Kauã⚓
Carol: Você aqui?
Fitei ela.
Eu precisava falar com ela, depois de tudo que aconteceu tenho que me resolver com a mesma.
Carol: Entra.
Entrei e logo atrás veio ela.
Me mandou sentar e sentei ao seu lado, o silêncio permaneceu, eu apenas esperei ela falar algo.
Carol: Tá, desculpa. Só estou pedindo porque se eu não pedisse você também não me pediria ou falasse algo.
Kauã: Mais do que sua obrigação...
Carol: Babaca- ri e ela também me encarando novamente.- Você tá melhor? Fiquei bastante preocupada contigo.
Kauã: Por que não foi me ver no hospital?
Carol: Você iria me expulsar.
Kauã: Realmente- sorri.- Olha, só vim porque eu sei que a gente tem algo para resolver. Não sei você, mas eu te amo pra caralho. Nunca te esqueci, fui mó trouxa em negar que ainda tinha tu no meu coração.
Carol: Tá se declarando?
Kauã: Tô.
Carol: Interessante... Fala mais, assim meu sentimentalismo da gravidez vai me afetar e vou começar a chorar.
Kauã: Vou ser direto porque eu perdi o interesse de ser romântico. Olha, volta comigo. Se eu errar eu dou a permissão para tu me matar, mas me dá uma chance.
Carol: Vai me dar comida?
Sorri assentindo.
Carol: É claro que eu aceito, nunca duvidei do meu amor por você.
Mordi o lábio e ela se aproximou de mim começando um beijo quente, mas calmo.
Peguei no seu pescoço subindo para o maxilar, puxei seu lábio e fui beijando seu rosto até seu pescoço mordendo ele.
Kauã: Nunca pensei que fosse fácil.
Carol: Não é fácil, eu que estou muito sentimental por conta da minha gravidez- falou alisando a barriga.
Kauã: E o pai? Vai assumir?
Carol: Vai, comprou tudo pra ele, vem aqui duas vezes por semana para me ver e disse que quando nascer talvez venha umas três vezes.
Kauã: Espero que vocês não se peguem no quarto do bebê.
Carol: Se quiser eu te chamo, iria ser ótimo dois gostosos me comendo- gargalhou.
Kauã: Aí eu chamo aquela Viviane.
Ela bufou levantando.
Kauã: Bora pro quarto, vou matar um pouco essa enorme saudade que eu sinto desse teu corpinho.
Ela mordeu o lábio toda safada, pegou na minha mão e levantei indo com ela até seu quarto.
Ela mora sozinha agora, a mãe morreu a alguns anos atrás. Passou a ser a Carol de sempre, dona de si mesma.
Por isso amo ela.
Subi em cima dela sentindo seu hálito ainda de menta, puxei o lábio e comecei o beijo entrando dentro dela bombeando lentamente.
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Carol: Para Kauã!- correu de mim e fui logo atrás pulando nas suas costas e caímos no chão.
Kauã: Vai cavalinho, avante.
Carol: Larga de ser retardado. Isso vai fazer mal pro meu bebê e se ele morrer eu vou dar meu completo luxo para matar você cortando cada pedacinho seu.
Kauã: Tu vai ter direito de pegar apenas um. Qual tu pegaria?
Carol: Eu pegaria dois, sua bunda pra enfiar o seu pênis no seu cu e tu sentir a dor que eu sinto quando tu come meu cu.
Kauã: Sua besteirenta.
Ela riu e levantei do chão, peguei na sua mão e puxei a mesma para levantar.
Me deitei no sofá.
Carol: Vou ver se a comida tá pronta.
Ela saiu indo para a cozinha, eu mandei mensagem para minha mãe avisando que vou passar a semana aqui com a Carol.
Diz ela que tava transando com meu pai, só ouvi os gemidos.
Tô até vendo que um baby vem aí.
Ouvi a porta bater, Carol gritou para mim abrir, fui mó irritado, odeio levantar para abrir a porta quando tô deitado.
Abri e bati de frente com um playboy metido a besta.
- Quem é você?
Kauã: Eu que te pergunto, quem é tu, rapá?
Carol: Júlio!
Júlio: Caroline, quem é esse?
Carol: Meu antigo e mais novo marido, por que? Algum problema? Veio fazer o que aqui a essa hora?
Júlio: Vim trazer as vitaminas que a médica disse que você tinha que tomar para a gestação.
Carol: Ah, obrigada, tchau- tentou fechar a porta mais ele abriu.
Júlio: Colé, tá me trocando por um traficantizinho de merda? Porra, fiz tantos planos pra gente. Que planos tu acha que ele vai te dar? Levar tiros né, ser presa...
Kauã: Olha cara, tu pode até mesmo ter prometido para ela dar casa de luxo, carros de luxo, viagens internacionais sem se preocupar com os preços e ter uma família rica e mimada. Mas pelo menos eu tô prometendo para ela o amor sincero, então não diz nada e vai embora.
Ela me olhou e sorriu, fitei ele por alguns segundos e o mesmo se afastou da gente e foi embora.
Fechei a porta e ela me beijou rapidamente.
Carol: Pela primeira vez você não surtou e partiu pra cima de alguém que te enfrentou.
Kauã: Ah, ele ia gastar muito creme e médicos para arrumar o rostinho dele depois que eu batesse nele- ela riu.
Carol: Idiota- me bateu e ri.- Vem, bora almoçar.
Peguei na mão dela e fomos para a cozinha, sentei na mesa e ela me trouxe meu prato pronto. Ela sentou do meu lado e começamos a comer, depois de comermos subimos para o quarto para dormimos pós o almoço.
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Indomável
RomanceO amor trás consequências inevitáveis. Viver o amor proibido é mágico, você aprende o certo e o errado.