Capítulo 7 - A pedra fundamental

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O ataque e subsequente luta com Ullr tinha sido uma experiência tão maluca que Anne nem ao menos se deu conta de quando o céu havia escurecido.

A noite estava carregada de nuvens, mas eram tantas estrelas que brilhavam ali que até mesmo o pouco que ficava visível lançava uma iluminação quase mágica na ilha do grande Henge.

Quando se mostrava, a lua se exibia cheia no firmamento. Quase era possível sentir uma energia vindo a partir do satélite e a pele de Anne formigava um pouco com aquilo. Olhou para os demais, se perguntando se era a única que sentia o poder ali.

Kol também olhava para a lua e foi o único que percebeu sua curiosidade. O wulfenkind sorriu e tocou sua mão de leve com a ponta de seus dedos. Aquilo fez eletricidade percorrer pelo braço dela. Gosto de como ele faz isso.

Anne, sorriu de volta e depois olhou para o fim da trilha que todos seguiam. Não tinha ideia do que os esperava no topo da colina e aquilo a assustava.

Claro, o nome daquele lugar já dava pistas bem claras, mas mesmo com tudo o que imaginou, nada poderia tê-la preparado para o que viu tão logo terminou de subir o terreno.

Quando Loki lhe disse que o Stone Henge não passava de uma cópia barata do original, ele não tinha exagerado.

— Isso é.... — Ela buscou as palavras, mas descobriu que não tinha como descrever o que seus olhos viam.

Um campo enorme se estendia até perder de vista e alguns metros à frente um grupo enorme de pedras estava disposta de forma circular, exatamente como as imagens que ela já tinha visto na internet sobre o monumento na Inglaterra.

Só que o grande Henge tinha muitas mais pedras do que sua contraparte terrena. De onde estavam, Anne imaginou que pelo menos seis anéis de pedras formavam aquela estrutura e cada uma delas devia ter cerca de vinte metros de altura!

Era impossível não imaginar que aquela construção era obra de gigantes, não tinha como um humano ter feito aquilo. Pelo menos não sem magia.

As pedras eram brancas e brilhavam em contraste com a noite, sua superfície refletia a luz da lua e das estrelas de uma forma que não poderia ser natural. Mas, dentre todas elas, uma se destacava por ser a mais alta e por, diferente de suas irmãs, ser completamente escura.

Mesmo da distância que estavam Anne podia dizer que a pedra central deveria ter algo perto dos quarenta metros e enquanto as brancas refletiam a luz, ela parecia engolí-la.

Apenas um fraco brilho azulado podia ser notado depois de observar a pedra negra com atenção.

Anne nem percebeu que tinha prendido o ar diante daquela vista. Isto que eu chamo de círculo de pedras mágico.

— Para onde foram as nuvens e a lua? — Kol perguntou, olhando para o céu, que sem cobertura, exibia um show de estrelas de tirar o fôlego.

Anne e os demais também olharam para cima e constataram que a lua cheia não estava mais lá. Mesmo sem ela, a iluminação daquele lugar continuava garantido pela incrível quantidade de estrelas.

A FILHA DO FOGO: TUDO QUEIMAOnde histórias criam vida. Descubra agora