Capítulo 3 - Uma proposta curiosa

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As coisas estavam, até aquele momento, saindo como o planejado.

Logo, Beckett deveria ter imaginado que algo terrivelmente errado estava para bater na cara deles. Estou ficando desatento, isso não pode acontecer de novo.

Se distraiu tanto enquanto conversava com Tisha que só percebeu a magia de Circe se aproximando do Naglfar quando era tarde demais.

Ainda não estava acostumado com os poderes que carregar o olho de Odin lhe proporcionava, então quando as coisas ficaram feias, só teve tempo de proteger a sua mente contra o feitiço da bruxa grega.

Para melhorar seu dia, só quem tinha sobrado para ajudá-lo a remediar aquela situação era o cachorro de estimação de sua meia irmã idiota.

E aquilo o tinha intrigado, como o wulfenkind não fora incapacitado? Sua resistência mágica milagrosa o fez observá-lo com mais atenção e foi então que notou algo novo nele.

Uma presença mágica o envolvia como uma segunda pele. Beckett sabia bem o era aquilo. Ele foi marcado e eu reconheço essa marca. O que Angrboda quer com esse aí?

Por mais curioso que estivesse, não era hora de ficar pensando naquilo. Tinha problemas mais urgentes a tratar, Circe tinha capturado Tisha e ele já tinha ouvido falar como a feiticeira grega adorava "experimentar" coisas novas em semideuses.

Precisava tirar a garota do alcance daquela maluca o mais rápido possível, salvar Anne e quem sabe até ajudar o filho de Hermes idiota no processo.

Um longo dia de trabalho o esperava. Beckett respirou fundo e lançou um olhar de esguelha na direção de Kol.

— Se você já se recuperou da pequena lição que te dei, será que podemos discutir nossas opções? — Perguntou, ao perceber que ele estava finalmente se recompondo.

Tinha maneirado na dosagem de caos que lançou na mente do wulfenkind, mas se ele fosse burro o suficiente para atacá-lo novamente, não iria se segurar mais.

— Circe? — Kol perguntou, ficando finalmente de pé. — Está falando daquela lenda grega?

— Quem diria, o lobo não é tão estúpido quanto parece. — Beckett riu. — Sim, é dessa mesma que estou falando.

— E o que ela quer com a gente? — O wulfenkind questionou, claramente irritado com ele.

Beckett deu de ombros e começou a andar na direção da floresta que cobria boa parte da ilha. A mata tinha um aspecto um tanto sombrio e com certeza não era do tipo que convidava turistas a um passeio relaxante.

Com o olho de Odin ele era capaz de ver as mudanças que a magia tinha operador na fauna. Eram coisas sutis, como o tom do verde das folhas ou mesmo como o vento as movimentava. Duvidava que mesmo o wulfenkind pudesse notar aqueles detalhes.

A FILHA DO FOGO: TUDO QUEIMAOnde histórias criam vida. Descubra agora