar a noite que perdemos!)

(Z: como? - estava com a toalha sobre minha cabeça, taba enxugando meu cabelo molhado para não ficar adoentado)

Igor se levanta sem eu perceber, a toalha da minha cabeça....

(Igo: assim.)

Igor me beija.

ENTRE DOIS CORAÇÕES [ 1/2 ] *não revisado Onde histórias criam vida. Descubra agora