Louie Oliver
Decidido a mudar de vida saí da França e optei por recomeçar no Brasil desde muito novo eu sempre fui apaixonado por músicas aprendi a tocar vários instrumentos ainda criança só de ouvir alguém tocando. Minha mãe dizia que eu era autodidata sempre que me via atento alguma coisa ela chegava perto de mim e dizia mon petit tresor ( meu pequeno tesouro). Ela era muito carinhosa e conselheira, quando eu disse que estava apaixonado ela vibrou e disse que queria conhecer a mulher de sorte que tinha roubado meu coração.
Levei Amelie em casa e percebi pelo semblante da minha mãe que ela não
tinha gostado muito de Amelie, mas como era muito educada a tratou muito
bem, sempre dizendo que Amelie tinha tirado a sorte grande, pois eu era o
francês dos sonhos de qualquer mulher.
Logo fizemos um ano de namoro eu resolvi pedir Amelie em casamento, eu já
era formado e tinha minha própria escola de música. Embora Amelie ainda
estivesse concluindo a faculdade, mas eu já pensava em casamento ela era
estudante de moda amava esse mundo, sempre era convidada para festas e
vivia rodeada de pessoas a maioria homens. Eu não gostava muito, mas ela
sempre dizia que fazia parte. Em uma noite fria enquanto passeávamos de mãos dadas pelas ruas de Paris a pedi em casamento me ajoelhei em sua frente no momento ficou parada me olhando sem acreditar, mas depois sorriu disse que eu era um louco e disse sim, logo em seguida fomos para o seu apartamento e ficamos a noite toda acordados fazendo altos planos para
nossas vidas. Amelie era a mulher da minha vida quando eu a conheci ela
tinha acabado de terminar um relacionamento primeiro nos tornamos amigos, não sei por que mais a maioria das mulheres na faculdade não gostava delapor isso ela tinha mais amigos homens, tinha o dom de cativar amizades, era muito alegre e sempre fazia todos rirem de algo.
Saí pela manhã deixei um bilhete Amelie dormia tranquilamente e eu não quis acorda-la segui para minha casa já estava quase na hora de abrir a escola. Trabalhei a tarde toda assim que já ia saindo liguei para ela que não atendeu, mas logo em seguida mandou mensagem dizendo que estava na faculdade e que depois tinha uma festa para ir, sempre com a desculpa de fazer contatos com o meio da moda, eu não questionei embora quisesse muito. No outro dia era sábado e a escola só funcionava até o meio dia, resolvi fazer-lhe uma surpresa passaria em seu apartamento antes passei na padaria comprei pão e flores. Andava assobiando pela rua parecendo um adolescente apaixonado, estava feliz em breve me casaria e teria minha própria família.
Como o porteiro já me conhecia liberou minha entrada, mas me olhou estranho. Não questionei peguei o elevador sentindo meu coração acelerar eu não era de me importar com essas coisas, mas me senti estranho. Ia tocar a campainha, mas a porta estava entreaberta achei estranho, Amelie era muito cuidadosa com sua segurança, empurrei com força imaginando que alguém tivesse arrombado
a porta e tinha feito algum mal a ela fui direto para o quarto, mas a cena que
vi fez meu mundo desmoronar, tudo que eu acreditava em relação ao amor foi destruído em poucos segundos. Minha noiva estava em cima de um homem e ele segurava sua cintura com força, forcei meus olhos para ver
melhor, não podia ser imaginação aquilo, a mulher que eu pedi em casamento
estava nos braços de outro e estava gostando, não era possível. Sim era possível. Com uma força fora do normal gritei.
— O que está acontecendo aqui? Amelie?
Ela se virou rapidamente.
— Mon petit, mon amour. Louie não é nada disto que está vendo. Saiu de
cima do homem. Era a pior cena que eu tinha visto na vida.
Como não era? Eu estava ficando louco? Fui em direção do cara o e soquei
seu rosto eu estava com raiva e tinha que descontar em alguém, e eu não era
homem de bater em mulher. Ele saiu juntando as roupas do chão e sumiu do quarto só escutei a porta batendo, era um daqueles caras que Amelie dizia ser seu amigo, como eu nunca percebi isto? Amelie olhou para mim com os olhos banhados em lágrimas. Mas eu não era de voltar atrás nas minhas decisões.
— Mon amour pardon. — com a voz baixa me pedia perdão. Levantou de
onde estava sentada na beirada da cama cobriu seu corpo nu com o lençol e
veio na minha direção.
Eu levantei minha mão dizendo para ela parar, ela
parou e ficou me olhando soltando soluços altos. Apenas joguei as flores no
chão e caminhei até a saída.
— Louie, por favor, espera querido vamos conversar, eu errei. Mon amour
me perdoa, Je t’aime (eu te amo). Parei de andar me virei e disse.
— Você não sabe o que é amar, Amelie. Não gaste suas palavras falando sobre o amor. Era o fim, eu não perdoaria Amelie nunca. E nem voltaria a amar mulher alguma, jamais.***
Olá meninas que leem o que eu escrevo. Trouxe o prólogo de Um francês em minha vida. Espero que gostem e entendam um pouco do Louie!
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Um Francês Em Minha Vida. Spin-off de Mais Uma Chance Para Amar
Romance*Apenas 4 capítulos de degustação, o livro está completo na amazon* Aos cinco anos de idade Clara Lacerda perdeu a mãe, passando a ser criada pelo pai e tendo como exemplo, não só na vida, mas também no amor, o irmão mais velho. Desde cedo aprendeu...