Depois de uma noite insuportável com a "festa de inauguração" de Rayane, a mesma decidirá convocar uma reunião na casa Branca. Lá estavam as três moças, sentadas no Jardim tomando chá.
Rayane: Senhoritas, imagino que estejam se perguntando o porquê de reuní-las aqui. -disse de pé para para as duas moças que aguardavam de sombrancelhas erguidas tomando chá
Mari: Que palhaçada é essa agora? -perguntou ainda de sombrancelhas erguidas para Rayane
Saphira: Espero que seja uma bem divertida, porque se tem algo tedioso garotas...- suspirou -...é tomar chá.
Rayane: Escutem, eu entendi o que esta acontecendo aqui.
Mari: E que porra é que ta acontecendo aqui? -perguntou tentando fingir uma falsa paciência. Saphira seguia tomando seu chá e escutando, com um olhar distante dali.
Rayane: É assim... - começou, ss sentando de frente para as moças - Eles nos vendem essa ideia de sonho aqui, o sonho Wernelyan, eu já ouvi os empregados falarem. A ideia é passar esse sentimento de poder e inclusão da forma mais romântica possível, por exemplo, os jantares a mesa, as decorações dos quartos, essa coisa de morar junto mesmo sendo so um contrato, essa parada de baile e todas as palavras bonitas que eu tenho certeza que vocês também ouviram...- disse gesticulando. Nessa hora Maria se lembrou da conversa: Eu quero que saibam que você é minha, e quero que você saiba que você vale isso... Isso e muito mais. - Onde quero chegar é: Eles vendem essa ideia de vida perfeita ao lado deles e de liberdade, quando na verdade so estamos vivendo um pesadelo... Presas.
Mari: Por que fariam isso? - perguntou séria
Rayane: Porque tem uma ideia maior atrás disso, eu so não sei que ideia é essa. Vamos usar do fato de que eles não sabem que nos já sacamos para tentar descobrir, pode ser? Mais teríamos que fingir que caímos, que estamos nos apaixonando e vivendo um sonho. -concluiu encarando elas.
E todas elas se encararam brevemente, como que em uma pergunta do tipo: O que a gente tem a perder, não é mesmo?
Em seguida todas deram as mãos, apertando brevemente, o lema era esse, ninguém soltaria a mão de ninguém e juntas elas iriam descobrir.**
Por fim chegara o tão esperado dia... Elas começariam a trabalhar na Wernelyan enterprise. Cada uma com seu projeto montado, prontas para ir lá e trabalharem.
Rayane já montara uma força tarefa para resolver a parte jurídica da empresa e simultaneamente uma equipe para abrir ao comércio a mão de obra dela (o que rendera uma boa grana tanto para a empresa, tanto para si mesma, já que tirava boa parte do lucro pra si).Saphira seguia no mesmo patamar, vestindo a mais alta elite de Manhatan. Pessoas vinham de outros estados, cidades, países. Tudo para provar uma peça dela. Seu ateliê seguia a pleno vapor, ela ganhara nome e poder no mercado da moda.
Maria quebrava a cabeça tentando conciliar a sua culinária com a que a empresa patrocinava. A empresa patrocinava as comidas dali, haviam investimentos para o ramo do fast food de todo o país. A Wernelyan enterprise investia sua renda e sua mão de obra a troco de propagandas e patrocínio, o que não era errado mais estava estagnando o valor de investimentos com o valor de lucros adquiridos. Maria não comprava essa ideia de fast food e de patrocínio, ela estava ali para fazer o seu próprio negócio, do seu próprio jeito. Ela nascera e crescera na França, acostumada com as delícias que tinha acesso lá, tudo o que estavam propondo era que ela abdicasse de sua arte para comprar a ideia barata de fast food. Pro inferno com o fast food dali, ela iria arranjar um jeito de fazer seu trabalho sem se vender as idéias falidas daquele lugar.
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teanside_ Efeito dominó
AcakIsso não era uma história dramática, mais como reunir Nova York, sexo, bebidas e familia em algo não dramático? E como em uma pilha de dominós, a primeira peça a cair leva todas as outras ao chão. Senhoras e Senhores, bem vindos a Efeito dominó