☆ (8) novo amigo

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Depois da escola. Todos nós nos despedimos e marcamos para comer fora mais tarde.

Voltei para casa andando, já não gostava mais de voltar andando, comecei achar um saco. Mas voltei acompanhando de Scott. Ele morava quase do lado da minha casa, então fazíamos companhias um para o outro.

Conheci o Scott dois anos depois que Adriel foi embora. Ele foi meu novo refúgio, e agora ele era meu único melhor amigo.

Com 15 anos, eu e ele formos bem mais próximos, ele vinha para minha casa para jogar comigo. Ele era mais velho que eu um ano.  E sempre quem perdia fazia algo. Não era algo proibido, eram desafios mesmo. Um dia, com alguns amigos, brincávamos do famoso jogo da garrafa. E na primeira rodada. A garrafa parou nele. Fazíamos cara de nojo, mas era regra. Se não beija, da selinho. Damos apenas um selinho e continuamos o jogo.

No dia que eu e ele decidimos beber escondidos, ele ia dormir aqui em casa mesmo, compramos bebidas alcoólicas. Sim, ficamos bêbados e loucos, lembro-me de nos dois deitados na cama trocando carinho e me lembrava de também de ter perguntando por que dele ter me dado selinho e de não ter me beijado.

Ele sorriu então avancei, e no beijamos, ficamos a noite junto. Dormimos pelados, estávamos bêbados, mas consciente do que estávamos fazendo. Tanto que isso não foi só uma vez. Ficamos inúmeras vezes. Mas eu não tinha sentimentos de "amor" por ele. Só desejo, era gostosa a sensação de ter ficado com ele na minha casa, minha mãe achava que ficávamos jogando, mas estávamos mesmo era nos conectando com nossas bocas.

Quando passamos para o segundo ano, ele começou a namora um menino era escondido, mas ele me contava tudo, se não me engano era Matheus. Eles ficaram por muito tempo, foi ai. Que de "peguetes" nos tornamos amigos, melhores. Ate hoje quando bebemos nos pegamos, mas era só brincadeira. Aquela famosa brotheragem.
Mas Scott foi meu porto seguro, ele ocupou o vazio que Adriel tinha deixado, ele se tornou presente, confiante e leal, ate hoje ele carrega no peito a promessa de está comigo o tempo todo.

Eu confiava nele para tudo, me sentia seguro, conversamos de tudo, ele me fazia bem, eu amo ele, mas tenho enorme medo de um dia ele fizer o mesmo. Eu não tinha mais forças para suporta uma perca. Ele era especial para mim. E eu era para ele. E juntos formamos  sete anos de amizades. Sete anos juntos, conquista, alegria e tristeza.

Scott era o meu mascote, sempre vinha com músicas novas, o gosto dele era bem maneiro. Tinha ótimo gosto para roupa, tinha um dom incrível não mãos, ele desenhava como um Deus. A família dele era uma típica família tradicional e como clichê, ele era a ovelha negra da família. Mas era um anjo, eu achava, ele era doce, meigo, e gentil. Ele era muito "inocente", e isso deixava mais fácil para as pessoas manipular ele, e fazia amizade com pessoas em questão de segundos, isso me irritava. Mas aceitava. Tinha ciúmes, mas aprendi a lida com isso. E hoje, se tornou o meu melhor, e único amigo.

Scott Lahey

Scott Lahey

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ENTRE DOIS CORAÇÕES [ 1/2 ] *não revisado Onde histórias criam vida. Descubra agora