Capítulo XXXVIII - Nightmares come true

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O dia amanheceu frio em Nova York. Quando o despertador de Peter tocou, ele já estava acordado. Não havia pregado os olhos durante a noite. Algo o fazia sentir-se mal. Talvez fosse apenas saudade. Ele sabia que tinha que ser assim. Sabia que não havia outro jeito por enquanto, mas não conseguia evitar de sentir falta de Evie. Depois da carta que recebeu dela, a saudade pareceu aumentar ainda mais. Já havia se passado um mês. Trinta dias sem vê-la. Sem falar com ela. Sem escutar sua voz. Parker respirou fundo e levantou-se. Teria um longo dia ainda e precisava ir para a escola.

Ele se vestiu foi direto à cozinha para tomar café-da-manhã. May preparava ovos mexidos com bacon quando Peter sentou-se à mesa, ainda esfregando os olhos. O ambiente estava perfumado pelo cheiro agradável da comida. Sua a tia o encarou com preocupação, enquanto servia dois pratos com os ovos e bacon.

- Bom dia, tia May. - Disse cansado. May sentou numa cadeira de frente para o sobrinho, sem tirar os olhos do garoto.

- Não dormiu bem essa noite? - Franziu o cenho. Peter negou com a cabeça.

- Estou bem. - Forçou um sorriso amigável. - Não se preocupe. - Peter comeu um pouco do bacon e May fez o mesmo.

- Hoje vou visitar uma colega no hospital. Talvez eu chegue mais tarde. - Contou. Peter assentiu. - Mas, não se atrase para o jantar.

- Não vou me atrasar. - Sorriu. May semicerrou os olhos, nem um pouco convencida. - É sério, eu não vou me atrasar. Prometo. - Ele soltou uma risada fraca.

- Hmf!

- O que vai ter para o jantar hoje? - Perguntou curioso, após engolir um pouco do ovo mexido.

- Não se atrase e você saberá. - Respondeu por fim, mas sorriu.

Peter terminou seu café-da-manhã e seguiu direto para a escola. Ele foi andando pelo caminho. Quando chegou à escola, Parker encontrou Ned, que o cumprimentou com batidas de mãos. Os dois seguiram para a aula, que parecia se arrastar. Ele assistiu cada aula e agradeceu mentalmente quando o horário do almoço chegou. Peter estava no corredor quando reencontrou o amigo. Ainda estava com a carta que recebera de Evie nas mãos, lendo e relendo diversas vezes. Ned franziu o cenho, encarando a folha de papel nas mãos do amigo.

- O que é isso? - Perguntou curioso.

- A Evie mandou uma carta para gente. - Respondeu com um sorriso bobo, sem tirar os olhos do papel. - Ela disse que queria ter enviado uma para cada um, mas que ficou com preguiça de escrever a mesma coisa várias vezes. - Ned sorriu.

- Bem típico da Evie.

Peter assentiu.

- Ela disse que está com saudade e que nós podemos a visitar. - Continuou. - Disse também que nós adoraríamos Asgard e que você ficaria atônito de como o lugar é bonito. - Ned fez sinal para que o amigo continuasse.

- O que estão fazendo? - Mary apareceu, tomando a carta das mãos de Peter, que nem teve tempo de protestar.

- Estávamos lendo uma carta da Evie. - Ned murmurou. - Até você aparecer e atrapalhar. - Mary fez uma careta, quase mostrando a língua para Ned.

- Olá para você também, Mary. - Peter disse seco. Ela acenou com a mão, impaciente. A morena não tirava os olhos da carta.

- Bobagem sentimental. - Murmurou entediada enquanto lia a carta. - Mais bobagem sentimental. - Revirou os olhos. - Blá, blá, blá... - Resmungou. - Ai meu Deus! - Mary arregalou os olhos, sorrindo. - Ela tem um closet próprio e uma suíte no quarto. - Disse atônita.

- Sério que de tudo que você leu essa é a única parte que te interessa? - Peter perguntou incrédulo. Mary deu de ombros.

- O que foi? Eu também estou com saudade da molenga, mas sou como você que fica chorando pelos cantos igual uma manteiga derretida!

OMG! Meu Pai é um deus - 2a. TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora