Capítulo 1

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                        Clara

Dizem que quando encontramos alguém especial nosso coração bate muito rápido. Naquela noite em que eu conheci Louie eu estava completamente
cansada de tudo, do meu chefe do meu pai me tratar como se eu fosse uma adolescente quando na verdade eu já era adulta e dona do meu próprio nariz,
no momento em que fomos apresentados todo o cansaço do meu corpo sumiu e deu lugar a pequenos arrepios na espinha que há muito tempo eu não sentia. Assim que falou comigo com seu belo sotaque percebi que era francês, seu timbre de voz é de um rouco muito sexy de deixar qualquer mulher com as pernas bambas, seus cabelos loiros quando caem em sua testa você sente vontade de passar a mão e arrumar, seus lábios carnudos que de vez enquanto ele passa a língua, mas é tudo esporádico, ele não imagina o quão gostoso fica.
Quando me chamou de ma chérie eu me senti tão especial, mas eu sei que é só o seu jeito de falar, trata Dorothy da mesma maneira, porém quando seus olhos azuis fixaram nos meus e eu notei um pequeno desejo quando ele me
olhou. Pode até parecerem coisas da minha cabeça, mas ele sentiu a mesma coisa que eu, ele se sentiu atraído não é a toa que toda vez que nos encontramos ele foge de mim e desconversa sempre que eu tento puxar assunto. Nunca fui o tipo de mulher que fica esperando o homem tomar a iniciativa, se eu quero algo e sinto que a outra parte também quer, porque não
eu tomar a decisão?

Quando Dorothy minha cunhada me deu a chance de trabalhar com ela, e ser a secretária na escola de música dela e de Louie ali eu vi a possibilidade de me
aproximar dele e desvendar seus mistérios nunca pensei que fosse me apaixonar pelo trabalho tanto quanto me apaixonei pelo projeto cantando sonhos que Dorothy está realizando, ela e Louie dão aulas para crianças carentes, e eu
ajudo fazendo as inscrições de cada criança, cada dia mais eu vejo o quanto meu irmão Dante acertou se dando mais uma chance casando com essa
mulher generosa, Dorothy tem o coração enorme que não se preocupa e não mede esforços para ajudar cada família do seu projeto. Até meus sobrinhos
Luka e Louise frequentam as aulas e veem de perto que a vida não é um mar de rosas, quando eu era pequena meu pai sempre dizia para eu dar valor às
pequenas coisas da vida, pois tem crianças que não tinha nada.

O telefone tocou e rapidamente eu atendi.

— Boa tarde, escola de músicas e projetos social cantando sonhos, pois não?

— Clara ma cherie preciso que você remarque minhas aulas de hoje, não poderei comparecer à tarde para as aulas, peço que também avise aos alunos.
Era o Louie e a voz dele não estava nada boa durante esses anos trabalhando aqui eu já consegui detectar se a voz dele está normal ou não.

— Tudo bem Louie, mas aconteceu alguma coisa?

— perguntei sem deixar transparecer preocupação demais na minha voz, eu já tinha prometido para mim que deixaria as coisas acontecerem naturalmente entre a gente. Mas
Louie era o tipo de homem que me fazia perder o juízo e minhas promessas ser descumpridas.

— Não se preocupe mon petit, não é nada de mais, obrigada.

Desligou e eu não consegui mais pensar em nada há não ser nele. Bufei abri sua agenda e desmarquei as aulas em seguida enviei e-mail avisando aos alunos. Por volta das cinco a escola estava vazia e eu aproveitei que Dorothy estava aqui e fui para casa, eu já estava morando só na casa que era do Dante, papai reclamou a
beça, mas Dalva deu um jeitinho de fazê-lo aceitar minha mudança. Eu não era mais uma garota de vinte anos, já tinha mais de trinta e já passei da
idade de ter um pai no meu encalço. Mas sempre que sentia falta do seu carinho corria para os seus braços, não tive carinho de mãe e não tenho muitas memórias dela.

Cheguei em casa por volta das seis e minha gatinha começou a miar pedindo colo, era minha única companhia fiz carinho nela e subi para um banho. Já tinha colocado o roupão e terminava de pentear meus cabelos quando a campainha tocou, eu não estava esperando ninguém desci as escadas e olhei no olho mágico lutei um pouco para abrir a porta, assim que abri olhei para o
belo homem parado a minha porta me comendo com os olhos seus lábios abriram devagar e ele lambeu como de costume, eu ia perguntar o que ele fazia na minha casa àquela hora, pois não tínhamos combinamos nada e na minha cabeça eu já tinha decidido que eu não iria mais ceder a nenhuma investida de Louie, mas seus braços me agarraram e minhas costas bateram na
parede com força seu corpo duro e forte me prendeu como se eu fosse algum tipo de presa indefesa. Olhei para ele que respirava com dificuldades sua ereção cutucava minha barriga e eu já estava úmida pronta para ele. Louie tinha total controle sobre meu corpo, e eu me odiava por isso.

Um Francês Em Minha Vida. Spin-off de Mais Uma Chance Para AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora