Capítulo 17 - Azrael!

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A fuga seria a melhor opção naquele momento.

A fuga dos problemas, das mentiras, dos sentimentos e tudo que envolvia Hanville.

Harry naquela madrugada, começava a negar a ele mesmo sobre a sua graça.

Ele passou horas, deitado na cama olhando para a ponta da espada de Miguel, enquanto suas mãos se iluminavam e os objetos planavam pelo o ar.

Harry se questionava também sobre a profecia que Uriel havia mencionado, assim como também sentia dúvidas em relação aos seus sentimentos sobre Louis.

Jonah naquela madrugada também não  conseguia dormir, entanto que podia sentir o perfume exalado por Harry adentrar o seu quarto, por debaixo da porta.

Por mais que a noite tivesse sido uma grande distração, Jonah ainda mantinha vivo dentro de si o sentimento de vingança pela a morte de sua avó.

Para Daniel, aquela madrugada lhe causaria algo novo, por mais que seu encontro tivesse sido incrível e que agora teria Verônica finalmente ao seu lado, mas em sua casa algo lhe esperava.

Em seu quarto, Daniel pode ver os seus moveis coberto por sangue escuro e espesso e uma marca de mão em seu espelho.

Daniel balançava a cabeça assustado, tudo aquilo estava saindo de seu controle.

Irritado, ele foi até a sua cama e arrancou sua coberta suja com sangue e gritou de ódio, enquanto seu corpo se sujava.

A cada passo que Daniel dava dentro do quarto, seus pés grudavam ao chão, pregando ao sangue.

Sua respiração ofegante e os seus gritos, lhe causaram ainda mais aflição.

Daniel desviou seus olhos para o espelho, foi quando ele viu sua imagem refletida coberta por sangue e grandes buracos no lugar de seus olhos que sangravam e escorriam até a sua boca.

Pegando um de seus troféus, ele o jogou com raiva em direção ao espelho, enquanto gritava, deixando o espelho em pedaços.

O Sr. Geller abriu desesperado a porta do quarto de Daniel e o viu tremendo encostado na parede de cabeça baixa abraçando as próprias pernas.

- Daniel? - Sussurrou seu pai, olhando para Daniel que era iluminado pela a luz que atravessava sua janela.

- Filho, tá tudo bem? - Perguntava mais uma vez, se aproximando dele lentamente, usando seu roupão.

- eu não sou um monstro, eu não sou um monstro, eu não sou um monstro! - Sussurrava Daniel repetidamente, até que seu pai finalmente chegou até ele e o segurou, olhando em seus olhos e respirando fundo.

- Daniel, fala comigo! - Disse o Sr. Geller, enquanto Daniel abria os olhos marejados e olhava para o seu pai e logo em seguida para o seu quarto.

Não havia uma gota de sangue naquele lugar, a não ser um espelho quebrado no canto, onde Daniel pôde ver o seu reflexo em um dos cacos ainda na armação do espelho e vendo que seus olhos estavam normais.

Daniel ainda em choque, sente seu pai o abraçando forte, um abraço no qual ele não sentia a anos.

Porém, acima da lareira da grande sala, uma foto de Daniel no porta retrato, tinha seus olhos queimados, enquanto os dedos em ossos e sujos de sangue de Ian passavam por cima da fotografia.

Porém, não era só eles que passariam a noite em claro, pois para Corbin, as coisas começavam a ficar mais difíceis, afinal ele era o único que transitava, entre a casa dos Blake's, a vida com Harry e na invocação de Zoe.

Ao entrar na casa, Corbin trancou a porta e colocou as chaves em uma dos potes grandes em cima de um aparador.

Ele respirou fundo e se virou em direção a sala, foi quando ele deu de cara com Azrael, o Anjo da Morte.

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