• Capítulo 51 •

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Kauã⚓

Carol: Você aqui?

Fitei ela.

Eu precisava falar com ela, depois de tudo que aconteceu tenho que me resolver com  a mesma.

Carol: Entra.

Entrei e logo atrás veio ela.

Me mandou sentar e sentei ao seu lado, o silêncio permaneceu, eu apenas esperei ela falar algo.

Carol: Tá, desculpa. Só estou pedindo porque se eu não pedisse você também não me pediria ou falasse algo.

Kauã: Mais do que sua obrigação...

Carol: Babaca- ri e ela também me encarando novamente.- Você tá melhor? Fiquei bastante preocupada contigo.

Kauã: Por que não foi me ver no hospital?

Carol: Você iria me expulsar.

Kauã: Realmente- sorri.- Olha, só vim porque eu sei que a gente tem algo para resolver. Não sei você, mas eu te amo pra caralho. Nunca te esqueci, fui mó trouxa em negar que ainda tinha tu no meu coração.

Carol: Tá se declarando?

Kauã: Tô.

Carol: Interessante... Fala mais, assim meu sentimentalismo da gravidez vai me afetar e vou começar a chorar.

Kauã: Vou ser direto porque eu perdi o interesse de ser romântico. Olha, volta comigo. Se eu errar eu dou a permissão para tu me matar, mas me dá uma chance.

Carol: Vai me dar comida?

Sorri assentindo.

Carol: É claro que eu aceito, nunca duvidei do meu amor por você.

Mordi o lábio e ela se aproximou de mim começando um beijo quente, mas calmo.

Peguei no seu pescoço subindo para o maxilar, puxei seu lábio e fui beijando seu rosto até seu pescoço mordendo ele.

Kauã: Nunca pensei que fosse fácil.

Carol: Não é fácil, eu que estou muito sentimental por conta da minha gravidez- falou alisando a barriga.

Kauã: E o pai? Vai assumir?

Carol: Vai, comprou tudo pra ele, vem aqui duas vezes por semana para me ver e disse que quando nascer talvez venha umas três vezes.

Kauã: Espero que vocês não se peguem no quarto do bebê.

Carol: Se quiser eu te chamo, iria ser ótimo dois gostosos me comendo- gargalhou.

Kauã: Aí eu chamo aquela Viviane.

Ela bufou levantando.

Kauã: Bora pro quarto, vou matar um pouco essa enorme saudade que eu sinto desse teu corpinho.

Ela mordeu o lábio toda safada, pegou na minha mão e levantei indo com ela até seu quarto.

Ela mora sozinha agora, a mãe morreu a alguns anos atrás. Passou a ser a Carol de sempre, dona de si mesma.

Por isso amo ela.

Subi em cima dela sentindo seu hálito ainda de menta, puxei o lábio e comecei o beijo entrando dentro dela bombeando lentamente.

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Carol: Para Kauã!- correu de mim e fui logo atrás pulando nas suas costas e caímos no chão.

Kauã: Vai cavalinho, avante.

Carol: Larga de ser retardado. Isso vai fazer mal pro meu bebê e se ele morrer eu vou dar meu completo luxo para matar você cortando cada pedacinho seu.

Kauã: Tu vai ter direito de pegar apenas um. Qual tu pegaria?

Carol: Eu pegaria dois, sua bunda pra enfiar o seu pênis no seu cu e tu sentir a dor que eu sinto quando tu come meu cu.

Kauã: Sua besteirenta.

Ela riu e levantei do chão, peguei na sua mão e puxei a mesma para levantar.

Me deitei no sofá.

Carol: Vou ver se a comida tá pronta.

Ela saiu indo para a cozinha, eu mandei mensagem para minha mãe avisando que vou passar a semana aqui com a Carol.

Diz ela que tava transando com meu pai, só ouvi os gemidos.

Tô até vendo que um baby vem aí.

Ouvi a porta bater, Carol gritou para mim abrir, fui mó irritado, odeio levantar para abrir a porta quando tô deitado.

Abri e bati de frente com um playboy metido a besta.

- Quem é você?

Kauã: Eu que te pergunto, quem é tu, rapá?

Carol: Júlio!

Júlio: Caroline, quem é esse?

Carol: Meu antigo e mais novo marido, por que? Algum problema? Veio fazer o que aqui a essa hora?

Júlio: Vim trazer as vitaminas que a médica disse que você tinha que tomar para a gestação.

Carol: Ah, obrigada, tchau- tentou fechar a porta mais ele abriu.

Júlio: Colé, tá me trocando por um traficantizinho de merda? Porra, fiz tantos planos pra gente. Que planos tu acha que ele vai te dar? Levar tiros né, ser presa...

Kauã: Olha cara, tu pode até mesmo ter prometido para ela dar casa de luxo, carros de luxo, viagens internacionais sem se preocupar com os preços e ter uma família rica e mimada. Mas pelo menos eu tô prometendo para ela o amor sincero, então não diz nada e vai embora.

Ela me olhou e sorriu, fitei ele por alguns segundos e o mesmo se afastou da gente e foi embora.

Fechei a porta e ela me beijou rapidamente.

Carol: Pela primeira vez você não surtou e partiu pra cima de alguém que te enfrentou.

Kauã: Ah, ele ia gastar muito creme e médicos para arrumar o rostinho dele depois que eu batesse nele- ela riu.

Carol: Idiota- me bateu e ri.- Vem, bora almoçar.

Peguei na mão dela e fomos para a cozinha, sentei na mesa e ela me trouxe meu prato pronto. Ela sentou do meu lado e começamos a comer, depois de comermos subimos para o quarto para dormimos pós o almoço.

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